Um protesto realizado por funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto a uma paralisação de 24 horas, ocorreu no último dia 15 no Rio de Janeiro, contra medidas arbitrárias do presidente do órgão, Márcio Pochmann, que está no cargo desde 2023, nomeado pelo presidente Lula.
Pochmann, antes um articulista da mídia esquerdista, foi o autor da ideia de criar um mapa-múndi com o Brasil como "país central", uma pretensão desnecessária que se realizou com muitos erros de informações no seu lançamento. As informações, sobretudo relacionadas a eras geológicas da Terra, foram depois corrigidas.
Os funcionários, representados pelo AssIBGE (Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE), protestam, entre outras coisas, contra a atuação arbitrária de Pochmann, que decide as coisas sem estabelecer diálogo com os servidores.
Uma delas foi mudar os funcionários do IBGE do prédio da Avenida Chile, no Centro do Rio de Janeiro, para o edifício do SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados), localizado no Horto do Jardim Botânico. Segundo os funcionários, a área tem problemas de acesso por transporte coletivo e, mesmo assim, para se chegar ao prédio, é necessário fazer uma caminhada de 15 minutos.
Outros itens estão na pauta dos protestos.
Um deles são as mudanças no Estatuto do IBGE, propostas de forma unilateral por Pochmann. A falta de diálogo é seguida também de outro problema, o risco de que as mudanças no estatuto afetem as condições de trabalho, governança e autonomia do órgão.
Outro é o projeto IBGE+, que os funcionários do IBGE definem como "IBGE paralela", um pretenso "novo modelo de gestão" do instituto que permitiria, segundo os empregados, estabelecer parcerias com a iniciativa privada, corrompendo o caráter público da instituição.
Os manifestantes pedem a saída de Pochmann da instituição. A sua gestão é um reflexo da "democracia' definida pelo governo Lula. Uma "democracia" em que só Lula e seus aliados diretos decidem e que, para o povo brasileiro, só resta festejar, brincar e "bebemorar".
O problema é que nem tudo é festa na vida e o pessoal não vê a "qualidade de vida" prometida pelo atual governo. Além disso, é irônico que os funcionários do IBGE protestem, sendo este órgão envolvido com os "relatórios" dos tais "recordes históricos" do governo Lula. Essa greve mostra que a realidade foge da fantasia fácil e imediata dos relatórios.
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