SÉRGIO MORO E CARMEN LÚCIA, NA SAÍDA DE UM EVENTO EM SÃO PAULO - OS ASPIRANTES A "COVEIROS" DA ERA LULA.
Acabou a breve festa do Carnaval da Paraíso do Tuiuti e a ressaca que se seguiu até poucos dias.
Veio a tragédia de Marielle Franco e o Brasil entrou numa fase bastante sombria.
Acumularam-se retrocessos, impasses, lances às vezes trágicos, outros cômicos.
Há uma tragédia kafkiana e uma comédia buñueliana em curso, no Brasil.
Ambas no rumo de transformar a realidade brasileira numa obra do Surrealismo.
O Brasil no qual uma parcela indiferente de brasileiros parece sentir vergonha e ódio do próprio país, querendo até que nossas riquezas virem propriedade de companhias estrangeiras, ainda que fossem estatais, porque estatal, no Brasil, só deve ser gringa.
Mas tem gente querendo até governos autoritários, e, feito crianças malcriadas e birrentas, só irão sossegar quando vier um candidato plutocrata para tomar o poder.
Aí, pode ser um Luciano Huck, que os reaças histéricos de plantão voltarão à "normalidade" social. Vão até criticá-lo, mas ficarão mais mansos do que no caso de Lula voltar ao Governo Federal.
Lula, agora, está em sua situação mais difícil.
Sua última caravana, no "olho do furacão", o Rio Grande do Sul cuja capital é sede do TRF-4, que confirmou e reforçou a sentença de Sérgio Moro, já teve incidentes conflituosos entre seguidores e opositores.
Em Bagé, uma maquete de uma gaiola, com o boneco Pixuleco (paródia de Lula com roupa de presidiário) preso, foi exposta perto de onde Lula deu um rápido comício de oito minutos.
A propósito, mais uma prova da seletividade da justiça (com minúsculas) brasileira é a extinção do inquérito de suposto esquema de propina na campanha eleitoral do governador do Paraná, Beto Richa, um tucano de alta plumagem.
O Supremo Tribunal Federal entendeu que a denúncia, dada pelo delator Luiz Antônio de Souza, para a Operação Publicano, que investiga suposto esquema de corrupção na Receita paranaense, é simplesmente nula.
Aqui o STF fez o que não tem a sensatez de fazer com o ex-presidente Lula.
No caso de Richa, o esquema de corrupção tem indícios mais fortes, com possibilidade de provas, mas o STF acreditou nas "negativas" do governador paranaense, o mesmo que mandou reprimir violentamente um protesto de professores em Curitiba.
Mas como Richa é do PSDB, está tranquilo. Tucanos podem desviar dinheiro público, obter superfaturamento etc, que há um simulacro de investigação que resulta em nada.
No caso de Lula, cuja denúncia sobre o triplex do Guarujá é risível de tão ridícula, a nulidade, que poderia ter sido dada de imediato, se nossos juristas fossem realmente imparciais, não foi dada.
E Lula corre o risco de ser preso.
Carmen Lúcia, a presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, finge estar indiferente, mas sinaliza acatar as iniciativas dos ministros do Supremo para manter a prisão já na segunda instância.
O ministro Edson Fachin negou recurso que questiona a validade da prisão após segunda instância.
É a senha para preparar o caminho para a prisão de Lula.
Voltando à Carmen Lúcia, os "manifestoches" famosos voltaram à tona pedindo que ela resista às pressões contra a sentença de prisão de Lula e não permita que o STF aprove a concessão de habeas corpus ao ex-presidente, solicitada pela defesa deste.
Antônio Calloni, Marcelo Serrado, Juliana Paes, Fafá de Belém, Daniele Suzuki, Victor Fasano, Márcio Garcia, Otávio Mesquita e Lucinha Lins manifestaram apoio à presidente do STF, pedindo para ela resistir às pressões contra a sentença que condena Lula à prisão.
As páginas de fake news comemoraram. Chamaram a iniciativa dos famosos de "gesto emocionante".
Lula, Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores estão amargando derrotas jurídicas, mesmo quando seus advogados de defesa mostram provas e argumentos mais consistentes.
O segundo golpe político pode estar em curso e provavelmente se consolidará.
Em seguida, haverá a água com açúcar do "novo" plutocrata a ser presidenciável, hoje oficialmente desconhecido pois, aparentemente, Luciano Huck se declarou fora da corrida presidencial.
