DURANTE MUITO TEMPO, INTELECTUAIS INFILTRADOS NAS ESQUERDAS TENTARAM VENDER A COISIFICAÇÃO DA MULHER COMO "EMPODERAMENTO FEMININO".
Aqui no Brasil há uma estranha exploração da solteirice feminina.
O estereótipo da mulher solteira, feito aos moldes da hipersexualização, do consumismo no lazer e da coisificação da mulher, é trabalhado da forma depreciativa que pouca gente percebe.
A solteira é vista pela mídia do entretenimento como se fosse uma "vagabunda desocupada", que só pensa em curtição e na sensualização compulsiva.
A "solteira" do imaginário da mídia hegemônica adota posturas extremas: ou é uma pós-balzaquiana feliz em ficar fora de forma, ou é a moça "sensual demais" que tem obsessão pelo próprio corpo.
O mito da "liberdade do corpo", analógico ao da "liberdade de imprensa" defendido pela mídia mais reacionária,
Na verdade, esse estereótipo da "mulher livre" que pegou desprevenidos muitos setores das esquerdas e do feminismo associado, trabalha uma imagem pejorativa da mulher solteira.
Ela é inserida num contexto de hipersexualização, que retoma o mito da "mulher-objeto", da mulher tratada como mercadoria ou brinquedo sexual, como um pretenso símbolo de "empoderamento" e "afirmação feminina".
Isso era algo insólito que só ocorria no Brasil: de repente ser "mulher-objeto" poderia ser considerado uma "atitude feminista".
A desculpa usada era essa: como as "mulheres-objetos" não eram vinculadas, aparentemente, a um namorado ou marido, elas, estão "solteiras", expressariam um "novo feminismo".
No exterior, a mulher solteira é geralmente intelectualizada e, quando expressa sua sensualidade, faz conforme o contexto e de forma a evitar ostentações.
Aqui, a "solteira" é aquela que usa vestido apertado e curto - com o corpo tatuado, siliconado e apenas com o umbigo "protegido" por um piercing - até quando vai a um velório.
A imagem da solteira no Brasil é trabalhada de forma mais estúpida possível, com reflexo nas chamadas redes sociais.
É a mulher que tem péssimo gosto musical, altamente manipulada pelos modismos da mídia, e às vezes exagerando no fanatismo por religião ou futebol, além de ser fanática por vídeos de "cassetadas" no YouTube.
É a solteira idiotizada, que não consegue se decidir se está feliz solteira ou se procura um príncipe encantado.
Em alguns momentos, diz que é "solteira e feliz" e "dona de seu próprio destino". Em outros, reclama que os homens "têm medo dela".
Essa "solteira" ainda tem a gafe de ouvir "músicas de solteira", uma tolice que não faz sentido.
Mulher solteira não houve músicas com temas de solteirice, do tipo: "Estou feliz, terminei com meu marido" ou "Tô solteira, tô na pista".
As recentes notícias de famosas solteiras dos EUA e do Brasil revela o quanto é desigual o cenário do mundo desenvolvido com o nosso decadente país.
Lá fora, as famosas que encerraram seus casamentos ou namoros são atrizes de notável talento, algumas também produtoras e escritoras, com razoável nível de intelectualização.
Aqui, as "novas solteiras" são subcelebridades ou cantoras do chamado "feminejo".
Aqui, solteira só serve para ser garota-propaganda de boate ou da indústria da sensualidade que é patrocinada pela mídia venal.
A solteira, no Brasil, não é vista como se fosse uma livre opção, salvo por algumas exceções.
Aqui ser solteira é estar escravizada à hipersexualização, às noitadas, e isso afasta muitas mulheres que acabam sentindo vergonha da solteirice.
Várias solteiras correm para o primeiro homem que demonstrar algum senso de humor numa conversa num fim de semana.
Afinal, da forma como a mídia do entretenimento trabalha a imagem da solteira, ser "livre, leve e solta" acaba sendo o oposto de ser "livre, leve e solta".
O Brasil é terra de contrastes.
A mulher que quiser se emancipar é aconselhada a viver sob a sombra de um marido poderoso.
Já a mulher que quer seguir padrões machistas de sensualidade não precisa disso, podendo viver de namoricos ou de brincar de paquerinha com seus afilhados.
