AV. FRANCISCO DE AZEREDO COUTINHO, ANTIGA ESTRADA DE IPIIBA, EM SÃO GONÇALO, QUE LIGA O BAIRRO DE SANTA ISABEL À RODOVIA RJ-106, ESTÁ COM TRECHOS SEM PAVIMENTAÇÃO E EM CONDIÇÃO INTRANSITÁVEL.
Vergonha o que acontece em Niterói e São Gonçalo, no entorno dos bairros de Rio do Ouro, Várzea das Moças, Jóquei e Ipiiba.
O trecho, que inclui um trecho da Rodovia RJ-106, que liga Tribobó à Região dos Lagos, é também vizinho dos bairros da Região Oceânica de Niterói.
Falta tudo nessas áreas.
Não há passarela na Rodovia RJ-106 e até o Google Street View flagrou cidadãos tendo que atravessar a rodovia, correndo grave risco de engarrafamento.
Não há uma avenida larga ligando diretamente os bairros de Rio do Ouro e Várzea das Moças, que são vizinhos e só se "comunicam", fora da Rodovia RJ-106, por ruas estreitas e sem asfalto.
Os bairros também não possuem infraestrutura, os pontos de ônibus são meros terrenos baldios e muitas ruas não são asfaltadas.
Trata-se de um trecho muito importante de Niterói e São Gonçalo.
Envolve uma das rodovias mais utilizadas nos feriadões, a Rodovia RJ-106.
É lamentável o descaso, não só da Prefeitura de Niterói, ou, se for o caso, da de São Gonçalo, mas também da chamada opinião pública mais evidente.
Vejo uma certa indiferença por parte de perfis noticiosos dedicados a Niterói no Twitter.
Saio divulgando textos sobre tais problemas e a repercussão é baixa.
O fato de muitos jornalistas morarem em Icaraí, São Francisco ou Itaipu não os impede da obrigação de se preocupar, em nome da informação e da prestação de serviço, com problemas fora de suas áreas.
"Avenida ligando Rio do Ouro a Várzea das Moças?... E eu, com isso? Estou com minha cervejinha aqui em Icaraí. Se o Datena noticiar, aí sim correrem atrás", diria um jornalista mais acomodado.
Brincadeira! Depender de um apresentador de São Paulo para cobrir problemas de Niterói? Tenha paciência!
O problema é grave porque envolve mobilidade urbana.
Imagine, na Semana Santa, o pessoal quiser pegar a Rodovia RJ-106. Nem todo mundo vai para a Niterói-Manilha, lá na Av. Contorno, para ir à Região dos Lagos.
Afinal, existe também demanda de Maricá, Sampaio Correia, Saquarema e Araruama.
É burrice não se preocupar que, num trecho da RJ-106, haja o risco de trânsito intenso porque os veículos, para se deslocarem de Várzea das Moças para o Rio do Ouro, precisam recorrer à rodovia.
Ou então os acomodados conformistas do Grande Rio, inclusive niteroienses, veriam nesse momento uma chance de dar uma zapeada no "Zap-Zap" (WhatsApp), para saber a nova curtida do momento.
Sem falar do futebol carioca. Niteroiense ficar mais preocupado com o futebol do outro lado da Baía da Guanabara do que com os próprios problemas da cidade é dose para leão.
Em Ipiiba, São Gonçalo, como vemos nessa foto que o internauta Sérgio Gomes mandou para o jornal O Fluminense e aqui reproduzimos, é terrível o que acontece com a antiga Estrada de Ipiiba.
Atualmente denominada Av. Francisco de Azeredo Coutinho, a estrada tem vários trechos sem asfalto e com lama, a ponto de se tornarem intransitáveis.
Isso é grave. A antiga Estrada de Ipiiba serve de ligação para o bairro de Santa Isabel, em São Gonçalo, e a Rodovia RJ-106.
Isso também sobrecarrega a RJ-106. O "entupimento" causado pela Estrada de Ipiiba sem asfalto e com lama e a falta de avenida direta entre Rio do Ouro e Várzea das Moças, ainda vai transformar o entorno da rodovia num acampamento de carros.