Mas isso não significa um futuro menos sombrio. Significa apenas uma falsa luminosidade que brevemente irá iluminar, de forma fraca, as trevas que cobrem o nosso país.
Acabou a breve festa do Carnaval da Paraíso do Tuiuti e a ressaca que se seguiu até poucos dias.
Veio a tragédia de Marielle Franco e o Brasil entrou numa fase bastante sombria.
Acumularam-se retrocessos, impasses, lances às vezes trágicos, outros cômicos.
Há uma tragédia kafkiana e uma comédia buñueliana em curso, no Brasil.
Ambas no rumo de transformar a realidade brasileira numa obra do Surrealismo.
O Brasil no qual uma parcela indiferente de brasileiros parece sentir vergonha e ódio do próprio país, querendo até que nossas riquezas virem propriedade de companhias estrangeiras, ainda que fossem estatais, porque estatal, no Brasil, só deve ser gringa.
Mas tem gente querendo até governos autoritários, e, feito crianças malcriadas e birrentas, só irão sossegar quando vier um candidato plutocrata para tomar o poder.
Aí, pode ser um Luciano Huck, que os reaças histéricos de plantão voltarão à "normalidade" social. Vão até criticá-lo, mas ficarão mais mansos do que no caso de Lula voltar ao Governo Federal.
Lula, agora, está em sua situação mais difícil.
Sua última caravana, no "olho do furacão", o Rio Grande do Sul cuja capital é sede do TRF-4, que confirmou e reforçou a sentença de Sérgio Moro, já teve incidentes conflituosos entre seguidores e opositores.
Em Bagé, uma maquete de uma gaiola, com o boneco Pixuleco (paródia de Lula com roupa de presidiário) preso, foi exposta perto de onde Lula deu um rápido comício de oito minutos.
A propósito, mais uma prova da seletividade da justiça (com minúsculas) brasileira é a extinção do inquérito de suposto esquema de propina na campanha eleitoral do governador do Paraná, Beto Richa, um tucano de alta plumagem.
O Supremo Tribunal Federal entendeu que a denúncia, dada pelo delator Luiz Antônio de Souza, para a Operação Publicano, que investiga suposto esquema de corrupção na Receita paranaense, é simplesmente nula.
Aqui o STF fez o que não tem a sensatez de fazer com o ex-presidente Lula.
No caso de Richa, o esquema de corrupção tem indícios mais fortes, com possibilidade de provas, mas o STF acreditou nas "negativas" do governador paranaense, o mesmo que mandou reprimir violentamente um protesto de professores em Curitiba.
Mas como Richa é do PSDB, está tranquilo. Tucanos podem desviar dinheiro público, obter superfaturamento etc, que há um simulacro de investigação que resulta em nada.
No caso de Lula, cuja denúncia sobre o triplex do Guarujá é risível de tão ridícula, a nulidade, que poderia ter sido dada de imediato, se nossos juristas fossem realmente imparciais, não foi dada.
E Lula corre o risco de ser preso.
Carmen Lúcia, a presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, finge estar indiferente, mas sinaliza acatar as iniciativas dos ministros do Supremo para manter a prisão já na segunda instância.
O ministro Edson Fachin negou recurso que questiona a validade da prisão após segunda instância.
É a senha para preparar o caminho para a prisão de Lula.
Voltando à Carmen Lúcia, os "manifestoches" famosos voltaram à tona pedindo que ela resista às pressões contra a sentença de prisão de Lula e não permita que o STF aprove a concessão de habeas corpus ao ex-presidente, solicitada pela defesa deste.
Antônio Calloni, Marcelo Serrado, Juliana Paes, Fafá de Belém, Daniele Suzuki, Victor Fasano, Márcio Garcia, Otávio Mesquita e Lucinha Lins manifestaram apoio à presidente do STF, pedindo para ela resistir às pressões contra a sentença que condena Lula à prisão.
As páginas de fake news comemoraram. Chamaram a iniciativa dos famosos de "gesto emocionante".
Lula, Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores estão amargando derrotas jurídicas, mesmo quando seus advogados de defesa mostram provas e argumentos mais consistentes.
O segundo golpe político pode estar em curso e provavelmente se consolidará.
Em seguida, haverá a água com açúcar do "novo" plutocrata a ser presidenciável, hoje oficialmente desconhecido pois, aparentemente, Luciano Huck se declarou fora da corrida presidencial.
Mas isso não significa um futuro menos sombrio. Significa apenas uma falsa luminosidade que brevemente irá iluminar, de forma fraca, as trevas que cobrem o nosso país.
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