Hoje de manhã, na Av. Jornalista Alberto Francisco Torres, Praia de Icaraí, Niterói, no trecho defronte à Rua Miguel de Frias, moradores da Aldeia Imbuhy no caminho entre Charitas e Jurujuba, mais uma vez protestaram contra a ameaça de despejo anunciada mês passado. Dois manifestantes ainda exibiam faixa na proximidade do desativado Cine Icaraí.
A ideia da Prefeitura de Niterói é construir um complexo hoteleiro e condomínios na área, visando o turismo no local, a ser aquecido com a inauguração do túnel Cafubá - Charitas, já com obras iniciadas. O prefeito Rodrigo Neves prometeu indenizar as famílias e oferecer novas residências através do programa Minha Casa, Minha Vida.
O problema é que as residências oferecidas são distantes do local original, o que afetaria drasticamente a rotina dos moradores. Além disso, a indenização é precária e não chega a dar para o aluguel de um apartamento com um mínimo de condições satisfatórias.
Mas o mais grave é que a Aldeia Imbuhy não pode ser demolida. É área municipal tombada e nela há referências históricas como o fato da costureira do primeiro exemplar da bandeira do Brasil, Flora Simas de Carvalho, ter sido um dos moradores mais antigos do local, surgido em 1886. Até hoje seus herdeiros são responsáveis pela casa onde ela morou.
Manifestantes exibiram bandeiras do Brasil, não só pela intenção cívica, já que defender patrimônios culturais em qualquer parte do país e em qualquer esfera (federal, estadual e municipal) é defender os valores brasileiros. Elas tomam como referência o legado de Flora Simas.
Tirei algumas fotos da manifestação e manifesto a solidariedade aos moradores por essa corajosa mobilização. Tomara que a Aldeia Imbuhy seja mantida, preservada e conservada, para que assim ela possa continuar simbolizando boas páginas da história de Niterói, que já sofre pelo atraso em função de ter perdido destaque nacional na condição de capital do Estado do Rio de Janeiro.
A ideia da Prefeitura de Niterói é construir um complexo hoteleiro e condomínios na área, visando o turismo no local, a ser aquecido com a inauguração do túnel Cafubá - Charitas, já com obras iniciadas. O prefeito Rodrigo Neves prometeu indenizar as famílias e oferecer novas residências através do programa Minha Casa, Minha Vida.
O problema é que as residências oferecidas são distantes do local original, o que afetaria drasticamente a rotina dos moradores. Além disso, a indenização é precária e não chega a dar para o aluguel de um apartamento com um mínimo de condições satisfatórias.
Mas o mais grave é que a Aldeia Imbuhy não pode ser demolida. É área municipal tombada e nela há referências históricas como o fato da costureira do primeiro exemplar da bandeira do Brasil, Flora Simas de Carvalho, ter sido um dos moradores mais antigos do local, surgido em 1886. Até hoje seus herdeiros são responsáveis pela casa onde ela morou.
Manifestantes exibiram bandeiras do Brasil, não só pela intenção cívica, já que defender patrimônios culturais em qualquer parte do país e em qualquer esfera (federal, estadual e municipal) é defender os valores brasileiros. Elas tomam como referência o legado de Flora Simas.
Tirei algumas fotos da manifestação e manifesto a solidariedade aos moradores por essa corajosa mobilização. Tomara que a Aldeia Imbuhy seja mantida, preservada e conservada, para que assim ela possa continuar simbolizando boas páginas da história de Niterói, que já sofre pelo atraso em função de ter perdido destaque nacional na condição de capital do Estado do Rio de Janeiro.
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