Já é momento do prefeito Rodrigo Neves iniciar um plano de desapropriação de imóveis nas ruas Senador Fernandes da Cunha (Rio do Ouro) e Jean Vallenteau Mouliac (Várzea das Moças).
Isso porque esse plano já permitiria indenizar os primeiros donos de imóveis a serem destinados à demolição, para a futura avenida Rio do Ouro-Várzea das Moças.
Niterói não é só Cafubá, Charitas e Icaraí. É necessário um plano urbanístico sério.
E os jornalistas niteroienses deveriam agir reivindicando tudo isso, em vez de se preocuparem com o futebol do outro lado da "poça".
O que a vitória do Flamengo e do Vasco da Gama vai trazer para os niteroienses de proveitoso? Nada!
O que se deve perceber é que, se no Grande Rio há problemas de extrema gravidade, a ideia não é colocá-los debaixo do tapete, para não macular o antigo glamour desta região metropolitana.
Ficar sonhando com Copacabana sob céu de brigadeiro, gols de um time carioca no Maracanã, a morena de biquíni na praia, o coitado do violonista de Bossa Nova adaptando um sucesso de "funk" no seu violão, é muito fácil.
Mas isso não trouxe benefício algum para os cariocas. E nem para as cidades vizinhas do Rio de Janeiro.
E mais difícil ainda será tudo isso repercutir em algum benefício para Niterói.
O que trará benefício para Niterói é esse: enfrentar os problemas, acolher os que parecem estranhos à primeira vista e analisá-los.
Como na necessidade de construir a avenida direta de Rio do Ouro a Várzea das Moças, com a demolição do entorno das ruas Senador Fernandes da Cunha e Jean Vallenteau Mouliac.
Hoje essa avenida é tão necessária quanto a construção da avenida e túnel entre Cafubá e Charitas.
É para aliviar a Rodovia RJ-106, deixando que ela seja, realmente, uma avenida que liga Niterói à Região dos Lagos, tirando os "calombos" pela falta de acessos internos nos bairros em volta.
O que se escreve, com isso, não é fantasia nem delírio. É mobilidade urbana.
Vergonha o que acontece em Niterói e São Gonçalo, no entorno dos bairros de Rio do Ouro, Várzea das Moças, Jóquei e Ipiiba.
O trecho, que inclui um trecho da Rodovia RJ-106, que liga Tribobó à Região dos Lagos, é também vizinho dos bairros da Região Oceânica de Niterói.
Falta tudo nessas áreas.
Não há passarela na Rodovia RJ-106 e até o Google Street View flagrou cidadãos tendo que atravessar a rodovia, correndo grave risco de engarrafamento.
Não há uma avenida larga ligando diretamente os bairros de Rio do Ouro e Várzea das Moças, que são vizinhos e só se "comunicam", fora da Rodovia RJ-106, por ruas estreitas e sem asfalto.
Os bairros também não possuem infraestrutura, os pontos de ônibus são meros terrenos baldios e muitas ruas não são asfaltadas.
Trata-se de um trecho muito importante de Niterói e São Gonçalo.
Envolve uma das rodovias mais utilizadas nos feriadões, a Rodovia RJ-106.
É lamentável o descaso, não só da Prefeitura de Niterói, ou, se for o caso, da de São Gonçalo, mas também da chamada opinião pública mais evidente.
Vejo uma certa indiferença por parte de perfis noticiosos dedicados a Niterói no Twitter.
Saio divulgando textos sobre tais problemas e a repercussão é baixa.
O fato de muitos jornalistas morarem em Icaraí, São Francisco ou Itaipu não os impede da obrigação de se preocupar, em nome da informação e da prestação de serviço, com problemas fora de suas áreas.
"Avenida ligando Rio do Ouro a Várzea das Moças?... E eu, com isso? Estou com minha cervejinha aqui em Icaraí. Se o Datena noticiar, aí sim correrem atrás", diria um jornalista mais acomodado.
