JOHNNY SAAD, DO GRUPO BANDEIRANTES, SE ENCONTRANDO COM MICHEL TEMER EM UM EVENTO DA AUDI, NA ALEMANHA.
As esquerdas não imaginam que a cultura é o novo alvo de manipulação da plutocracia.
O "funk", por exemplo, apareceu o tempo todo nos veículos das Organizações Globo, à vontade nos espaços da mídia hegemônica, e os esquerdistas não perceberam.
Acham, até hoje, que o "funk" é um movimento "sem-mídia", que só aparece na mídia hegemônica por um dos dois motivos: "enfrentamento", por parte dos funqueiros ou "apropriação", por parte dos barões da mídia.
Grande engano. Funqueiros e barões da mídia sempre se comportaram como aliados, num namoro escondido, mas nem tanto assim.
Tanto que os maiores divulgadores do "funk" nem de longe são marxistas ou coisa parecida: ninguém menos que Alexandre Frota e Luciano Huck.
Difícil é guevarizar o "popular demais" quando o assunto é "sertanejo", mas este foi o ritmo favorecido com o fim da MPB FM no dial do Rio de Janeiro.
Pior: nenhuma rádio assumiu rigorosamente o legado da MPB FM.
Dois programas apenas foram para a Sul América Paradiso FM (que, curiosamente, tem Huck como sócio junto ao amigo Alexandre Accioli).
Fora isso, inserções parciais nas rádios de pop adulto, que, no entanto, são muito turronas na veiculação do hit-parade internacional.
Há um bom punhado de flash back estrangeiro que as pessoas não aguentam mais ouvir, só servem para gerar renda para as editoras musicais.
Todas concorrendo ao Prêmio Stairway to Heaven de "canção boa que ninguém aguenta mais ouvir".
Com tanta MPB para tocar, as rádios repetem os mesmos flash back gringos que, de tão martelados, parecem músicas de hoje, perderam a lembrança de algum momento saudoso da vida de cada um.
Já basta a Band News ter ficado com a faixa da MPB FM.
Do Sistema Rio de Janeiro de Rádio, nem sequer a FM O Dia ao menos mudou sua orientação.
Na FM O Dia, por exemplo, "Espanhola", com Flávio Venturini, só em dueto ou cover de gente do nível de Jorge & Matheus, Henrique & Juliano etc.
No caso da Band News, até os anunciantes estão sentindo o drama da falta da MPB FM.
Tem uns dois jingles em arranjo emepebista e Zico falando em comercial sob um fundo musical meio Bossa Nova.
Em outros pontos do dial, tem gente batucando ao som de narrador esportivo, o que poderia render até uma linha de baixo. José Carlos Araújo ainda vai gravar um disco de MPB, anotem aí.
Mas, fora isso, o fim da MPB FM tem um objetivo, aliás ligado aos Jorges & Julianos acima citados.
É firmar o "sertanejo universitário" no gosto dos cariocas, juntamente com o "funk".
É aquela coisa. Na falta de comida nutritiva, vai o junk food.
Para o público médio, na falta de alguma música brasileira, vai o que as rádios de maior audiência empurrarem.
A MPB FM teve como sócio o Grupo Bandeirantes de Comunicação, cujo dono Johnny Saad apoia o governo Temer e é um conhecido latifundiário.
A Band News tornou-se uma das rádios propagandistas das medidas nefastas do governo Temer e espalha a mentira de que o Brasil "retomou de verdade" o crescimento econômico.
O Grupo Bandeirantes tirou a Band News dos 94,9 mhz porque ela era uma franquia do Grupo Fluminense de Comunicação.
Mas, ao desalojar a MPB FM, tirando-a do ar, não houve uma compensação à altura.
Nem a JB FM, que poderia enfatizar o Brasil do nome "Rádio Jornal do Brasil", assumiu a missão.
Ela preferiu se manter como um robô tocando os mesmos sucessos mofados ou "novos" do hit-parade estrangeiro e umas poucas concessões à música brasileira de qualidade.
