Há muito mais mistérios na sociedade do espetáculo do que se imagina.
Depois que os escândalos de assédio sexual dominaram Hollywood, uma questão polêmica surgiu.
Recentemente, houve a Marcha das Mulheres (Women's March), nos EUA, com várias atrizes envolvidas.
Afinal, muitas atrizes foram denunciadas por outras por tiverem sido cúmplices de seus assediadores durante, pelo menos, duas décadas.
Ou seja, muitas vítimas de assédio se sentiram felizes um dia ao serem assediadas ou encarar o "teste do sofá", em nome da ascensão na carreira.
Mas outra situação deve também chamar a atenção da opinião pública.
São os "casamentos de fachada" de muitas estrelas estadunidenses.
Aqui não vamos dizer nomes e, nesta postagem, não vamos nos arriscar sobre supostas casadas ou supostas solteiras que teriam o estado civil oposto ao do que é alardeado.
Mas vejamos quando muitas atrizes estão casadas com produtores, empresários ou advogados e aparecem quase sempre sozinhas.
Uma dica é ver que elas aparecem quase sempre desacompanhadas dos maridos, geralmente homens sem graça mais preocupados em exibir seus trajes de gala quando se encorajam a enfrentar os holofotes.
Essas aparições são muito raras e, quando existem, não há cumplicidade.
Isso não deve ser confundido com atrizes que aparecem constantemente sozinhas mas vivem uma privacidade tranquila com seus maridos.
No caso que aqui se menciona, as atrizes "muito bem casadas" aparecem quase sempre sozinhas, como se vivessem vida de solteiras.
Aparecem com amigas, são vistas sozinhas, e, quando anunciam o tipo de homem bonito nas entrevistas, não citam seus maridos.
Muitos desconfiam que já existem atrizes há uns dez anos divorciadas mas que continuam oficialmente "casadas" com seus ex-maridos nos dados do Wikipedia e Internet Movie Database (IMDb).
Elas mantém o (des)casamento sob privacidade para evitar "queimar o filme" com notas maliciosas do TMZ.
Sabemos como é, na escola, a pressão emocional que os filhos de uma atriz podem sofrer diante da repercussão de uma separação.
É algo inverso de sub-famosas, funqueiras e siliconadas que se dizem "solteiras", mas escondem um casamento estável com seus maridos "exilados" em alguma residência de luxo no litoral nordestino.
Estas chegam a inventar doenças sérias que levam vinte dias para recuperação e retornam em três ou cinco dias, com uma "recuperação" rápida demais.
Mas tanto num caso como em outro há a força de barra do estado civil oficial.
Num lado, a "solteira" que fica apelando demais sobre sua condição, indecisa se realmente "está solteira e feliz" ou se está preocupada por "estar encalhada porque os homens fogem de medo dela".
No outro, a "casada" que, a contragosto, tem que pronunciar a palavra "meu marido" sem muita convicção, como se fosse um acessório deixado esquecido no painel do seu automóvel.
Neste caso, os maridos (ou talvez ex-maridos) são quase sempre empresários, executivos ou profissionais liberais.
Homens que parecem indiferentes com a vida e só querem saber de acumular dinheiro e cumprir as formalidades necessárias.
E que, no caso de Hollywood, só se divertem (se é que conseguem se divertir) em eventos de gala ou vendo noticiários de TV e partidas esportivas como beisebol, basquete e futebol americano.
O distanciamento dos casais é tão notório que os créditos de "casada" de certas atrizes mais parecem formalidades que perderam a utilidade.
E o mais incrível é que se desconfia que essas atrizes estão solteiras, com ou sem namorado, embora seus antigos vínculos conjugais continuassem valendo oficialmente.
Os "maridos" engravatados já estão noutra, namorando suas secretárias ou assessoras. Mas precisam ser, oficialmente, os maridos das atrizes.
O que se sabe é que, nesses casos, a solidão a dois dos casais é muito gritante para se considerar casamentos realmente duradouros.
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