Pessoas que são clientes da filial do Banco do Brasil situada na Rua Baroré, na Casa Verde, em São Paulo, se queixam de que suas vidas financeiras ficaram bloqueadas, com estranhas complicações surgindo e se acumulando de repente.
Se essas pessoas procuram emprego, são reprovados nas entrevistas por nada, por mais que se deem melhor nas mesmas ou nas videoconferências com mais de um candidato. A única coisa que surge são os empregos cuja remuneração se limita à comissão, o que obriga o empregado a trabalhar de graça até que um cliente resolva comprar um produto. Falaremos disso em outra oportunidade.
Se estudam para concurso público, com todo o esforço e dedicação necessários, não conseguem ser aprovados. Ou surge uma irregularidade do nada na organização das provas, ou o gabarito sai com algumas questões erradas, ou a pessoa está na lista de aprovados mas nunca é chamada.
Se apostam na loteria, procurando o máximo de intuição para assinalar os números prováveis do sorteio, não consegue ganhar de jeito algum. Nem com reza, simpatia ou pesquisa. Pior: só consegue acertar, num concurso tipo Mega Sena, dois números de seis, enquanto que na Lotofácil só consegue acertar nove, quando a remuneração mínima é de 11 acertos.
Se a pessoa mora na Casa Verde e quer vender uma casa, não consegue. Mesmo arrumando-a toda, para agradar o comprador interessado, não consegue vender e, quando consegue, o comprador, de repente, encontra tantas dificuldades de arranjar um financiamento que acaba desistindo de vez.
Nenhuma chance de solução aparece, mesmo com toda a esperança, fé, cautela, perseverança e qualquer tipo de esforço. E as pessoas acabam perdendo dinheiro, em vez de ganhar, acumulando dívidas, deixando contas pendentes e tendo que se alimentar muito mal porque os estoques de alimentos estão acabando.
Podem ser apenas casualidades ou adversidades comuns, não fosse por um aspecto: o Banco do Brasil da Rua Baroré fica em frente à Praça do Centenário, uma praça bonita mas que teve o azar de ser o principal cenário da primeira versão da novela A Viagem, de 1975, cujo enredo é baseado no Espiritismo brasileiro, religião que brinca com o sofrimento dos outros. A novela também usou outros locais da Casa Verde para gravações.
Pouca gente percebe, tomada de tanta fascinação mórbida pela novela original e pela versão realizada pela Rede Globo, mas se esquecem de um aspecto azarento. A primeira versão trouxe energias maléficas que contribuíram para a falência da TV Tupi e para a dramática demissão de seus funcionários, que passaram a viver crises financeiras.
A versão da Globo, por sua vez, trouxe energias que atrapalharam gravemente a carreira de cineasta de Guilherme Fontes, que demorou muito tempo para realizar o filme Chatô, o Rei do Brasil, por curiosidade sobre o fundador da TV Tupi, Assis Chateaubriand.
Grande erro o governo Michel Temer, na sua ganância financeira em fechar filiais do Banco do Brasil para "economizar dinheiro", ter optado pelo fechamento de lugares como na Rua Santa Rosa, em Niterói - que obriga as pessoas a gastarem ônibus para a Rua Presidente Backer ou Avenida Amaral Peixoto para ir ao BB - e não fechou a filial da Rua Baroré, cujo prédio deveria ser usado para concessionária de tratores ou caminhões. Veículos tão ou talvez menos pesados que as energias do Espiritismo brasileiro, com um gigantesco histórico de azar para seus adeptos e simpatizantes.
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