A coisa se complica no governo Jair Bolsonaro e o brasileiro médio nem percebe.
Notícias chegam e vêm da mídia hegemônica, para piorar as coisas, pois o brasileiro médio continua desatento.
Matéria do jornal O Globo mostra que Jair Bolsonaro havia praticado nepotismo, contrariando a pretensa imagem de moralidade que garantiu sua vitória eleitoral em 2018.
Em 28 anos de vida parlamentar, Jair e seus três principais filhos, Carlos, Flávio e Eduardo, nomearam 102 pessoas com laços familiares.
Além disso, eles nomearam 286 assessores, 64 deles com sigilo financeiro quebrado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
Sérgio Moro, por sua vez, teve revelada mais uma prática ilícita, trazida por Mônica Bergamo a partir da parceria da Folha de São Paulo e o The Intercept.
Moro vendeu uma palestra para um grupo privado, em 2016, mas ele não incluiu essa atividade na prestação de contas para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O Conselho Nacional de Justiça determina que juízes notifiquem o TRF-4 sobre as palestras a serem realizadas, na condição de "atividades docentes".
Os juízes são obrigados a, num prazo de 30 dias, informar data, assunto, local e entidade que se responsabiliza pela organização do evento. Só não precisam informar a remuneração.
Moro tentou responder, dizendo que a omissão foi "puro lapso" e que o registro das palestras só começou a funcionar em 2017.
O então juiz e hoje ministro da Justiça disse que a remuneração era uma "questão privada" e que a maior parte do dinheiro foi doada a pedido seu a uma entidade beneficente, a Pequeno Cotolengo do Paraná.
Moro enviou um comprovante de R$ 10 mil efetuado pelos organizadores.
No TRF-4, há registros de participação de Moro em 25 palestras, mas em nenhuma ele deu informações sobre remuneração.
Ele também havia omitido sete dos doze cursos e palestras que havia realizado em julho de 2018.
Moro e Deltan Dallagnol montaram uma verdadeira "indústria de palestras" para falar do suposto combate à corrupção e faturar por cima.
Dallagnol já cometeu a grave realização de palestras privadas com empresários do setor financeiro e banqueiros, sobretudo os interessados pela compra da BR Distribuidora.
Isso desmascara a suposta luta dos dois líderes da Operação Lava Jato contra a corrupção da Petrobras.
O que eles querem é entregar as empresas brasileiras para companhias estrangeiras, encarecendo serviços e demitindo milhares de pessoas.
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