Pular para o conteúdo principal

"ANIMAIS CONSUMISTAS" FAZEM SÃO PAULO SE TORNAR A CIDADE MAIS CARA DO BRASIL

PRECISAM AS PESSOAS IREM TODO DIA A RESTAURANTES CARÍSSIMOS EM SAMPA?

Dados recentes confirmam a fama de São Paulo como a cidade mais cara do Brasil, em que pese ser, também, uma das capitais com melhor qualidade de vida no nosso país. E isso se dá por razões bastante óbvias: gente ganhando demais e consumindo demais. É o auge da pandemia do egoísmo humano que assola o Brasil.

Na época em que vivemos hoje, os herdeiros das velhas elites oligárquicas, genocidas, farsantes e golpistas se repaginaram, não para se tornarem melhores, mas para evitar serem tragadas pelo julgamento do tempo e desaparecerem como classe social privilegiada.

Por isso essa elite, a elite do atraso revista, ampliada mas adaptada ao politicamente correto, inventou o bolsonarismo elegendo o medíocre Jair Bolsonaro, que em condições naturais nunca seria eleito presidente da República, como um "idiota útil" para levar consigo todas as responsabilidades negativas, todo o entulho moral que a classe do privilégio carregava durante mais de 500 anos.

Daí que as velhas elites, sem se tornar mais humanas, apenas se ressignificaram e a Casa Grande agora é "democrática" e "livre", criando sua "abolição" antes que os oprimidos e escravizados de séculos fizessem a sua. Agora autoproclamada "sociedade do amor", a elite do atraso de tempos atrás decidiu festejar os "novos tempos" enganando a todos como uma classe pretensamente predestinada.

Posam de "pobres", de "alternativos", de "diferenciados", de "excluídos", para levar vantagem e manter os privilégios de classe, mesmo quando precisam abrir mão dos antigos luxos, se livrando dos anéis para preservar os dedos e se livrando das joias para preservar os pescoços.

São Paulo, a admirável cidade que sobrou do velho carisma das antigas capitais, carrega agora o status de capital cultural e politica depois que outras capitais sucumbiram à decadência social com dimensões bastante trágicas.

Salvador sucumbiu à violência dos excluídos sociais sem chão, as multidões de homens tornados invisíveis pelos recenseadores sofrendo a pobreza sem fim e alguns optando pelo crime organizado diante da falta de trabalho e de outras condições de vida.

Rio de Janeiro sucumbiu à violência depois que, ressentida por não ser mais capital do Brasil desde 1960, teve que apelar para o pragmatismo que, como bola de neve, fez piorar as coisas na ilusão de que os regressos momentâneos iriam trazer progressos futuros e permanentes. Daí a contravenção, o tráfico e as milícias terem crescido, juntamente com a sociopatia nas mídias digitais do Grande Rio, depois de terem sido consideradas opções emergenciais de facilitação de benefícios sociais e econômicos locais.

Brasília viu a favelização crescer e o fisiologismo político se consolidar, e a capital brasileira continua sendo a sede das atividades políticas, mas não necessariamente um palco ideal para o ativismo, depois da desordem provocada pelos bolsonaristas derrotados de Oito de Janeiro, no começo de 2023. A capital brasileira, portanto, se isola e restringe sua reputação política às formalidades dos Três Poderes.

Portanto, à cidade de São Paulo restou a missão de acumular, para si, a já natural vocação de capital econômica brasileira com as de capital cultural e política, mas também virou a arena de uma elite social privilegiada, cheia de dinheiro e que, depois de tanto defender governos retrógrados que primavam entre o fisiologismo e o autoritarismo, agora apoiam o atual governo Lula, na esperança de que o governo patrocine as diversões dessa classe.

Saindo de suas jaulas depois do isolamento da Covid-19 e da baderna do bolsonarismo que inicialmente apoiaram, os membros da elite do bom atraso vieram com o apetite descomunal de consumir, comprar, "bebemorar" e abusar de suas liberdades econômicas e do hedonismo irresponsável e instintivo, tão animal que hoje abriu mão até de parte dos seis sentidos para consumir de maneira voraz e obsessiva.

