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OS "MALAS" BRASILEIROS DE 2014


O Brasil se marcou com um atraso retumbante que transforma o Sul e Sudeste, antes referências de progresso sócio-cultural, em antros de breguice e de reacionarismo político-tecnocrático-midiático. Há tanto os "coxinhas" que vieram pedindo intervenção militar como seus similares mais "positivos", os "quenuncas" ou "coxinhas do bem" que promoveram "deitaços" em defesa da embriaguez.

Tomado pela mediocridade cultural que atinge até a MPB autêntica - hoje perdida em intermináveis homenagens e tributos, como se fosse se extinguir a qualquer momento - , o país mostrou seus "malas sem alça" diversos, que quase puseram o país a perder. Quase, porque, pelo menos, há reações na Internet contra tais pessoas, algo que nem a patrulha troleira consegue deter.

Fizemos aqui uma lista dos maiores "malas" de 2014, gente que fez o país ficar mais chato e sem graça, ou que simboliza perspectivas piores para nosso país, por suas posturas por vezes libertinas, por outras reacionárias, num extremo entre a liberdade sem limites e o golpismo alucinado.

Claro que há também outros "malas" que marcaram 2014, como Ivete Sangalo, Neymar, Luan Santana, Luciano Huck (e sua gíria "balada", a preferida dos "coxinhas") e Aécio Neves, mas todos eles são tão previsíveis que, mesmo recebendo o título de "malas", não estão na lista porque, como "malas", não fizeram algo "diferente" nesse meio.

Vamos despejar todo esse entulho de 2014 na esperança de superarmos toda essa sujeira do Ano Velho e começarmos um 2015 com a mente limpa e novas ideias.

JAIR BOLSONARO - O militar paulista radicado no Rio de Janeiro foi um dos políticos mais eleitos do país, por conta de um enorme movimento de extrema-direita que acontece na sua região metropolitana, que atinge até a busologia e o "funk". Como deputado federal, Jair reassumiu uma postura reacionária, ao xingar uma colega no Congresso Nacional e fazer contra ela uma apologia ao estupro, em mais um ato de intolerância social que pode pôr em xeque a carreira do parlamentar.

PAULO MALUF - Quando começamos a ficar aliviados com a aposentadoria política de José Sarney e o ocaso político de sua filha Roseana, dando fim a um histórico de corrupção política que fez do Maranhão um dos Estados mais pobres do país, eis que Paulo Maluf consegue "limpar sua ficha" através de advogados habilidosos. Ele volta ao mandato parlamentar rindo da cara dos brasileiros e fazendo pose de "candidato honesto", depois de tantos desvios de dinheiro público para si e seus amigos e familiares.

VALESCA POPOZUDA - A funqueira grotesca e querida pelas intelectualidade "bacaninha" - aquela que lutava pela bregalização do país - , pela pretensa pose de "ativista feminista" e "militante LGBT", apesar de adotar estereótipos machistas de "mulher objeto", ganhou banho de loja e muita plástica, removeu o silicone e ganhou de graça e sem mérito algum o título de "grande pensadora" por iniciativa de um "provocativo" professor de escola pública, Antônio Kubitschek, sem parentesco com o famoso ex-presidente mas sósia do Rodrigo Constantino.

MÁRCIO VICTOR - O Psirico é famoso grupo baiano da linha do "pagodão" derivado do É O Tchan e do Harmonia do Samba, portanto um dos nomes que transformam a cultura negra baiana em caricatura das mais preconceituosas. O grupo está há anos no mercado mas só emplacou este ano um sucesso nacional, "Lepo Lepo", que musicalmente soa um cansativo sucesso de fim de carreira. Para piorar, o pretensioso vocalista, Márcio Victor, manifestou "ambições artísticas maiores" como se o trabalho que ele faz com sua banda fosse algo culturalmente sério, mas não é.

