ÔNIBUS EXECUTIVO ATINGIDO POR QUEDA DE ÁRVORE E DESLIZAMENTO DE TERRA, NA AVENIDA NIEMEYER, NO RIO DE JANEIRO, MATANDO DUAS PESSOAS.
Vergonha. Muita vergonha.
Na última segunda-feira, andei em Niterói, na Av. Sete de Setembro, e só num pequeno trecho do quarteirão entre a Rua Santa Rosa e a Rua Geraldo Martins, vi, pelo menos, cinco pessoas fumando.
Pura imprudência e arrogância de gente que pode morrer amanhã, inalando alegres uns cigarrinhos que contêm muitos poluentes e até veneno de rato.
Dias atrás, vi árvores aos montes com ervas de passarinho. Fracas ou mortas, árvores não conseguem fazer a fotossíntese necessária para renovar o oxigênio e amenizar o calor.
Pior: as árvores, nessas condições, podem, na ocasião de um vendaval, caírem sobre carros, causando prejuízos a seus donos.
Ontem ocorreu um grande temporal no Grande Rio, que matou seis pessoas.
Duas delas num ônibus executivo que, passando pela Av. Niemeyer, no Vidigal, foi atingido por um deslizamento que fez também uma árvore cair.
O ônibus ficou muito destruído. As buscas por vítimas foram demoradas.
Houve também deslizamento que atingiu casas em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste, onde também houve mortos.
O teto de um shopping do Leblon caiu e seu estacionamento ficou alagado.
No Hotel Sheraton, em São Conrado, também houve alagamento.
Mais uma vez, a problemática Ciclovia Tim Maia sofreu uma queda.
Várias árvores caíram. Um barco que estava na Baía da Guanabara foi arrastado até a Praia de Icaraí, em Niterói.
Raios também caíram na paisagem do Grande Rio.
Isso é reflexo do calor intenso. E mostra o lado trágico do Rio 40 Graus, ingenuamente visto com glamour pelos cariocas e fluminenses.
O Rio de Janeiro, preso em retrocessos e pragmatismos, está vivendo seu inferno astral.
O Estado hoje é um dos mais provincianos do Brasil e leva às últimas consequências a decadência social que atinge todo o Sul / Sudeste.
O Rio de Janeiro paga preço caro com esse provincianismo, com a eleição de políticos reacionários, sobretudo para o Legislativo nacional, influindo nos retrocessos político-econômicos de todo o Brasil.
Paga caro por ser reduto de cyberbullying, porque a maioria dos jovens intolerantes com a opinião divergente vêm do Rio de Janeiro.
Paga caro pela pistolagem representada por milicianos, transformando Marielle Franco em mártir e trazendo insegurança para as noites cariocas.
Paga caro pela cultura que acolhe a bregalização ou se aprisiona no hit-parade, mesmo o roqueiro, fazendo com que as pessoas fiquem ouvindo as mesmas músicas já surradas e repetidas à exaustão.
Paga caro pelo conservadorismo político, pela acomodação aos próprios problemas, pela falta de logística para abastecer produtos nos mercados, pelos caminhões de lixo fedorentos.
Paga caro também pelo fanatismo dos torcedores de futebol, que usam esse hobby como uma moeda social para "comprar" amigos. Torcer por futebol vira pretexto até para assédio moral no trabalho, pasmem.
E o Rio de Janeiro paga caro também pela morosidade de Niterói, cujas pessoas parecem bonecos de corda, esperando que alguém lhes diga o que devem fazer para melhorar de vida.
E fumantes, ervas de passarinho e desmatadores transformam o ambiente do Rio de Janeiro um inferno, durante o verão.
Daí os dois extremos: dias que parecem saunas, que antecipam temporais com muitas trovoadas, e se sucedem com dias estranhamente frios.
Todo verão carioca e fluminense é aquela tragédia: deslizamentos, estragos, mortos, feridos, desabrigados, gente ilhada.
Realmente o Rio 40 Graus precisa deixar de ser visto como glamour.
Rio 40 Graus não são praias lotadas da Zona Sul. São tempestades, raios, deslizamentos de terras, estragos e mortes.