Pior do que animais surtando, essas pessoas não sabem o que é ser humano. Chegam a ficar de madrugada fazendo festas, gritando feito loucos, perturbando a vizinhança e vomitando doses e overdoses de pura arrogância. Respeito é palavra inexistente no dicionário desses trogloditas pós-modernos.

É a sociedade embrutecida em que vive o Brasil de hoje. Essas pessoas, insensíveis, deixaram de lado o olfato e o paladar, e até mesmo o verdadeiro desejo, pois hoje a elite do bom atraso é uma multidão de zumbis enfeitiçados por marcas, rótulos, prestígios. São animais em busca de agregação social, não pela natural vocação pela amizade, mas pelo aspecto grupal do gado humano, todos submissos a um mesmo padrão de entretenimento, de convívio social em troca de vantagens e privilégios.

Pouco importa se o suco de açaí é delicioso ou não. Pouco importa se as marcas mais consumidas de café não passam de uma mistureba em que o café é o que menos tem, diante da mistura de carvão, cevada, pó-de-serra, restos de chá, guaraná, cominho, pimenta-do-reino e até de restos de baratas. Pouco importa se a cerveja, que é cancerígena e desidratante, está misturada com a urina dos empregados que a fabricam, e pouco importa se o cigarro, também cancerígeno, contém veneno de rato em sua composição.

As pessoas dessa "boa" sociedade consomem como animais ensandecidos. Essas pessoas deixaram de ser pessoas, passaram a ser coisas aprendendo a ser animais, nem gostando mais da vida, pois tudo é feito no piloto automático. Se tem sede, já nem vão procurar o bebedouro próximo para beber água, mas sacam seu dinheiro virtual do cartão de débito para comprar uns engradados de cerveja.

No piloto automático, investem numa agenda sobrecarregada de entretenimento. Precisam estar no Lollapalooza, no Rock In Rio, na plateia do Alok, na Marcha da Maconha, no Carnaval de Salvador e, também, nas excursões para Bariloche, Paris, Orlando, Barcelona etc. Precisam consumir não só produtos, mas as emoções baratas que essas pessoas não têm dentro de si, pois até essas emoções também são produtos a serem consumidos com gula e apetite selvagem de trogloditas famintos.

Essas pessoas são tão animalescas que não pensam em ajudar o próximo. O que é o próximo, o mais necessitado, aquele que vive com dificuldades, se a "boa" sociedade não tem consciência de si mesma, não sabe quem é ela própria e nem sequer se assume como classe? Se a classe do privilégio não se conhece nem tem amor próprio, que esperar dela quanto ao amor ao próximo? Uma classe animalizada, para qual produtos, marcas e símbolos são "gente", enquanto pessoas são só "coisas" e "bichos".

A elite do bom atraso só quer saber de si, acumulando dinheiro sem necessidade para, na hipótese mais modesta ou, digamos, menos ambiciosa, transformar as contas bancárias num dormitório de valores financeiros cujo sono econômico serve apenas para atender à vaidade dos ricos de sempre, mesmo os novos ricos, os novos super-ricos e os ricos enrustidos que, nas redes sociais, fingem de pobres para lacrar na Internet.

Daí que uma cidade como São Paulo, no fundo uma cidade linda, agradável e, se cuidar bem, ótima para se viver, não sai de sua condição de cidade mais cara do Brasil. A "boa" sociedade, que ganha dinheiro demais sem necessidade, com vários de seus indivíduos roubando emprego de quem precisa - vide os comediantes de estandape que inventam profissões paralelas que nunca tiveram para obter cargos - , consome tanto que nem enxerga mais os preços dos produtos.

Daí que as compras de produtos caros não fazem baixar os preços, mas continuá-los na carestia, criando dificuldade para quem não participa da ciranda dos privilegiados comprar algo de qualidade e mais em conta. A elite do bom atraso se torna tirana do consumismo e, com isso, pressiona para a inflação dos preços de bens e serviços tornados inacessíveis para as pessoas comuns da vida real, as que não se preocupam em brincar de ser famoso no Instagram ou no Tik Tok.

