VOTO PODRE - A MAIORIA DOS CARIOCAS PREFERE JAIR BOLSONARO PRESIDENTE E EDUARDO PAES GOVERNADOR.
Diz o anedotário popular que baiano é gente preguiçosa.
Mentira. Na Bahia, só a aristocracia é que é preguiçosa. Se baiano descansa muito, é porque trabalhou duro na véspera.
Baiano é povo trabalhador, como eu pude conferir nos muitos anos em que morei lá.
Em urbanismo, se planejam muitas avenidas com uma agilidade incrível.
Aqui, no Rio de Janeiro, se bagunça a Av. Brasil e se transforma o entorno do Viaduto Brigadeiro Trompowski, que dá acesso ao Galeão à Ilha do Governador, numa grande bagunça.
Em Niterói, cidade que mais parece "papagaio de pirata" da famosa vizinha, não se consegue sequer pensar em criar a avenida Rio do Ouro - Várzea das Moças.
Os dois bairros só se ligam, praticamente, por ruas estreitas que mal dão para passar dois carros em sentidos opostos, ou então passar pela Rodovia RJ-106.
No caso da RJ-106, a travessia é uma desordem para os padrões da verdadeira mobilidade urbana.
Afinal, veículos transitando entre bairros vizinhos comprometem o tráfego que em boa parte se destina à Região dos Lagos.
O problema só não incomoda os acomodados, que acham que tudo está bom.
Ah, mas se Luciano Huck fosse ao ar dizer que Rio do Ouro e Várzea das Moças precisam de avenida de ligação direta, aí as autoridades de Niterói e a sociedade local se mexem.
Vão lá, arrumam terreno, indenizam moradores de casas a serem demolidas - nem são tantas assim - e as ruas Senador Fernandes da Cunha e Jean Valenteau Mouliac dão lugar a uma larga avenida de duas pistas com duas ou três faixas cada.
Mas se não é alguém com visibilidade, nada feito.
Falando em Huck, se lembra da política, e, aí, vemos que os cariocas e fluminenses carregaram a fama de "voto podre".
Elegeram, desde, pelo menos, 2007, políticos que destruíram o Rio de Janeiro, como o grupo do PMDB local, como Eduardo Paes, Sérgio Cabral Filho, Luiz Fernando Pezão e Eduardo Cunha.
Assim como elegeu para o Legislativo a famiglia Bolsonaro, a partir do próprio Jair.
Eduardo Paes padronizou o visual dos ônibus e podrenizou o sistema de ônibus municipal.
Também criou uma farra com o dinheiro público por causa dos eventos esportivos de ponta.
Seu xará Eduardo Cunha criou uma chantagem para sabotar o governo Dilma Rousseff para provocar todo o processo de impeachment. Ou seja, os cariocas, mesmo que indiretamente, derrubaram a presidenta.
Jair Bolsonaro e seus filhos, como Flávio e Eduardo, são famosos por pontos de vista retrógrados de apelo fascista, e pelas encrencas em que se metem.
Nem o mercado, nem os movimentos sociais, confiam em Jair Bolsonaro, que se demonstrou inseguro em assuntos econômicos, o carro-chefe de um governo presidencial.
Mesmo assim, os cariocas querem ver, segundo pesquisas de opinião, Eduardo Paes como governador do Rio de Janeiro e Jair Bolsonaro como presidente da República.
Fora do Rio de Janeiro, as pessoas ficam pensando se os cariocas ficaram burros, se os institutos de pesquisa é que estão manipulando ou se os algoritmos do Facebook tomaram o poder no Estado a ponto de agora decidirem por tudo, até na política.
Os cariocas, assim como os fluminenses, estão dando um péssimo exemplo para o país.
Eu não gostaria de dizer que os cariocas e fluminenses estão ficando preguiçosos, bitolados, desligados, desatentos e insensíveis. Mas estão.
Infelizmente, as circunstâncias comprovam aqui e ali. Do roqueiro que gosta de uma banda por apenas uma única música aos jovens que conversam felizes diante do fedor de fezes de cachorro ou caminhões de lixo.
Sem falar das pessoas que fumam muito, mesmo quando informadas de que muitos famosos que vivem no Rio de Janeiro morreram cedo por causa do tabagismo.
Pior: quando amigos morrem prematuramente de câncer, mesmo com aparência surpreendentemente jovial, os cariocas e fluminenses não são desestimulados a fumar.
