RUA ELÍSIO SODRÉ, DE SANTA ISABEL, EM SÃO GONÇALO, COM PISTA INTRANSITÁVEL.
O descaso político e o silêncio dos setores de opinião pública mais influentes transforma os entornos de Niterói e São Gonçalo em áreas degradantes.
Até que denúncias sobre o retrato do abandono dos bairros envolvidos aparecem na mídia.
Ruas sem asfalto, com lama e pedras, falta de infraestrutura, de iluminação, e passarelas, quando existem, são velhas e inseguras, e perigosas durante a noite, mediante a escuridão.
Mais um exemplo ocorre que é a Rua Elísio Sodré, em Santa Isabel, São Gonçalo, que o leitor Eduardo de Almeida relatou em queixa divulgada no jornal O Fluminense.
"Os moradores que tem carro são obrigados e precisam dar uma volta inteira no bairro, pois subir de carro a rua onde se mora fica muito difícil e pode danificar o veículo".
Há muitas e muitas queixas, muitos e muitos problemas, e só as elites é que acham o maior barato ter problemas. Até porque não são elas que vivem esses transtornos, não é mesmo?
Os jornalistas de press release, que estão na Internet e que, em Niterói, soam como correspondentes da Rua Coronel Moreira César, em Icaraí, só noticiam problemas de longe quando aparecem em comunidades de ponta nas redes sociais ou alguma fonte de maior visibilidade.
Eles "admitem" que bairros ao redor da RJ-106 de Niterói e São Gonçalo "possuem muitos problemas", mas agem como se não fossem com eles.
Mas jornalista é assim. Ele não pode pensar num problema na medida de suas experiências pessoais, precisa ver o problema como se fosse uma pessoa que lhe é distante.
Eu não moro em Várzea das Moças nem no Rio do Ouro, mas acho um grande absurdo não haver uma avenida própria e direta entre os dois bairros.
Assim como os buracos e pedras da Rua Elísio Sodré, em Santa Isabel, obrigam os veículos a dar uma volta inteira no bairro gonçalense para chegar às respectivas residências, em Várzea das Moças se dá uma volta inteira para ir a Tribobó.
A condição de "avenida de bairro" que a rodovia estadual RJ-106 acumula quando envolve os dois bairros niteroienses é um problema cuja indiferença generalizada envergonha, e muito.
Afinal, os niteroienses se esquecem que a RJ-106 não é uma "avenida" só deles. Ela envolve uma série de municípios, vários deles muito distantes de Niterói.
A falta de avenida própria ligando Várzea das Moças e Rio do Ouro envolve problemas que incluem mobilidade urbana, economia e turismo.
Falar numa nova avenida para esses dois bairros é bem mais do que uma questão da pessoa ter que ir para a casa de parentes tirar férias.
Isso envolve um trânsito de veículos que se desloca de Tribobó para a Região dos Lagos.
Seria ingênuo que todo o tráfego da Região dos Lagos tenha que ir pela BR-101, via Manilha, ou pela RJ-104, via Laranjal, para ir para Niterói.
A nova avenida aliviaria o trânsito da RJ-106 e daria maior fluência para o tráfego.
Espera-se que o prefeito Rodrigo Neves, depois de concluir a via Transoceânica, possa pensar numa nova avenida ligando Rio do Ouro e Várzea das Moças sem precisar passar pela RJ-106.
Afinal, é um problema que representa sobreposição de funções de uma rodovia estadual que, num determinado trecho, acumula para si a condição de avenida de bairro.
Em circunstâncias normais, se os técnicos do DER-RJ tivessem um pouco mais de visão estratégica, teriam cobrado da Prefeitura de Niterói a construção de uma avenida própria ligando os dois bairros.
O DER-RJ, no entanto, não se incomoda com a sobreposição de funções da RJ-106 e creio até que tenham uma desculpa em tecniquês para não se construir a referida nova avenida.
Além do DER, há também aquela ideia idiota de que "Várzea das Moças e Rio do Ouro não precisam de avenida nova, porque já têm a RJ-106".
Isso porque o problema está justamente porque os dois bairros "têm a RJ-106". Fora ela, duas ruas carroçáveis onde mal dá para passar dois carros em sentidos diferentes.
É necessário um plano estratégico de urbanização do entorno da RJ-106.
Implantação de nova iluminação, infraestrutura, construção de mergulhões nas saídas de Várzea das Moças, Rio do Ouro e Paciência, construção de nova avenida ligando Várzea das Moças e Rio do Ouro.
Essa nova avenida tem área sugerida: da saída da Rod. RJ-100 (Rod. Pref. João Sampaio, antiga Estrada Velha de Maricá) à esquina com a Rua Jean Valenteau Moulliac.
Vi no Google Earth que há uma área onde não precisa demolir muitas casas. E lembremos de indenizar justamente os proprietários dos imóveis envolvidos.
Isso é mobilidade urbana. E a relevância deste caso envolve a Região Oceânica, e certamente a nova avenida Rio do Ouro-Várzea das Moças (sem passar pela RJ-106) fará parte da urbanização que esta região litorânea de Niterói está sofrendo.
