As queimadas na Amazônia andam preocupando o mundo.
Várias áreas estão em chamas e chegam ao Acre e aos países vizinhos Peru e Bolívia.
Ontem, no seu pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que vai combater a devastação da Amazônia.
Não convenceu. Seu estilo antissocial, retrógrado e vingativo parecia estar mais para complacência do que para repúdio à tragédia ambiental.
É a segunda tragédia ambiental do governo Bolsonaro, que teve, meses antes, a de Brumadinho, no interior de Minas Gerais.
Um panelaço foi feito pela população indignada que gritava "Fora Bolsonaro!".
Em casa, eu e meu irmão também participamos do ato.
Um vizinho bolsomínion até tentou gritar "Mito! Mito!", tentando manifestar seu apoio ao decadente governante, mas foi em vão.
A população agora está furiosa com Bolsonaro e seu pacote de violência.
No discurso, Bolsonaro tentou evitar ataques e disse não ter conflitos com governantes do mundo desenvolvido e alega que "incêndios florestais ocorrem em qualquer parte do mundo".
Ocorrem, mas não deveriam ocorrer.
O presidente disse que fará "tolerância zero" contra crimes ambientais.
Protestos populares ocorreram em todo o Brasil e também em embaixadas brasileiras no exterior.
As manifestações não só pediam a saída do ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles, mas também do próprio Bolsonaro.
Bolsonaro caminha para o fim, pois seu desgaste atingiu níveis extremos, anunciando o ocaso de um presidente que nunca governou de verdade e só queria fazer bravatas e falar bobagens.
Curiosamente, o megaempresário e multimilionário David Koch, patrocinador do golpe brasileiro de 2016 e de outros golpes da retomada reacionária, faleceu ontem aos 79 anos.
A família Koch é considerada por muitos especialistas como o "Iluminatti moderno", em alusão ao misterioso grupo secreto que, diz a lenda, estaria mandando na humanidade do mundo inteiro.
Será que o legado do golpe político de 2016 vai se esfacelar? Acredita-se que não.
Da mesma forma que também não vai dar para acreditar que o "médium de peruca", morto desde 2002, vai passar a defender o "Lula Livre", como creem seus seguidores, desesperadamente escravos do pensamento desejoso, esse reino da fantasia de gente grande.
No máximo, o ídolo religioso apoiaria Tábata Amaral e continuaria apoiando o "pacote de maldades" que, segundo esse Espiritismo medieval que aqui temos, é necessário para educar as pessoas para o tal "reajuste espiritual" e para a "vida futura".
Os tempos ultraconservadores tendem a se tornar amenos, os cintos dos brasileiros podem ficar menos apertados, mas, ainda assim, bem apertados.
Isso porque Paulo Guedes já deixará seu legado monstruoso de retrocessos econômicos para a população.
Os cintos devem apertar um pouco mais, mas os ventos "assistencialistas" do Renova BR - espécie de ONG dos sonhos do "médium de peruca", idolatrado pelo discípulo não-oficial Luciano Huck - apenas afrouxarão as coisas.
Nada que fosse próximo de um projeto progressista, mas algo que crie uma ilusão de prosperidade e regeneração social, ainda que nosso país se transforme num quadro assistencialista do Caldeirão do Huck.
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