Os institutos de pesquisa viraram, em parte, extensão das fake news.
Entrevistam duas mil pessoas e forçam uma realidade com base nesse punhado.
Se bem que há dúvidas de que esses institutos entrevistam realmente essas pessoas.
O que significa que as pesquisas de intenção de voto soam, potencialmente, como ficções que se impõem à realidade, regulando, de forma surreal, os debates públicos.
Jair Bolsonaro chegou ao segundo turno, contra Fernando Haddad, com aparente vantagem para o candidato do PSL, por causa de tantos recursos fake.
Os institutos foram apenas a cereja do bolo fake, mas houve fake news, internautas fake, manipulação de algoritmos e difusão maciça de mentiras.
Felizmente, saí das redes sociais, em parte. Deixei o Facebook e não entrei até hoje no WhatsApp. Só fiquei no Twitter e no YouTube.
Mas o pessoal toma overdose de WhatsApp e o resultado: acolhimento de fake news, principalmente aqueles vídeos com vozes cavernosas espalhando mentiras contra o PT.
Independente de sermos petistas ou não, devemos ser honestos com os fatos e não ficar espalhando mentiras ao sabor do ódio.
Só que o estrago foi feito e há quem se prepare para Bolsonaro assumir o poder.
Eu continuarei não querendo compartilhar meu aniversário com esse sujeito.
Todavia, assistirei ao circo pegando fogo, uma vez que os reaças não vão ter a doce vida que tiveram durante o governo Temer.
Como o governo Bolsonaro dará o petismo como "superado", isso significa que não vai ter bolsominion recreando nas redes sociais.
Já que não vai haver mais preocupação com o anti-petismo, os reaças das redes sociais terão que encarar os tempos difíceis, pois, como a bomba que atinge quem está no lado do detonador, eles sentirão mais do que qualquer outro os efeitos duros do bolsonarismo.
Haverá uma privataria muito pior, porque Paulo Guedes afirmou que vai fazer privatizações de maneira mais rápida, vendendo a preço de banana e entregando nossas riquezas para empresas estrangeiras, sem benefício para os brasileiros.
Nem o rombo financeiro será coberto, e aí será preciso um forte arrocho salarial, um violento corte de gastos, para cobrir tal rombo.
E aí, portanto, vai acabar o recreio da rapaziada. Não vai ter dinheiro para usar Internet o tempo todo e ficar se divertindo à toa. Até os bolsominions vão ter que ralar.
Fica apenas o legado das falsidades textuais e ideológicas que foram espalhadas por eles. E a aliança das elites golpistas e os institutos de pesquisa atuando praticamente como cabos eleitorais do "coiso".
Amanhã falaremos sob o resultado sombrio das urnas.
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