Os burgueses enrustidos compram tudo na cabra cega, porque o que lhes importa é o prestígio da marca, da pessoa famosa, do status do lugar, que apontam onde o gado humano está indo. São Paulo é que é transformada, injustamente, no cenário destas bestas-feras que consomem demais porque acham que seu dinheiro volumoso e opulento é infinito. Até quando, um dia, ele deixar de ser, pelos acidentes do destino que farão a ganância humana se tornar incapaz de conter, evitar ou mesmo resolver, nas armadilhas que a vida arma para o egoísmo humano.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PESQUISISMO E RELATORISMO

As mais recentes queixas a respeito do governo Lula ficam por conta do “pesquisismo”, a mania de fazer avaliações precipitadas do atual mandato do presidente brasileiro, toda quinzena, por vários institutos amigos do petista. O pesquisismo são avaliações constantes, frequentes e que servem mais de propaganda do governo do que de diagnóstico. Pesquisas de avaliação a todo momento, em muitos casos antecipando prematuramente a reeleição de Lula, com projeções de concorrentes aqui e ali, indo de Michelle Bolsonaro a Ciro Gomes. Somente de um mês para cá, as supostas pesquisas de opinião apontavam queda de popularidade de Lula, e isso se deu porque os próprios institutos foram criticados por serem “chapa branca” e deles se foi cobrada alguma objetividade na abordagem, mesmo diante de métodos e processos de pesquisa bastante duvidosos. Mas temos também outro vício do governo Lula, que ninguém fala: o “relatorismo”. Chama-se de relatorismo essa mania de divulgar relatórios fantásticos sobre s...

BRASIL PASSOU POR SEIS DÉCADAS DE RETROCESSOS SOCIOCULTURAIS

ANTES RECONHECIDA COMO SÉRIO PROBLEMA HABITACIONAL, A FAVELA (NA FOTO, A ROCINHA NO RIO DE JANEIRO) TORNOU-SE OBJETO DA GLAMOURIZAÇÃO DA POBREZA FEITA PELAS ELITES INTELECTUAIS BRASILEIRAS. A ideia, desagradável para muitos, de que o Brasil não tem condições para se tornar um país desenvolvido está na deterioração sociocultural que atingiu o Brasil a partir de 1964. O próprio fato de muitos brasileiros se sentirem mal acostumados com essa deterioração de valores não significa que possamos entrar no clube de países prósperos diante dessa resignação compartilhada por milhares de pessoas. Não existe essa tese de o Brasil primeiro chegar ao Primeiro Mundo e depois “arrumar a casa”, como também se tornou inútil gourmetizar a decadência cultural sob a desculpa de “combater o preconceito”. Botar a sujeira debaixo do tapete não limpa o ambiente. Nosso país discrimina o senso crítico, abrindo caminho para os “novos normais” que acumulamos, precarizando nosso cotidiano na medida em que nos resig...

“ROCK PADRÃO 89 FM” PERMITE CULTUAR BANDAS FICTÍCIAS COMO O VELVET SUNDOWN

Antes de irmos a este texto, um aviso. Esqueçamos os Archies e os Monkees, bandas de proveta que, no fundo, eram muito boas. Principalmente os Monkees, dos quais resta vivo o baterista e cantor Micky Dolenz, também dublador de desenhos animados da Hanna-Barbera (também função original de Mark Hamill, antes da saga Guerra nas Estrelas).  Essa parcela do suposto “rock de mentira” até que é admirável, despretensiosa e suas músicas são muito legais e bem feitas. E esqueçamos também o eclético grupo Gorillaz, influenciado por hip hop, dub e funk autêntico, porque na prática é um projeto solo de Damon Albarn, do Blur, com vários convidados. Aqui falaremos de bandas farsantes mesmo, sejam bandas de empresários da Faria Lima, como havíamos descrito antes, seja o recente fenômeno do Velvet Sundown, grupo de hard rock gerado totalmente pela Inteligência Artificial.  O Velvet Sundown é um quarteto imaginário que foi gerado pela combinação de algoritmos que produziram todos os elementos d...

