REITOR E VICE-REITORA DA UFMG SOFREM CONDUÇÃO COERCITIVA, UM PROCESSO POLICIAL FEITO AO ARREPIO DA CONSTITUIÇÃO.
Enquanto um certo movimento religioso tido como espiritualista tenta patentear a "paz" e a "fraternidade" como se fossem suas logomarcas, o ódio e o reacionarismo imperam no país.
Essa religião "espiritualista" fala que "todos somos irmãos" e "devemos viver em paz" mais para forçar a aceitação das desigualdades.
Seus princípios morais apelam para que os sofredores sofram mais porque, após a morte, haverá "coisas melhores", quando o outro lado, se de fato existe, ainda permanece um mistério entre nós.
A tal religião, muito querida por muitos por causa de seus apelos emotivos às custas de paisagens de contos de fadas e fotografias de crianças felizes, foi cooptar os esquerdistas para seu apoio para em seguida apunhalá-los pelas costas.
Depois da "consideração" com Lula e Dilma Rousseff, esses religiosos foram depois apoiar a Operação Lava Jato sob a desculpa de "promover a justiça social" e revelaram depois apoiadores do governo Michel Temer.
Essa religião se diz intelectualizada, mas defende um obscurantismo igrejeiro que nos traz dúvidas se a Educação que seus representantes tanto defendem não seria uma matiz paranormal da Escola Sem Partido.
Ao lado desse processo de tal religião obter seu copyright para as marcas "paz" e "fraternidade", vemos a plutocracia partindo para cima contra a educação superior.
Uma conhecida rede de universidades particulares, a Estácio de Sá, surgida no Rio de Janeiro, decidiu que vai demitir 1.200 professores que eram contratados em regime de CLT.
Surgiu um rumor, noticiado pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, que, em tese, os antigos celetistas seriam contratados sob novo regime previsto pela dita reforma trabalhista, que prevê trabalho intermitente.
Chama-se de trabalho intermitente aquele que se conta não pela carga horária de turno, mas pela atividade desempenhada por hora, que é remunerada com um valor financeiro bastante modesto.
Na teoria, o trabalho intermitente não necessita de toda uma carga horária de dois turnos, como normalmente ocorre no trabalho formal.
Mas, pelo valor baixo dado por atividade, juntando tudo isso dá num valor mensal inferior ao já medíocre salário mínimo, que em 2018 sofrerá redução de valor, anunciada como "redução da projeção do valor salarial", um eufemismo estúpido.
O DCM lembrou que redes como Bob's e Spoleto contratam gente para fazer trabalho intermitente no valor de R$ 4,45 por atividade de uma hora.
Em oito horas, o valor pago passa a ser de R$ 35,60 que, em 22 dias, dá R$ 783,20, bem abaixo dos R$ 937 do salário mínimo atual, que já será menor no ano que vem.
Para alcançar o padrão de um salário mínimo, seria preciso trabalhar mais horas, e, no caso dos professores da Estácio, será a desqualificação do trabalho, porque um professor precisa também de um período para reciclar e atualizar o conteúdo de seu programa de ensino.
Para piorar, haverá uma redução de 10% do quadro geral de professores. Com menos professores, mais trabalho para os que ficam.
Aparentemente, não houve um comunicado oficial sobre quantos professores da Estácio seriam demitidos.
Mas, segundo o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (SinProRio), o número está em torno de mil, coincidindo com os 1.200 da notícia publicada por Lauro Jardim.
Enquanto é anunciada demissão em massa numa instituição particular de ensino superior, a coisa pega mais pesado nas instituições públicas.
Depois do caso da UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, cujos inquéritos de suposto esquema de corrupção impulsionaram o suicídio do reitor Luiz Carlos Chancellier de Olivo, um esquema de condução coercitiva constrange reitores e ex-reitores da UFMG.
A desculpa é essa, de investigar suposto esquema de corrupção, desta vez na Universidade Federal de Minas Gerais.
O esquema está relacionado a um suposto desvio de quase R$ 4 milhões e um total de R$ 19 milhões para obras do Memorial da Anistia Política a ser executado pela UFMG sob financiamento liberado pelo Ministério da Justiça.