Brincadeira! Depender de um apresentador de São Paulo para cobrir problemas de Niterói? Tenha paciência!
O problema é grave porque envolve mobilidade urbana.
Imagine, na Semana Santa, o pessoal quiser pegar a Rodovia RJ-106. Nem todo mundo vai para a Niterói-Manilha, lá na Av. Contorno, para ir à Região dos Lagos.
Afinal, existe também demanda de Maricá, Sampaio Correia, Saquarema e Araruama.
É burrice não se preocupar que, num trecho da RJ-106, haja o risco de trânsito intenso porque os veículos, para se deslocarem de Várzea das Moças para o Rio do Ouro, precisam recorrer à rodovia.
Ou então os acomodados conformistas do Grande Rio, inclusive niteroienses, veriam nesse momento uma chance de dar uma zapeada no "Zap-Zap" (WhatsApp), para saber a nova curtida do momento.
Sem falar do futebol carioca. Niteroiense ficar mais preocupado com o futebol do outro lado da Baía da Guanabara do que com os próprios problemas da cidade é dose para leão.
Em Ipiiba, São Gonçalo, como vemos nessa foto que o internauta Sérgio Gomes mandou para o jornal O Fluminense e aqui reproduzimos, é terrível o que acontece com a antiga Estrada de Ipiiba.
Atualmente denominada Av. Francisco de Azeredo Coutinho, a estrada tem vários trechos sem asfalto e com lama, a ponto de se tornarem intransitáveis.
Isso é grave. A antiga Estrada de Ipiiba serve de ligação para o bairro de Santa Isabel, em São Gonçalo, e a Rodovia RJ-106.
Isso também sobrecarrega a RJ-106. O "entupimento" causado pela Estrada de Ipiiba sem asfalto e com lama e a falta de avenida direta entre Rio do Ouro e Várzea das Moças, ainda vai transformar o entorno da rodovia num acampamento de carros.
Já é momento do prefeito Rodrigo Neves iniciar um plano de desapropriação de imóveis nas ruas Senador Fernandes da Cunha (Rio do Ouro) e Jean Vallenteau Mouliac (Várzea das Moças).
Isso porque esse plano já permitiria indenizar os primeiros donos de imóveis a serem destinados à demolição, para a futura avenida Rio do Ouro-Várzea das Moças.
Niterói não é só Cafubá, Charitas e Icaraí. É necessário um plano urbanístico sério.
E os jornalistas niteroienses deveriam agir reivindicando tudo isso, em vez de se preocuparem com o futebol do outro lado da "poça".
O que a vitória do Flamengo e do Vasco da Gama vai trazer para os niteroienses de proveitoso? Nada!
O que se deve perceber é que, se no Grande Rio há problemas de extrema gravidade, a ideia não é colocá-los debaixo do tapete, para não macular o antigo glamour desta região metropolitana.
Ficar sonhando com Copacabana sob céu de brigadeiro, gols de um time carioca no Maracanã, a morena de biquíni na praia, o coitado do violonista de Bossa Nova adaptando um sucesso de "funk" no seu violão, é muito fácil.
Mas isso não trouxe benefício algum para os cariocas. E nem para as cidades vizinhas do Rio de Janeiro.
E mais difícil ainda será tudo isso repercutir em algum benefício para Niterói.
O que trará benefício para Niterói é esse: enfrentar os problemas, acolher os que parecem estranhos à primeira vista e analisá-los.
Como na necessidade de construir a avenida direta de Rio do Ouro a Várzea das Moças, com a demolição do entorno das ruas Senador Fernandes da Cunha e Jean Vallenteau Mouliac.
Hoje essa avenida é tão necessária quanto a construção da avenida e túnel entre Cafubá e Charitas.
É para aliviar a Rodovia RJ-106, deixando que ela seja, realmente, uma avenida que liga Niterói à Região dos Lagos, tirando os "calombos" pela falta de acessos internos nos bairros em volta.
O que se escreve, com isso, não é fantasia nem delírio. É mobilidade urbana.
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