“GALERA”: OUTRA GÍRIA BEM AO GOSTO DA FARIA LIMA

Além da gíria “balada” - uma gíria que é uma droga, tanto no sentido literal como no sentido figurado - , outra gíria estúpida com pretensões de ser “acima dos tempos e das tribos” é “galera”, uma expressão que chega a complicar até a nossa língua coloquial. A origem da palavra “galera” está no pavimento principal de um navio. Em seguida, tornou-se um termo ligado à tripulação de um navio, geralmente gente que, entre outras atividades, faz a faxina no convés. Em seguida, o termo passou a ser adotado pelo jornalismo esportivo porque o formato dos estádios se assemelhava ao de navios. A expressão passou a ser usada, também no jornalismo esportivo, para definir o conjunto de torcedores de futebol, sendo praticamente sinônimo de “torcida”. Depois o termo passou a ser usado pelo vocabulário bicho-grilo brasileiro, numa época em que havia, também, as sessões de cinema mostrando notícias do futebol pelo Canal 100 e também a espetacularização dos campeonatos regionais de futebol que preparavam...

LULA DEVERIA SE APOSENTAR E DESISTIR DA REELEIÇÃO

Com o anúncio recente do ator estadunidense Michael Douglas de que iria se aposentar, com quase 81 anos de idade, eu fico imaginando se não seria a hora do presidente Lula também parar. O marido de Catherine Zeta-Jones ainda está na sua boa saúde física e mental, melhor do que Lula, mas o astro do filme Dia de Fúria (Falling Down) , de 1993, decidiu que só vai voltar a atuar se o roteiro do filme valer realmente a pena  Lula, que apresenta sérios problemas de saúde, com suspeitas de estar enfrentando um câncer, enlouqueceu de vez. Sério. Persegue a consagração pessoal e pensa que o mundo é uma pequena esfera a seus pés. Seu governo parece brincadeira de criança e Lula dá sinais de senilidade quando, ao opinar, comete gafes grotescas. No fim da vida, o empresário e animador Sílvio Santos também cometeu gafes similares. Lula ao menos deveria saber a hora de parar. O atual mandato de Lula foi uma decepção sem fim. Lula apenas vive à sombra dos mandatos anteriores e transforma o seu at...

A FALSA RECUPERAÇÃO DA POPULARIDADE DE LULA

LULA EMPOLGA A BURGUESIA FANTASIADA DE POVO QUE DITA AS NARRATIVAS NAS REDES SOCIAIS. O título faz ficar revoltado o negacionista factual, voando em nuvens de sonhos do lulismo nas redes sociais. Mas a verdade é que a aparente recuperação da popularidade de Lula foi somente uma jogada de marketing , sem reflexão na realidade concreta do povo brasileiro. A suposta pesquisa Atlas-Bloomberg apontou um crescimento para 49,7%, considerado a "melhor" aprovação do presidente desde outubro de 2024. Vamos questionar as coisas, saindo da euforia do pesquisismo. Em primeiro lugar, devemos pensar nas supostas pesquisas de opinião, levantamentos que parecem objetivos e técnicos e que juram trazer um recorte preciso da sociedade, com pequenas margens de erros. Alguém de fato foi entrevistado por alguma dessas pesquisas? Em segundo lugar, a motivação soa superficial, mais voltada ao espetáculo do que ao realismo. A recuperação da popularidade soa uma farsa por apenas envolver a bolha lulist...

