OS ALIMENTOS QUE SE PRODUZ NO BRASIL PODERÃO, SEM PROBLEMAS, SEREM COMERCIALIZADOS NOS EUA.
O presidente dos EUA Donald Trump decidiu cortar 40% das tarifas sobre a comercialização de café e outros alimentos, como frutas e carnes, vindos do Brasil, aliviando boa parte do custo do tarifaço sobre a exportação para o país da América do Norte. É um ponto positivo no governo Lula, que também acertou quando decidiu banir da administração pública o uso de linguagem neutra (“todes”, por exemplo), garantindo o zelo da língua portuguesa.
Sobre a língua portuguesa, uma postagem de um internauta no Threads reclamou da dificuldade de acesso de “bikes” no metrô de São Paulo e eu logo respondi que o metrô paulistano não permite o acesso de bikes, mas de bicicletas. E me lembro quando eu, passando por uma ciclovia, ouvi um ciclista gritando “Bike! Bike!”
Isso parece a Angélica falando “baiquibaibaibai”. Também, o portinglês é a língua da Faria Lima, que tem no marido da apresentadora, o também apresentador Luciano Huck, um de seus proncipais ativistas desse empresariado capaz de moldar corações e mentes e a dofundir gírias privadas como “balada” como se fossem “universais”.
Voltando ao tarifaço, é sempre bom cortar taxas abusivas e facilitar a exportação de produtos brasileiros para o mercado estadunidense. Mas devemos chamar atenção que o tema não se refere à economia interna brasileira, mas à economia externa.
Escrevo isso porque muitos lulistas aloprados imaginam que o tarifaço é um assunto que mexe diretamente com a economia interna do Brasil. É lógico que não. A influência existe, mas é indireta. Não é um fator que seja decisivo para a economia brasileira porque há outros fatores.
Devemos também perceber que há tributos no Brasil que se tornam prejudiciais à nossa economia, como o IOF e os juros da dívida pública, que o governo Lula mantém sem se preocupar com os danos.
Neste caso, é necessário criticar o caráter procrastinador das pautas trabalhistas de Lula, justamente as que mais tocam direto no cotidiano do povo pobre. Até agora não se vou concretizar o fim da escala 6x1, pauta que Lula encarou com indiferença fazendo com que muitos trabalhadores passassem boa parte do terceiro mandato do presidente sem ter descanso digno, comprometendo o rendimento profissional com carga horária exaustiva.
Lula também não asotou uma política firme de redução dos preços dos alimentos e até agora não vimos qual o resultado se deu na isenção de Imposto de Renda nos alimentos e se isso vai refletir de fato no mercado. Estamos falando de fatores internos, dentro do Brasil, enquanto muitos lulistas tratam o tarifaço dos EUA como se fosse uma pauta doméstica brasileira.
A perspectiva do fim do tarifaço é um dado positivo para nossa economia, dentro de um âmbito que envolve a exportação. Mas há outros aspectos que devem ser considerados e baixar os juros internos e isentar os alimentos do Imposto de Renda são cruciais para a qualidade de vida dos brasileiros. Querer o fim do tarifaço sem desejar o fim dos tributos internos é um grande contrassenso.
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