Nossa, que país matuto o Brasil, sempre apegado em valores velhos, sempre o último a saber dos rumos da modernidade!! Enquanto Letícia Sabatella e seus seguidores apostam numa "liberdade" de instintos de 40 anos atrás, eis que uma outra atriz, lá nos EUA, dá um banho de coerência e sensatez.
Pois ninguém menos que Dakota Fanning, que foi a "pequena mulher" do filme Grande Menina, Pequena Mulher (Uptown Girls), e, mais tarde, interpretou a ex-vocalista das Runaways, Cherie Currie, em filme sobre a banda, além de participar dos filmes da saga Crepúsculo (Twilight), declarou que não é o seu forte curtir noitadas.
Em entrevista dada à coluna Page Six, do New York Post, Dakota afirmou que não gosta da vida noturna e que prefere comemorar seu aniversário de 21 anos, em fevereiro do próximo ano, em casa na companhia da família, dos amigos e do namorado da atriz, o modelo Jamie Strachan.
Dakota, a exemplo da própria irmã, a também atriz Elle Fanning, e de estrelas como Emma Watson, se enquadram num seletíssimo grupo de jovens atrizes que procuram se destacar pelo diferencial de personalidade e pelos cuidados que possuem com suas próprias vidas.
Recentemente, Emma Watson deu uma lição de modernidade para as ditas "feministas" brasileiras que ainda acreditam na "liberdade do corpo" (desculpa para a erotização obsessiva e exagerada) e no "ódio aos homens", defendendo uma valorização equilibrada do corpo feminino e uma relação harmoniosa entre homens e mulheres.
Agora tem o caso de Dakota Fanning, que vêm à tona num momento em que, no Brasil, Letícia Sabatella vira "unanimidade" por conta de uma bebedeira, que em si até seria um fato bobo, caso a atriz brasileira - capa da Revista O Globo de ontem - não tivesse defendido seu próprio erro de maneira arrogante e jocosa.
E a gente percebe o quanto é vergonhoso que os jovens brasileiros considerados "tudo de bom" - que acham que a modernidade do mundo está nos seus próprios umbigos - acham a atitude de Letícia Sabatella "atualíssima", quando ela recorre a um ideal antiquado de "liberdade" e "curtição", que remete às festas dos anos 70 que resultaram no imenso obituário de famosos ao longo dos anos.
Lá fora, o que é moderna é a prudência, é um espírito de cautela e ponderação, num contexto em que o Primeiro Mundo se reavalia nas crises antigas, no seu legado positivo e negativo, quando o mundo desenvolvido está parado para balanço enquanto o Brasil, com seus inúmeros defeitos se acha a vanguarda do mundo, mesmo se comportando como a mais retrógrada das retaguardas.
Parabéns, Dakota, pela sua lucidez. Dakota tornou-se a anti-Sabatella, e a gente sabe a situação que ela e sua irmã Elle arrumam para fazer o seu "deitaço": cada uma no seu quarto de dormir, sonhando com o céu e as estrelas.
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