
As mais recentes queixas a respeito do governo Lula ficam por conta do “pesquisismo”, a mania de fazer avaliações precipitadas do atual mandato do presidente brasileiro, toda quinzena, por vários institutos amigos do petista.
O pesquisismo são avaliações constantes, frequentes e que servem mais de propaganda do governo do que de diagnóstico. Pesquisas de avaliação a todo momento, em muitos casos antecipando prematuramente a reeleição de Lula, com projeções de concorrentes aqui e ali, indo de Michelle Bolsonaro a Ciro Gomes.
Somente de um mês para cá, as supostas pesquisas de opinião apontavam queda de popularidade de Lula, e isso se deu porque os próprios institutos foram criticados por serem “chapa branca” e deles se foi cobrada alguma objetividade na abordagem, mesmo diante de métodos e processos de pesquisa bastante duvidosos.
Mas temos também outro vício do governo Lula, que ninguém fala: o “relatorismo”. Chama-se de relatorismo essa mania de divulgar relatórios fantásticos sobre supostas realizações do governo Lula. São dados tão fabulosos tão rápidos e imediatos que não dá para reconhecer que eles sejam reais. E, claro, não são.
Esses dados, de uma série intitulada “Efeito Lula”, também tem um dado duvidoso: façanhas instantâneas demais que teriam sido desenvolvidas, em tese, com a ausência do comandante da nação, ocupado este em viagens e articulações políticas.
Ou seja, paremos para pensar. Muita gente vai dormir tranquila porque, da noite para o dia, o governo Lula realizou grandes proezas, lançadas como que num passe de mágica? E, a considerar que Lula é o comandante e que as decisões partem dele, que sentido têm esses “recordes históricos” quando eles, em tese, teriam sido obtidos na ausência do chefe, ocupado em seus contatos com governantes estaduais ou estrangeiros?
Poucos conseguem admitir isso e o “Cinderela press” a que se tornou a mídia lulista botou muito marmanjão e muita marmanjona para dormir e sonhar feito criancinhas de dois anos de idade. Isso é que dá apostar num jornalismo sem senso crítico. Só que a realidade não é um conto de fadas.
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