BUS RAPID TRANSIT (BRT) - O chamado BRT puxou uma série de retrocessos para o sistema de ônibus carioca: pintura padronizada para empresas, mutilação de itinerários de linhas e até "patrulha" de busólogos de extrema-direita. E isso quando se vê que os ônibus passaram a ser mais sucateados, as empresas de ônibus mudam de nome à revelia dos passageiros e até os BRTs, superlotados, se envolvem em acidentes que matam muitos inocentes. Portanto, um "mala" em forma de ônibus cujos especialistas mais renomados contestam seu êxito, já que, em vez de ser um super-ônibus, o BRT não passa de um "micrão" dos trens.

89 FM / RÁDIO CIDADE - As duas "rádios rock" voltaram fazendo a mesma coisa que as fez serem derrubadas em 2006: ênfase nas piadinhas, nos locutores "engraçadinhos" e numa equipe que nem de longe é especializada em rock. Os sucessos são mofados, e mal há um acompanhamento real das carreiras dos intérpretes (o Beady Eye de Liam Gallagher, por exemplo, nasceu e morreu desprezado por essas rádios), quando muito restritos a poucas músicas de trabalho e os velhos sucessos de sempre. Sem lançar uma banda nova que preste, a 89 FM paulista e a Rádio Cidade carioca tiveram que engolir a decadência radiofônica do rock nas paradas brasileiras, pois mesmo as bandas mais "pop" do gênero não conseguiram sequer estar nas 80 mais tocadas no país.

GEISY ARRUDA - Numa época em que as "boazudas" tentam evitar a crise, sobretudo quando a ex-vice Miss Bumbum Andressa Urach quase morreu, Geisy Arruda se autoproclama "a musa mais sexy" através de suas fotos no Instagram em que ela só fica mostrando seu corpo. Às vezes usa roupas mais discretas, mas ela nada mostra de substancial, o que faz muita gente chorar quando mulheres de personalidade mais essencial são em sua quase totalidade comprometidas.

FÃS DO CHAVES - Evidentemente, o humorístico El Chavo del Ocho, que aqui se conhece como A Turma do Chaves, tem lá suas qualidades dentro do contexto de comédia televisiva dos anos 70. Mas a "patrulha" dos fanáticos do programa (exibido há 30 anos pelo SBT), assim que faleceu o ator protagonista, Roberto Bolaños, criou-se um luto sem igual por parte desses fãs que pensam que o humorístico é o mais moderno e revolucionário do mundo, quando ele é apenas um humor mais inocente, infantil e agradável para quem gosta. Não vamos colocar qualidades que não existem. Mas eles sempre colocam quando o assunto é Chaves (o personagem cômico, não o também falecido presidente da Venezuela).

LOBÃO - O cantor Lobão é um músico brilhante, um compositor visceral e uma figura notável na história do Rock Brasil. Mas, ultimamente, ele tornou-se um reacionário estúpido. É certo que seu saudosismo por não viver mais nos tempos em que ele conviveu com Cazuza e Júlio Barroso, há tempos falecidos, o fez desgostar com os rumos do Brasil de hoje, mas não imaginávamos que ele se transformaria em um "amigo de infância" de alguém com a mentalidade medieval como Olavo de Carvalho. Sua retórica continua rebelde e roqueira, aparentemente cheia de "atitude", mas seu conteúdo tornou-se ridiculamente conservador e reacionário.

LETÍCIA SABATELLA E OS "QUENUNCAS" - A outrora admirável Letícia Sabatella é, assim como Lobão, dotada de um grande talento. Como atriz, é uma das melhores do Brasil. Mas ela se envolveu num episódio patético, do qual adotou uma postura ainda mais patética. Numa noite, ela bebeu vodca em excesso e caiu no chão de tão dopada. Tudo bem que isso parasse aí, mas ela, em vez de pedir desculpas, agiu de forma arrogante dizendo que se recusava a ter vergonha daquilo. A arrogância de Letícia ganhou a solidariedade de seus admiradores (muitos, claro, "embriagados" com a beleza sensual da atriz), que, de tanto dizer "Quem nunca?..." viraram os "quenuncas", espécie de "coxinhas" festivos que fizeram "deitaço" a favor da atriz e, principalmente, da bebedeira. Houve até rapagão com cara de tarado nas fotos publicadas nas mídias sociais.

Depois de tanta bagagem pesada, que tenhamos um 2015 com muito menos desses "malas". Feliz Ano Novo!

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