Isso ocorre pouco depois do Ministério da Justiça exigir apuração da atuação da delegada que pediu a prisão de Chancellier, Erika Marena, para verificar se houve abuso de poder.
Na UFMG, foram detidos o reitor Jaime Arturo Ramírez, a vice-reitora, Sandra Regina Almeida, além do ex-reitor Clélio Campolina e da ex-vice-reitora Heloisa Starling.
Sob o pretexto de "mostrar serviço" e "combater a impunidade", a Polícia Federal adota a condução coercitiva como um triste espetáculo de humilhação numa desnecessária forma de convocação para depoimentos.
Não houve comunicado com antecedência para intimar os quatro a deporem, e os quatro foram pegos de surpresa, sob um aparato policial bastante agressivo.
Para piorar, Clélio Campolina, quando era reitor, havia se afastado do cargo para se tratar de grave doença e não havia tido condições para concorrer à reeleição.
Os quatro foram depois liberados, mas a forma como foram conduzidos abala, e muito, as mentes das pessoas.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva faleceu sob os efeitos diversos da condução coercitiva de seu marido Lula.
A truculência da Polícia Federal, que demonstra claro abuso de poder, ignora o princípio constitucional de que todos os cidadãos são inocentes até que se prove em contrário.
Pesadelos assim não aparecem na alegre e feliz religião espiritualista que consegue enganar todo mundo, até muita gente boa de esquerda.
Cujo maior ídolo é um festejado beato paranormal de Minas Gerais, que depois virou dublê de ativista e pensador.
Esse beato foi um jovem matreiro que usurpou o nome de um escritor maranhense e membro da Academia Brasileira de Letras, precocemente falecido.
Em seguida, o beato virou um velho ranzinza que jogava com as palavras com frases simplórias de "sabedoria" e que, ao falecer, virou "espírito iluminado".
Essa religião espiritualista fala em "evolução da humanidade", "regeneração", chegada dos "novos tempos", como se só eles acreditassem que o Brasil está "melhorando de verdade".
Só para seus representantes é que o Brasil, "mesmo com um período de muitas dificuldades", caminha para um período de futuro domínio no plano político e religioso.
E eles ainda ficam felizes posando com João Dória Jr., Michel Temer, ACM Neto, Aécio Neves.
Religião progressista? Apoiada por escritores e políticos de esquerda?
Quanta ingenuidade motivada por apelos propagandísticos emocionais, feitos para arrancar lágrimas até de pedras, como olhos se masturbando pelo êxtase da fé diante do espetáculo religioso feito às custas da desgraça alheia.
Que diferença tem uma religião tida como "elevada" criar uma indústria de sofredores e relatar supostas estórias de superação e fé, com a condução coercitiva da Polícia Federal contra acusados sem provas?
De um lado, plateias se divertindo porque determinadas pessoas sobreviveram a infortúnios pesados que os deixaram à beira do trauma, do desespero e do suicídio.
De outro, plateias veem na TV a Polícia Federal abusando do seu poder sob o pretexto de "mostrar serviço" e humilhando acusados que são convocados a depor sob violenta escolta e visitas inesperadas no começo da manhã.
A religião espiritualista fala em "paz" e "solidariedade", mas faz apologia da desgraça humana e ainda apela para o discurso de "vencer a si mesmo".
Abandonei essa religião há cinco anos e não farei a "tão esperada" retratação, voltar submisso e às lágrimas aos braços de seus ídolos e membros de mentalidade medieval.
Essa religião, que tanto fala em favor da "Educação para o progresso", apoia políticos plutocratas a ponto de abrir espaço para uma "ração humana" que só foi descartada após repercussão negativa.
No fundo, essa religião espiritualista pouco está aí para as conduções coercitivas ou prisões de reitores e ex-reitores.
E, como essa religião trata o suicídio como um crime hediondo, seus "iluminadíssimos" membros devem achar que o pobre Chancellier está ardendo nas zonas mais sombrias do "umbral".
Enquanto isso, esses "iluminados" aprovam projetos educacionais inócuos que não fariam feio dentro do projeto Escola Sem Partido.
Com "progressistas" assim, as forças retrógradas podem dormir tranquilas.
O pedagogo francês (e discípulo de Pestalozzi), que supostamente inspirou esses religiosos é que ficaria envergonhado com o que os brasileiros fizeram com sua doutrina desenvolvida com seu dinheiro e seu suor.