O jeito é brincar de "virundum" e captar "letras em português" nos sucessos de música estrangeira que rolam nas FMs adultas.
As esquerdas não imaginam que a cultura é o novo alvo de manipulação da plutocracia.
O "funk", por exemplo, apareceu o tempo todo nos veículos das Organizações Globo, à vontade nos espaços da mídia hegemônica, e os esquerdistas não perceberam.
Acham, até hoje, que o "funk" é um movimento "sem-mídia", que só aparece na mídia hegemônica por um dos dois motivos: "enfrentamento", por parte dos funqueiros ou "apropriação", por parte dos barões da mídia.
Grande engano. Funqueiros e barões da mídia sempre se comportaram como aliados, num namoro escondido, mas nem tanto assim.
Tanto que os maiores divulgadores do "funk" nem de longe são marxistas ou coisa parecida: ninguém menos que Alexandre Frota e Luciano Huck.
Difícil é guevarizar o "popular demais" quando o assunto é "sertanejo", mas este foi o ritmo favorecido com o fim da MPB FM no dial do Rio de Janeiro.
Pior: nenhuma rádio assumiu rigorosamente o legado da MPB FM.
Dois programas apenas foram para a Sul América Paradiso FM (que, curiosamente, tem Huck como sócio junto ao amigo Alexandre Accioli).
Fora isso, inserções parciais nas rádios de pop adulto, que, no entanto, são muito turronas na veiculação do hit-parade internacional.
Há um bom punhado de flash back estrangeiro que as pessoas não aguentam mais ouvir, só servem para gerar renda para as editoras musicais.
Todas concorrendo ao Prêmio Stairway to Heaven de "canção boa que ninguém aguenta mais ouvir".
Com tanta MPB para tocar, as rádios repetem os mesmos flash back gringos que, de tão martelados, parecem músicas de hoje, perderam a lembrança de algum momento saudoso da vida de cada um.
Já basta a Band News ter ficado com a faixa da MPB FM.
Do Sistema Rio de Janeiro de Rádio, nem sequer a FM O Dia ao menos mudou sua orientação.
Na FM O Dia, por exemplo, "Espanhola", com Flávio Venturini, só em dueto ou cover de gente do nível de Jorge & Matheus, Henrique & Juliano etc.
No caso da Band News, até os anunciantes estão sentindo o drama da falta da MPB FM.
Tem uns dois jingles em arranjo emepebista e Zico falando em comercial sob um fundo musical meio Bossa Nova.
Em outros pontos do dial, tem gente batucando ao som de narrador esportivo, o que poderia render até uma linha de baixo. José Carlos Araújo ainda vai gravar um disco de MPB, anotem aí.
Mas, fora isso, o fim da MPB FM tem um objetivo, aliás ligado aos Jorges & Julianos acima citados.
É firmar o "sertanejo universitário" no gosto dos cariocas, juntamente com o "funk".
É aquela coisa. Na falta de comida nutritiva, vai o junk food.
Para o público médio, na falta de alguma música brasileira, vai o que as rádios de maior audiência empurrarem.
A MPB FM teve como sócio o Grupo Bandeirantes de Comunicação, cujo dono Johnny Saad apoia o governo Temer e é um conhecido latifundiário.
A Band News tornou-se uma das rádios propagandistas das medidas nefastas do governo Temer e espalha a mentira de que o Brasil "retomou de verdade" o crescimento econômico.
O Grupo Bandeirantes tirou a Band News dos 94,9 mhz porque ela era uma franquia do Grupo Fluminense de Comunicação.
Mas, ao desalojar a MPB FM, tirando-a do ar, não houve uma compensação à altura.
Nem a JB FM, que poderia enfatizar o Brasil do nome "Rádio Jornal do Brasil", assumiu a missão.
Ela preferiu se manter como um robô tocando os mesmos sucessos mofados ou "novos" do hit-parade estrangeiro e umas poucas concessões à música brasileira de qualidade.
O jeito é brincar de "virundum" e captar "letras em português" nos sucessos de música estrangeira que rolam nas FMs adultas.
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