SALVADOR, NA BAHIA, INAUGUROU TERMINAIS COMO O DE PITUAÇU (NO ALTO), MAS NITERÓI PREFERIU IMPROVISAR UM TERMINAL EM CHARITAS.
Infelizmente, há muito o que fazer em Niterói, mas os próprios niteroienses nem ligam.
Certos jornalistas de Internet, de repente, diante de certos problemas, passam a se lembrar que são moradores de Icaraí e reagem com indiferença a tais transtornos.
A gente fica imaginando se eles, em vez de jornalistas, não passam de plantonistas de agências e instituições, burocratas da informação.
Isso porque muitos problemas estão a olhos vistos e não há um questionamento sequer.
O caso de Rio do Ouro e Várzea das Moças, por exemplo.
É vergonhoso que os dois bairros não tenham avenida de ligação direta.
Os dois bairros não têm infra-estrutura, a iluminação é baixa, os entornos estão cheios de avenidas sem asfalto etc etc etc.
E ainda a Rodovia RJ-106 tem muitos buracos e ainda se torna o único grande acesso entre os dois bairros acima citados.
Fora esse problema, temos apenas ruas carroçáveis ligando Rio do Ouro a Várzea das Moças.
Mas aí o niteroiense médio, com os olhos voltados para o Maracanã, no outro lado da Baía da Guanabara, e isso quanto não está ensimesmado nos botecos de Icaraí, nem sabe disso.
E nem quer saber. Aí vai de carro para a Região dos Lagos e tem que competir com veículos que se deslocam de dois bairros vizinhos de Niterói.
Ando comparando os esforços de urbanização de Salvador com os de Niterói e a ex-capital fluminense anda um tanto dorminhoca.
Até agora, só se fez a estrada e o túnel que ligam Cafubá a Charitas.
Com certeza, é um acesso fundamental, necessária ligação entre a região de Piratininga e São Francisco.
Mas, fora isso, há apenas as obras de alteração de um entorno da Av. Marquês do Paraná, no qual se começam a demolir casas, e a licitação para as obras do Mercado Municipal, na Av. Feliciano Sodré.
Além desses, apenas as duplicações da Av. do Contorno (agora Av. Gov. Mário Covas) e Rua Benjamin Constant.
E aí vemos uma coisa vergonhosa: com todo o trabalho de valorização do entorno Cafubá-Charitas, se limitou a improvisar um terminal num terreno baldio no Imbuí, região de São Francisco.
Por ironia, Imbuí é o mesmo nome de um bairro de Salvador (que fez 469 anos no último dia 29 de março) localizado entre a Boca do Rio e a Av. Paralela.
Um pouco mais adiante, próximo no CAB, foi inaugurado o Terminal de Pituaçu.
Ele foi inaugurado no último dia 22, e é um exemplo dos vários terminais que estão sendo feitos na capital baiana.
Em Niterói, considerada de "alto padrão de vida", o terminal de ônibus de Charitas foi transferido para um terreno baldio improvisado, no qual não há previsão de construção de uma estação decente.
E isso numa cidade onde as linhas rodoviárias para municípios como Maricá e Nova Iguaçu sobrecarregam o Terminal João Goulart e deixam vazia demais a Rodoviária de Niterói.
Acho que os jornalistas de Niterói têm que mexer e começar a cobrar os problemas aqui descritos, deixando de ser burocratas da informação.
Eles não podem esperar que um José Luiz Datena, lá de São Paulo, descreva os problemas de Niterói descritos neste blogue.
A ideia é ver que o "mundo" niteroiense não é só o boteco de Icaraí e jornalismo não são os releases de instituições e órgãos oficiais.
Portanto, mãos à obra.
Infelizmente, há muito o que fazer em Niterói, mas os próprios niteroienses nem ligam.
Certos jornalistas de Internet, de repente, diante de certos problemas, passam a se lembrar que são moradores de Icaraí e reagem com indiferença a tais transtornos.
A gente fica imaginando se eles, em vez de jornalistas, não passam de plantonistas de agências e instituições, burocratas da informação.
Isso porque muitos problemas estão a olhos vistos e não há um questionamento sequer.
O caso de Rio do Ouro e Várzea das Moças, por exemplo.
É vergonhoso que os dois bairros não tenham avenida de ligação direta.
Os dois bairros não têm infra-estrutura, a iluminação é baixa, os entornos estão cheios de avenidas sem asfalto etc etc etc.
E ainda a Rodovia RJ-106 tem muitos buracos e ainda se torna o único grande acesso entre os dois bairros acima citados.
Fora esse problema, temos apenas ruas carroçáveis ligando Rio do Ouro a Várzea das Moças.
Mas aí o niteroiense médio, com os olhos voltados para o Maracanã, no outro lado da Baía da Guanabara, e isso quanto não está ensimesmado nos botecos de Icaraí, nem sabe disso.
E nem quer saber. Aí vai de carro para a Região dos Lagos e tem que competir com veículos que se deslocam de dois bairros vizinhos de Niterói.
Ando comparando os esforços de urbanização de Salvador com os de Niterói e a ex-capital fluminense anda um tanto dorminhoca.
Até agora, só se fez a estrada e o túnel que ligam Cafubá a Charitas.
Com certeza, é um acesso fundamental, necessária ligação entre a região de Piratininga e São Francisco.
Mas, fora isso, há apenas as obras de alteração de um entorno da Av. Marquês do Paraná, no qual se começam a demolir casas, e a licitação para as obras do Mercado Municipal, na Av. Feliciano Sodré.
Além desses, apenas as duplicações da Av. do Contorno (agora Av. Gov. Mário Covas) e Rua Benjamin Constant.
E aí vemos uma coisa vergonhosa: com todo o trabalho de valorização do entorno Cafubá-Charitas, se limitou a improvisar um terminal num terreno baldio no Imbuí, região de São Francisco.
Por ironia, Imbuí é o mesmo nome de um bairro de Salvador (que fez 469 anos no último dia 29 de março) localizado entre a Boca do Rio e a Av. Paralela.
Um pouco mais adiante, próximo no CAB, foi inaugurado o Terminal de Pituaçu.
Ele foi inaugurado no último dia 22, e é um exemplo dos vários terminais que estão sendo feitos na capital baiana.
Em Niterói, considerada de "alto padrão de vida", o terminal de ônibus de Charitas foi transferido para um terreno baldio improvisado, no qual não há previsão de construção de uma estação decente.
E isso numa cidade onde as linhas rodoviárias para municípios como Maricá e Nova Iguaçu sobrecarregam o Terminal João Goulart e deixam vazia demais a Rodoviária de Niterói.
Acho que os jornalistas de Niterói têm que mexer e começar a cobrar os problemas aqui descritos, deixando de ser burocratas da informação.
Eles não podem esperar que um José Luiz Datena, lá de São Paulo, descreva os problemas de Niterói descritos neste blogue.
A ideia é ver que o "mundo" niteroiense não é só o boteco de Icaraí e jornalismo não são os releases de instituições e órgãos oficiais.
Portanto, mãos à obra.
Comentários
Postar um comentário