ATÉ PARECE BRIGUINHA DE ESCOLA

A guerra do tarifaço, o conflito fiscal movido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, leva ao paroxismo a polarização política que aflige principalmente o Brasil e que acaba envolvendo algumas autoridades estrangeiras, diante desse cenário marcado por profundo sensacionalismo ideológico. Com o "ativismo de resultados" pop das esquerdas woke  sequestrando a agenda esquerdista, refém do vício procrastinador das esquerdas médias, que deixam as verdadeiras rupturas para depois - vide a má vontade em protestar contra Michel Temer e Jair Bolsonaro, acreditando que as instituições, em si, iriam tirá-los de cena - , e agora esperam a escala 6x1 desgastar as mentes e os corpos das classes trabalhadoras para depois encerrar com essa triste rotina de trabalho. A procrastinação atinge tanto as esquerdas médias que contagiaram o Lula, ele mesmo pouco agindo no terceiro mandato, a não ser na produção de meros fatos políticos, tão tendenciosos que parecem mais factoides. Lula transforma seu...

NEM SEMPRE OS BACANINHAS TÊM RAZÃO

Nesta suposta recuperação da popularidade de Lula, alimentada pelo pesquisismo e sustentada pelos “pobres de novela” - a parcela “limpinha” de pessoas oriundas de subúrbios, roças e sertões - , o faz-de-conta é o que impera, com o lulismo se demonstrando um absolutismo marcado pela “democracia de um homem só”. Se impondo como candidato único, Lula quer exercer monopólio no jogo político, se recusando a aceitar que a democracia não está dentro dele, mas acima dele. Em um discurso recente, Lula demoniza os concorrentes, dizendo para a população “se preparar” porque “tem um monte de candidato na praça”. Tão “democrático”, o presidente Lula demoniza a concorrência, humilhando e depreciando os rivais. Os lulistas fazem o jogo sujo do valentonismo ( bullying ), agredindo e esnobando os outros, sem respeitar a diversidade democrática. Lula e seus seguidores deixam bem claro que o petista se acha dono da democracia. Não podemos ser reféns do lulismo. Lula decepcionou muito, mas não podemos ape...

RADIALISMO ROCK: FOMOS ENGANADOS DURANTE 35 ANOS!!

LOCUTORES MAURICINHOS, SEM VIVÊNCIA COM ROCK, DOMINAVAM A PROGRAMAÇÃO DAS DITAS "RÁDIOS ROCK" A PARTIR DOS ANOS 1990. Como o público jovem foi enganado durante três décadas e meia. A onda das “rádios rock” lançada no fim dos anos 1980 e fortalecida nos anos 1990 e 2000, não passou de um grande blefe, de uma grande conversa para búfalos e cavalos doidos dormirem. O que se vendeu durante muito tempo como “rádios rock” não passavam de rádios pop comuns e convencionais, que apenas selecionavam o que havia de rock nas paradas de sucesso e jogavam na programação diária. O estilo de locução, a linguagem e a mentalidade eram iguaizinhos a qualquer rádio que tocasse o mais tolo pop adolescente e o mais gosmento pop dançante. Só mudava o som que era tocado. Não adiantava boa parte dos locutores pop que atuavam nas “rádios rock” ficarem presos aos textos, como era inútil eles terem uma boa pronúncia de inglês. O ranço pop era notório e eles continuavam anunciando bandas como Pearl Jam e...

A CORTINA DE FUMAÇA DA "SOBERANIA" DO GOVERNO LULA

LULISTAS ALEGAM QUE O PRESIDENTE LULA "RECUPEROU" A POPULARIDADE, MAS OS FATOS DIZEM QUE NÃO. O triunfalismo cego dos lulistas teve mais um impulso diante dos tarifaços do presidente dos EUA, Donald Trump, que pelo jeito transferiu a sua esfera de reality show  para a polarização política. Lula, supostamente vitorioso no episódio, havia se reunido ontem com o empresariado para responder à medida lançada pelo empresário-presidente na pátria de Titio Samuca. Essa suposta vitória se deu pela campanha que os lulistas - que, na prática, são a maior e principal corrente dos movimentos identitários brasileiros - estão lançando, a partir do próprio Governo Federal, defendendo a "soberania" brasileira, em tese insubmissa aos EUA. Lula também anunciou a criação de dois comitês para reagir ao tarifaço do presidente estadunidense. Dizemos em tese, porque nosso culturalismo brasileiro - que vai além das pautas politicistas do "jornalismo da OTAN" - se vale por uma músi...