É extremamente vergonhoso.
O partido que prometia dar uma grande lição de moral e transparência no Brasil, o Partido Social Liberal (PSL), um dos maiores vencedores das eleições de 2018, está se manchando gravemente.
Não bastassem as brigas internas, o caso de Fabrício Queiroz envolvido com Flávio Bolsonaro, as corrupções do próprio presidente Jair e uma série de incidentes ridículos ligados direta ou indiretamente ao bolsonarismo, mais um incidente veio à tona.
As denúncias foram na semana passada, quando se revelou que candidatos "laranjas" do PSL recebiam dinheiro do fundo partidário para favorecer outras candidaturas.
Um dos três nomes beneficiados pelo fundo foi o da candidata derrotada a deputada federal e secretária do PSL em Pernambuco, Maria de Loures Paixão.
Ela foi a terceira maior beneficiada pelas verbas do partido, com um valor recebido de R$ 400 mil, que supera o próprio Jair Bolsonaro, que aparentemente não recebeu verbas do fundo do PSL, tendo recebido recursos de campanha vindos de outras fontes.
Os outros dois são o presidente do PSL, Luciano Bivar, que recebeu R$ 1 milhão da verba partidária, e Delegado Waldir (Waldir Soares de Oliveira), líder do partido na Câmara Federal, com R$ 420 mil.
Há outros candidatos laranjas que não chegaram a ser eleitos e alimentaram campanhas de outros.
Isso tudo revela o quanto é surreal o quadro político que se desenhou no haloween eleitoral de 28 de outubro passado.
Foi uma farra de laranjada - Fabrício Queiroz que o diga - que pelo jeito deve causar uma grande disenteria, atingindo o estômago do PSL.
E tudo isso, em apenas um mês e alguns dias após a chegada de Jair Bolsonaro ao poder, que até agora não trouxe uma melhoria sequer para a vida dos brasileiros.
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