Enquanto um certo movimento religioso tido como espiritualista tenta patentear a "paz" e a "fraternidade" como se fossem suas logomarcas, o ódio e o reacionarismo imperam no país.
Essa religião "espiritualista" fala que "todos somos irmãos" e "devemos viver em paz" mais para forçar a aceitação das desigualdades.
Seus princípios morais apelam para que os sofredores sofram mais porque, após a morte, haverá "coisas melhores", quando o outro lado, se de fato existe, ainda permanece um mistério entre nós.
A tal religião, muito querida por muitos por causa de seus apelos emotivos às custas de paisagens de contos de fadas e fotografias de crianças felizes, foi cooptar os esquerdistas para seu apoio para em seguida apunhalá-los pelas costas.
Depois da "consideração" com Lula e Dilma Rousseff, esses religiosos foram depois apoiar a Operação Lava Jato sob a desculpa de "promover a justiça social" e revelaram depois apoiadores do governo Michel Temer.
Essa religião se diz intelectualizada, mas defende um obscurantismo igrejeiro que nos traz dúvidas se a Educação que seus representantes tanto defendem não seria uma matiz paranormal da Escola Sem Partido.
Ao lado desse processo de tal religião obter seu copyright para as marcas "paz" e "fraternidade", vemos a plutocracia partindo para cima contra a educação superior.
Uma conhecida rede de universidades particulares, a Estácio de Sá, surgida no Rio de Janeiro, decidiu que vai demitir 1.200 professores que eram contratados em regime de CLT.
Surgiu um rumor, noticiado pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, que, em tese, os antigos celetistas seriam contratados sob novo regime previsto pela dita reforma trabalhista, que prevê trabalho intermitente.
Chama-se de trabalho intermitente aquele que se conta não pela carga horária de turno, mas pela atividade desempenhada por hora, que é remunerada com um valor financeiro bastante modesto.
Na teoria, o trabalho intermitente não necessita de toda uma carga horária de dois turnos, como normalmente ocorre no trabalho formal.
Mas, pelo valor baixo dado por atividade, juntando tudo isso dá num valor mensal inferior ao já medíocre salário mínimo, que em 2018 sofrerá redução de valor, anunciada como "redução da projeção do valor salarial", um eufemismo estúpido.
O DCM lembrou que redes como Bob's e Spoleto contratam gente para fazer trabalho intermitente no valor de R$ 4,45 por atividade de uma hora.
Em oito horas, o valor pago passa a ser de R$ 35,60 que, em 22 dias, dá R$ 783,20, bem abaixo dos R$ 937 do salário mínimo atual, que já será menor no ano que vem.
Para alcançar o padrão de um salário mínimo, seria preciso trabalhar mais horas, e, no caso dos professores da Estácio, será a desqualificação do trabalho, porque um professor precisa também de um período para reciclar e atualizar o conteúdo de seu programa de ensino.
Para piorar, haverá uma redução de 10% do quadro geral de professores. Com menos professores, mais trabalho para os que ficam.
Aparentemente, não houve um comunicado oficial sobre quantos professores da Estácio seriam demitidos.
Mas, segundo o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (SinProRio), o número está em torno de mil, coincidindo com os 1.200 da notícia publicada por Lauro Jardim.
Enquanto é anunciada demissão em massa numa instituição particular de ensino superior, a coisa pega mais pesado nas instituições públicas.
Depois do caso da UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, cujos inquéritos de suposto esquema de corrupção impulsionaram o suicídio do reitor Luiz Carlos Chancellier de Olivo, um esquema de condução coercitiva constrange reitores e ex-reitores da UFMG.
A desculpa é essa, de investigar suposto esquema de corrupção, desta vez na Universidade Federal de Minas Gerais.
O esquema está relacionado a um suposto desvio de quase R$ 4 milhões e um total de R$ 19 milhões para obras do Memorial da Anistia Política a ser executado pela UFMG sob financiamento liberado pelo Ministério da Justiça.
Isso ocorre pouco depois do Ministério da Justiça exigir apuração da atuação da delegada que pediu a prisão de Chancellier, Erika Marena, para verificar se houve abuso de poder.