O lado trágico do Rio 40 Graus é uma realidade. Só falta o reconhecimento das pessoas a esse drama.
Vergonha. Muita vergonha.
Na última segunda-feira, andei em Niterói, na Av. Sete de Setembro, e só num pequeno trecho do quarteirão entre a Rua Santa Rosa e a Rua Geraldo Martins, vi, pelo menos, cinco pessoas fumando.
Pura imprudência e arrogância de gente que pode morrer amanhã, inalando alegres uns cigarrinhos que contêm muitos poluentes e até veneno de rato.
Dias atrás, vi árvores aos montes com ervas de passarinho. Fracas ou mortas, árvores não conseguem fazer a fotossíntese necessária para renovar o oxigênio e amenizar o calor.
Pior: as árvores, nessas condições, podem, na ocasião de um vendaval, caírem sobre carros, causando prejuízos a seus donos.
Ontem ocorreu um grande temporal no Grande Rio, que matou seis pessoas.
Duas delas num ônibus executivo que, passando pela Av. Niemeyer, no Vidigal, foi atingido por um deslizamento que fez também uma árvore cair.
O ônibus ficou muito destruído. As buscas por vítimas foram demoradas.
Houve também deslizamento que atingiu casas em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste, onde também houve mortos.
O teto de um shopping do Leblon caiu e seu estacionamento ficou alagado.
No Hotel Sheraton, em São Conrado, também houve alagamento.
Mais uma vez, a problemática Ciclovia Tim Maia sofreu uma queda.
Várias árvores caíram. Um barco que estava na Baía da Guanabara foi arrastado até a Praia de Icaraí, em Niterói.
Raios também caíram na paisagem do Grande Rio.
Isso é reflexo do calor intenso. E mostra o lado trágico do Rio 40 Graus, ingenuamente visto com glamour pelos cariocas e fluminenses.
O Rio de Janeiro, preso em retrocessos e pragmatismos, está vivendo seu inferno astral.
O Estado hoje é um dos mais provincianos do Brasil e leva às últimas consequências a decadência social que atinge todo o Sul / Sudeste.
O Rio de Janeiro paga preço caro com esse provincianismo, com a eleição de políticos reacionários, sobretudo para o Legislativo nacional, influindo nos retrocessos político-econômicos de todo o Brasil.
Paga caro por ser reduto de cyberbullying, porque a maioria dos jovens intolerantes com a opinião divergente vêm do Rio de Janeiro.
Paga caro pela pistolagem representada por milicianos, transformando Marielle Franco em mártir e trazendo insegurança para as noites cariocas.
Paga caro pela cultura que acolhe a bregalização ou se aprisiona no hit-parade, mesmo o roqueiro, fazendo com que as pessoas fiquem ouvindo as mesmas músicas já surradas e repetidas à exaustão.
Paga caro pelo conservadorismo político, pela acomodação aos próprios problemas, pela falta de logística para abastecer produtos nos mercados, pelos caminhões de lixo fedorentos.
Paga caro também pelo fanatismo dos torcedores de futebol, que usam esse hobby como uma moeda social para "comprar" amigos. Torcer por futebol vira pretexto até para assédio moral no trabalho, pasmem.
E o Rio de Janeiro paga caro também pela morosidade de Niterói, cujas pessoas parecem bonecos de corda, esperando que alguém lhes diga o que devem fazer para melhorar de vida.
E fumantes, ervas de passarinho e desmatadores transformam o ambiente do Rio de Janeiro um inferno, durante o verão.
Daí os dois extremos: dias que parecem saunas, que antecipam temporais com muitas trovoadas, e se sucedem com dias estranhamente frios.
Todo verão carioca e fluminense é aquela tragédia: deslizamentos, estragos, mortos, feridos, desabrigados, gente ilhada.
Realmente o Rio 40 Graus precisa deixar de ser visto como glamour.
Rio 40 Graus não são praias lotadas da Zona Sul. São tempestades, raios, deslizamentos de terras, estragos e mortes.
O lado trágico do Rio 40 Graus é uma realidade. Só falta o reconhecimento das pessoas a esse drama.
Comentários
Postar um comentário