O REACIONÁRIO DAS REDES SOCIAIS, QUE FOI O PSEUDO-ESQUERDISTA DO ORKUT.
Levantamento feito pela Folha de São Paulo aponta para o crescimento do número de filiados do Partido Social Liberal, o PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro.
Os dados se baseiam em 2018, bem antes da expulsão do ex-ator Alexandre Frota, por ter votado contra a reforma da Previdência Social e ter feito duras críticas ao governo Bolsonaro.
Por ironia, Frota teve sua expulsão anunciada no dia em que seu ex-colega da novela Roque Santeiro, o ator João Carlos Barroso, faleceu de câncer.
O que chama a atenção no levantamento é que cerca de 10,6 mil filiados são de ex-filiados de partidos de esquerda, inclusive PT, PC do B e PSOL.
Só que as informações oficiais se esquecem que esses filiados, em boa parte, eram de pseudo-esquerdistas.
Eu usei o Orkut, em 2007, e vi que havia muito reacionário fantasiado de esquerdista, que eu denomino de "marx-cartistas".
Eles, aparentemente, eram "esquerdistas com QI de direita".
Pensavam em coisas como dizer que "tudo é comercial, até o ar que respiramos é comercial".
Defendiam a mediocrização cultural e até gírias midiáticas como "balada" eram ferrenhamente defendidas, o que diz muito à sua submissão ao poder midiático.
Fingiram adorar Ernesto Che Guevara, mas anos depois lá estavam eles apoiando a reaça Yoani Sanchez.
Diziam odiar o imperialismo, mas adoravam ícones imperialistas como McDonalds e Nike.
O pseudo-esquerdismo deles tinha alguns motivos principais.
Um é que, naquela época (2006-2007), não era bem visto haver jovens de direita. Era um "protocolo" da juventude se considerar "de esquerda".
Outro é que os reaças juvenis, depois considerados "fascistas mirins" ou "milícias digitais", tinham que se passar por "esquerdistas" para conquistar a juventude de esquerda.
Era a tática do flautista de Hamelin, que era de atrair esquerdistas para tirá-los do esquerdismo.
O papo era esse. O valentão da Internet se dizia de "centro-esquerda", se declarava "admirador de Lula e Che Guevara" e "inimigo do imperialismo, do FMI e de George W. Bush".
Ele seduzia os amigos nas redes sociais (Orkut e Facebook) com alegações do tipo "não me considero neoliberal. Neoliberal é a mãe!".
Passando os anos, mais ou menos 2009, o valentão pseudo-esquerdista já era um "desiludido". "Lula me enganou, sabe, ando muito magoado com ele, dei toda a fé no cara...".
Nesse teatrinho, até alguns valentões ainda apostavam em votar em Dilma, em 2010. Mas outros já se julgavam "frustrados" com o PT.
Aí eles chegam em 2013 "frustrados com tudo isso que está aí". Votam em Aécio em 2014. Militam pelo "Fora Dilma" em 2015 e 2016. E votam em Jair Bolsonaro em 2018.
Eles não eram esquerdistas. Usavam essa máscara em 2006 e 2007 para seduzir os outros, esses pseudo-esquerdistas eram militantes tucanos felizes nos anos 1990.
De tucanos envergonhados em 2006, pseudo-esquerdistas em 2007, supostos desiludidos de 2009 a 2014, eles tiraram sua máscara falsamente progressista aos poucos, até revelarem sua verdadeira identidade em 2018.
A de bolsomínions.
Levantamento feito pela Folha de São Paulo aponta para o crescimento do número de filiados do Partido Social Liberal, o PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro.
Os dados se baseiam em 2018, bem antes da expulsão do ex-ator Alexandre Frota, por ter votado contra a reforma da Previdência Social e ter feito duras críticas ao governo Bolsonaro.
Por ironia, Frota teve sua expulsão anunciada no dia em que seu ex-colega da novela Roque Santeiro, o ator João Carlos Barroso, faleceu de câncer.
O que chama a atenção no levantamento é que cerca de 10,6 mil filiados são de ex-filiados de partidos de esquerda, inclusive PT, PC do B e PSOL.
Só que as informações oficiais se esquecem que esses filiados, em boa parte, eram de pseudo-esquerdistas.
Eu usei o Orkut, em 2007, e vi que havia muito reacionário fantasiado de esquerdista, que eu denomino de "marx-cartistas".
Eles, aparentemente, eram "esquerdistas com QI de direita".
Pensavam em coisas como dizer que "tudo é comercial, até o ar que respiramos é comercial".
Defendiam a mediocrização cultural e até gírias midiáticas como "balada" eram ferrenhamente defendidas, o que diz muito à sua submissão ao poder midiático.
Fingiram adorar Ernesto Che Guevara, mas anos depois lá estavam eles apoiando a reaça Yoani Sanchez.
Diziam odiar o imperialismo, mas adoravam ícones imperialistas como McDonalds e Nike.
O pseudo-esquerdismo deles tinha alguns motivos principais.
Um é que, naquela época (2006-2007), não era bem visto haver jovens de direita. Era um "protocolo" da juventude se considerar "de esquerda".
Outro é que os reaças juvenis, depois considerados "fascistas mirins" ou "milícias digitais", tinham que se passar por "esquerdistas" para conquistar a juventude de esquerda.
Era a tática do flautista de Hamelin, que era de atrair esquerdistas para tirá-los do esquerdismo.
O papo era esse. O valentão da Internet se dizia de "centro-esquerda", se declarava "admirador de Lula e Che Guevara" e "inimigo do imperialismo, do FMI e de George W. Bush".
Ele seduzia os amigos nas redes sociais (Orkut e Facebook) com alegações do tipo "não me considero neoliberal. Neoliberal é a mãe!".
Passando os anos, mais ou menos 2009, o valentão pseudo-esquerdista já era um "desiludido". "Lula me enganou, sabe, ando muito magoado com ele, dei toda a fé no cara...".
Nesse teatrinho, até alguns valentões ainda apostavam em votar em Dilma, em 2010. Mas outros já se julgavam "frustrados" com o PT.
Aí eles chegam em 2013 "frustrados com tudo isso que está aí". Votam em Aécio em 2014. Militam pelo "Fora Dilma" em 2015 e 2016. E votam em Jair Bolsonaro em 2018.
Eles não eram esquerdistas. Usavam essa máscara em 2006 e 2007 para seduzir os outros, esses pseudo-esquerdistas eram militantes tucanos felizes nos anos 1990.
De tucanos envergonhados em 2006, pseudo-esquerdistas em 2007, supostos desiludidos de 2009 a 2014, eles tiraram sua máscara falsamente progressista aos poucos, até revelarem sua verdadeira identidade em 2018.
A de bolsomínions.
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