Na UFMG, foram detidos o reitor Jaime Arturo Ramírez, a vice-reitora, Sandra Regina Almeida, além do ex-reitor Clélio Campolina e da ex-vice-reitora Heloisa Starling.
Sob o pretexto de "mostrar serviço" e "combater a impunidade", a Polícia Federal adota a condução coercitiva como um triste espetáculo de humilhação numa desnecessária forma de convocação para depoimentos.
Não houve comunicado com antecedência para intimar os quatro a deporem, e os quatro foram pegos de surpresa, sob um aparato policial bastante agressivo.
Para piorar, Clélio Campolina, quando era reitor, havia se afastado do cargo para se tratar de grave doença e não havia tido condições para concorrer à reeleição.
Os quatro foram depois liberados, mas a forma como foram conduzidos abala, e muito, as mentes das pessoas.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva faleceu sob os efeitos diversos da condução coercitiva de seu marido Lula.
A truculência da Polícia Federal, que demonstra claro abuso de poder, ignora o princípio constitucional de que todos os cidadãos são inocentes até que se prove em contrário.
Pesadelos assim não aparecem na alegre e feliz religião espiritualista que consegue enganar todo mundo, até muita gente boa de esquerda.
Cujo maior ídolo é um festejado beato paranormal de Minas Gerais, que depois virou dublê de ativista e pensador.
Esse beato foi um jovem matreiro que usurpou o nome de um escritor maranhense e membro da Academia Brasileira de Letras, precocemente falecido.
Em seguida, o beato virou um velho ranzinza que jogava com as palavras com frases simplórias de "sabedoria" e que, ao falecer, virou "espírito iluminado".
Essa religião espiritualista fala em "evolução da humanidade", "regeneração", chegada dos "novos tempos", como se só eles acreditassem que o Brasil está "melhorando de verdade".
Só para seus representantes é que o Brasil, "mesmo com um período de muitas dificuldades", caminha para um período de futuro domínio no plano político e religioso.
E eles ainda ficam felizes posando com João Dória Jr., Michel Temer, ACM Neto, Aécio Neves.
Religião progressista? Apoiada por escritores e políticos de esquerda?
Quanta ingenuidade motivada por apelos propagandísticos emocionais, feitos para arrancar lágrimas até de pedras, como olhos se masturbando pelo êxtase da fé diante do espetáculo religioso feito às custas da desgraça alheia.
Que diferença tem uma religião tida como "elevada" criar uma indústria de sofredores e relatar supostas estórias de superação e fé, com a condução coercitiva da Polícia Federal contra acusados sem provas?
De um lado, plateias se divertindo porque determinadas pessoas sobreviveram a infortúnios pesados que os deixaram à beira do trauma, do desespero e do suicídio.
De outro, plateias veem na TV a Polícia Federal abusando do seu poder sob o pretexto de "mostrar serviço" e humilhando acusados que são convocados a depor sob violenta escolta e visitas inesperadas no começo da manhã.
A religião espiritualista fala em "paz" e "solidariedade", mas faz apologia da desgraça humana e ainda apela para o discurso de "vencer a si mesmo".
Abandonei essa religião há cinco anos e não farei a "tão esperada" retratação, voltar submisso e às lágrimas aos braços de seus ídolos e membros de mentalidade medieval.
Essa religião, que tanto fala em favor da "Educação para o progresso", apoia políticos plutocratas a ponto de abrir espaço para uma "ração humana" que só foi descartada após repercussão negativa.
No fundo, essa religião espiritualista pouco está aí para as conduções coercitivas ou prisões de reitores e ex-reitores.
E, como essa religião trata o suicídio como um crime hediondo, seus "iluminadíssimos" membros devem achar que o pobre Chancellier está ardendo nas zonas mais sombrias do "umbral".
Enquanto isso, esses "iluminados" aprovam projetos educacionais inócuos que não fariam feio dentro do projeto Escola Sem Partido.
Com "progressistas" assim, as forças retrógradas podem dormir tranquilas.
O pedagogo francês (e discípulo de Pestalozzi), que supostamente inspirou esses religiosos é que ficaria envergonhado com o que os brasileiros fizeram com sua doutrina desenvolvida com seu dinheiro e seu suor.
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