Isso mostra o quanto valores conservadores ainda dominam nossa sociedade e pegam de surpresa até os movimentos progressistas.
Aqui no Brasil há uma estranha exploração da solteirice feminina.
O estereótipo da mulher solteira, feito aos moldes da hipersexualização, do consumismo no lazer e da coisificação da mulher, é trabalhado da forma depreciativa que pouca gente percebe.
A solteira é vista pela mídia do entretenimento como se fosse uma "vagabunda desocupada", que só pensa em curtição e na sensualização compulsiva.
A "solteira" do imaginário da mídia hegemônica adota posturas extremas: ou é uma pós-balzaquiana feliz em ficar fora de forma, ou é a moça "sensual demais" que tem obsessão pelo próprio corpo.
O mito da "liberdade do corpo", analógico ao da "liberdade de imprensa" defendido pela mídia mais reacionária,
Na verdade, esse estereótipo da "mulher livre" que pegou desprevenidos muitos setores das esquerdas e do feminismo associado, trabalha uma imagem pejorativa da mulher solteira.
Ela é inserida num contexto de hipersexualização, que retoma o mito da "mulher-objeto", da mulher tratada como mercadoria ou brinquedo sexual, como um pretenso símbolo de "empoderamento" e "afirmação feminina".
Isso era algo insólito que só ocorria no Brasil: de repente ser "mulher-objeto" poderia ser considerado uma "atitude feminista".
A desculpa usada era essa: como as "mulheres-objetos" não eram vinculadas, aparentemente, a um namorado ou marido, elas, estão "solteiras", expressariam um "novo feminismo".
No exterior, a mulher solteira é geralmente intelectualizada e, quando expressa sua sensualidade, faz conforme o contexto e de forma a evitar ostentações.
Aqui, a "solteira" é aquela que usa vestido apertado e curto - com o corpo tatuado, siliconado e apenas com o umbigo "protegido" por um piercing - até quando vai a um velório.
A imagem da solteira no Brasil é trabalhada de forma mais estúpida possível, com reflexo nas chamadas redes sociais.
É a mulher que tem péssimo gosto musical, altamente manipulada pelos modismos da mídia, e às vezes exagerando no fanatismo por religião ou futebol, além de ser fanática por vídeos de "cassetadas" no YouTube.
É a solteira idiotizada, que não consegue se decidir se está feliz solteira ou se procura um príncipe encantado.
Em alguns momentos, diz que é "solteira e feliz" e "dona de seu próprio destino". Em outros, reclama que os homens "têm medo dela".
Essa "solteira" ainda tem a gafe de ouvir "músicas de solteira", uma tolice que não faz sentido.
Mulher solteira não houve músicas com temas de solteirice, do tipo: "Estou feliz, terminei com meu marido" ou "Tô solteira, tô na pista".
As recentes notícias de famosas solteiras dos EUA e do Brasil revela o quanto é desigual o cenário do mundo desenvolvido com o nosso decadente país.
Lá fora, as famosas que encerraram seus casamentos ou namoros são atrizes de notável talento, algumas também produtoras e escritoras, com razoável nível de intelectualização.
Aqui, as "novas solteiras" são subcelebridades ou cantoras do chamado "feminejo".
Aqui, solteira só serve para ser garota-propaganda de boate ou da indústria da sensualidade que é patrocinada pela mídia venal.
A solteira, no Brasil, não é vista como se fosse uma livre opção, salvo por algumas exceções.
Aqui ser solteira é estar escravizada à hipersexualização, às noitadas, e isso afasta muitas mulheres que acabam sentindo vergonha da solteirice.
Várias solteiras correm para o primeiro homem que demonstrar algum senso de humor numa conversa num fim de semana.
Afinal, da forma como a mídia do entretenimento trabalha a imagem da solteira, ser "livre, leve e solta" acaba sendo o oposto de ser "livre, leve e solta".
O Brasil é terra de contrastes.
A mulher que quiser se emancipar é aconselhada a viver sob a sombra de um marido poderoso.
Já a mulher que quer seguir padrões machistas de sensualidade não precisa disso, podendo viver de namoricos ou de brincar de paquerinha com seus afilhados.
Isso mostra o quanto valores conservadores ainda dominam nossa sociedade e pegam de surpresa até os movimentos progressistas.
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