O descaso político e o silêncio dos setores de opinião pública mais influentes transforma os entornos de Niterói e São Gonçalo em áreas degradantes.
Até que denúncias sobre o retrato do abandono dos bairros envolvidos aparecem na mídia.
Ruas sem asfalto, com lama e pedras, falta de infraestrutura, de iluminação, e passarelas, quando existem, são velhas e inseguras, e perigosas durante a noite, mediante a escuridão.
Mais um exemplo ocorre que é a Rua Elísio Sodré, em Santa Isabel, São Gonçalo, que o leitor Eduardo de Almeida relatou em queixa divulgada no jornal O Fluminense.
"Os moradores que tem carro são obrigados e precisam dar uma volta inteira no bairro, pois subir de carro a rua onde se mora fica muito difícil e pode danificar o veículo".
Há muitas e muitas queixas, muitos e muitos problemas, e só as elites é que acham o maior barato ter problemas. Até porque não são elas que vivem esses transtornos, não é mesmo?
Os jornalistas de press release, que estão na Internet e que, em Niterói, soam como correspondentes da Rua Coronel Moreira César, em Icaraí, só noticiam problemas de longe quando aparecem em comunidades de ponta nas redes sociais ou alguma fonte de maior visibilidade.
Eles "admitem" que bairros ao redor da RJ-106 de Niterói e São Gonçalo "possuem muitos problemas", mas agem como se não fossem com eles.
Mas jornalista é assim. Ele não pode pensar num problema na medida de suas experiências pessoais, precisa ver o problema como se fosse uma pessoa que lhe é distante.
Eu não moro em Várzea das Moças nem no Rio do Ouro, mas acho um grande absurdo não haver uma avenida própria e direta entre os dois bairros.
Assim como os buracos e pedras da Rua Elísio Sodré, em Santa Isabel, obrigam os veículos a dar uma volta inteira no bairro gonçalense para chegar às respectivas residências, em Várzea das Moças se dá uma volta inteira para ir a Tribobó.
A condição de "avenida de bairro" que a rodovia estadual RJ-106 acumula quando envolve os dois bairros niteroienses é um problema cuja indiferença generalizada envergonha, e muito.
Afinal, os niteroienses se esquecem que a RJ-106 não é uma "avenida" só deles. Ela envolve uma série de municípios, vários deles muito distantes de Niterói.
A falta de avenida própria ligando Várzea das Moças e Rio do Ouro envolve problemas que incluem mobilidade urbana, economia e turismo.
Falar numa nova avenida para esses dois bairros é bem mais do que uma questão da pessoa ter que ir para a casa de parentes tirar férias.
Isso envolve um trânsito de veículos que se desloca de Tribobó para a Região dos Lagos.
Seria ingênuo que todo o tráfego da Região dos Lagos tenha que ir pela BR-101, via Manilha, ou pela RJ-104, via Laranjal, para ir para Niterói.
A nova avenida aliviaria o trânsito da RJ-106 e daria maior fluência para o tráfego.
Espera-se que o prefeito Rodrigo Neves, depois de concluir a via Transoceânica, possa pensar numa nova avenida ligando Rio do Ouro e Várzea das Moças sem precisar passar pela RJ-106.
Afinal, é um problema que representa sobreposição de funções de uma rodovia estadual que, num determinado trecho, acumula para si a condição de avenida de bairro.
Em circunstâncias normais, se os técnicos do DER-RJ tivessem um pouco mais de visão estratégica, teriam cobrado da Prefeitura de Niterói a construção de uma avenida própria ligando os dois bairros.
O DER-RJ, no entanto, não se incomoda com a sobreposição de funções da RJ-106 e creio até que tenham uma desculpa em tecniquês para não se construir a referida nova avenida.
Além do DER, há também aquela ideia idiota de que "Várzea das Moças e Rio do Ouro não precisam de avenida nova, porque já têm a RJ-106".
Isso porque o problema está justamente porque os dois bairros "têm a RJ-106". Fora ela, duas ruas carroçáveis onde mal dá para passar dois carros em sentidos diferentes.
É necessário um plano estratégico de urbanização do entorno da RJ-106.
Implantação de nova iluminação, infraestrutura, construção de mergulhões nas saídas de Várzea das Moças, Rio do Ouro e Paciência, construção de nova avenida ligando Várzea das Moças e Rio do Ouro.
Essa nova avenida tem área sugerida: da saída da Rod. RJ-100 (Rod. Pref. João Sampaio, antiga Estrada Velha de Maricá) à esquina com a Rua Jean Valenteau Moulliac.
Vi no Google Earth que há uma área onde não precisa demolir muitas casas. E lembremos de indenizar justamente os proprietários dos imóveis envolvidos.
Isso é mobilidade urbana. E a relevância deste caso envolve a Região Oceânica, e certamente a nova avenida Rio do Ouro-Várzea das Moças (sem passar pela RJ-106) fará parte da urbanização que esta região litorânea de Niterói está sofrendo.
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