Ontem mesmo vi, em locais diferentes, duas jovens curtindo esse infeliz hábito, sem saber que, com isso, só terão pouco mais de duas décadas de vida. Isto é, se conseguirem atingir esses vinte anos, porque o cigarro, comprovadamente, causa DPOC, uma doença respiratória fatal.
Outro garotão sarado também foi visto por mim fumando um cigarro, na maior vaidade.
Há também o famigerado fanatismo pelo futebol, que parece monopolizar os assuntos dos cariocas e fluminenses.
Parece que ninguém pensa em outra coisa senão em futebol. E há outros assuntos mais interessantes, mais empolgantes, e ninguém se interessa.
Em um minuto e meio, se dá para falar do jogo do dia anterior, mas o pessoal enrola demais fazendo "sociologia da bola", falando de técnico e presidente de clube etc.
E as tatuagens? A medida se tornou tão banal que, no Rio de Janeiro, diferente é aquele que não tem tatuagem alguma no corpo.
Não dá para entender essa súbita moda de transformar o corpo num mural.
E quem pensa que isso é "libertário" ou "diferenciado", se engana, pois isso se equipara aos carimbos que a fazenda marcava o gado para identificar a fazenda.
E pessoas incapazes de se manifestar apenas com a mente, preferem "rabiscar" o corpo para "expressar" seus pontos de vista.
Parece um "efeito manada", num Rio de Janeiro que perdeu a bossa há muito tempo.
E os cariocas estão preguiçosos, alguns preferindo zoar dos outros em vez de trabalhar para fazer algo melhor.
O cyberbullying é um exemplo infeliz de pessoas que preferem perder tempo humilhando os outros nas mídias sociais, em vez de batalhar para algo mais importante.
As cidades do Grande Rio - inclui a capital e Niterói - estão sujas, velhas, mofadas, poluídas e uns cariocas preocupados em humilhar os outros por causa de uma pequena discordância.
Há muita acomodação, com cariocas e fluminenses aceitando os arbítrios políticos e empresariais aqui e ali, como se qualquer porcaria imposta "de cima" fosse genial apenas porque "vêm do alto".
Diz uma piada que, se um pombo joga suas fezes na cabeça de um carioca e o pombo é dotado de muita visibilidade e um grande status social, o carioca fica agradecido.
Até nos mercados, quando falta um produto ele demora a ser reposto. Leva umas duas semanas. Marcas menos badaladas são muito difíceis de serem encontradas.
Os cariocas e fluminenses aceitam o "feijão com arroz" em tudo. Só o básico do básico do básico do básico, que de tão básico fica abaixo do realmente básico.
O pessoal do Grande Rio passou a se contentar com pouco, indo para a famosa falácia: "Não é lá aquela maravilha, mas até que está bom demais".
Não é maravilha mas está bom demais? Como diz a gíria carioca: "Fala sério!".
O Rio de Janeiro precisa tomar um banho de limpeza nas ruas e de oxigenação das mentes dos cariocas e fluminenses que, de tão bitolados, perderam até o olfato.
Ontem eu também fui ao supermercado Pão de Açúcar, no Ingá, em Niterói, e senti um fedor no chão perto do bebedouro.
Os elevadores da filial desta rede de supermercados também estão velhos e com portas feias, rachadas, sem capricho.
O Grande Rio precisa receber uma sacudidela.
O carioca já está começando a ter uma imagem negativa no Brasil: agressivo, conformista, autoritário, acomodado, malandro.
É um fardo terrível carregar uma imagem pejorativa por todo o país.
Que tal os cariocas e fluminenses saírem das zonas de conforto e passarem a iniciar suas mudanças?
Diz o anedotário popular que baiano é gente preguiçosa.
Mentira. Na Bahia, só a aristocracia é que é preguiçosa. Se baiano descansa muito, é porque trabalhou duro na véspera.
Baiano é povo trabalhador, como eu pude conferir nos muitos anos em que morei lá.
Em urbanismo, se planejam muitas avenidas com uma agilidade incrível.
Aqui, no Rio de Janeiro, se bagunça a Av. Brasil e se transforma o entorno do Viaduto Brigadeiro Trompowski, que dá acesso ao Galeão à Ilha do Governador, numa grande bagunça.
Em Niterói, cidade que mais parece "papagaio de pirata" da famosa vizinha, não se consegue sequer pensar em criar a avenida Rio do Ouro - Várzea das Moças.
Os dois bairros só se ligam, praticamente, por ruas estreitas que mal dão para passar dois carros em sentidos opostos, ou então passar pela Rodovia RJ-106.
No caso da RJ-106, a travessia é uma desordem para os padrões da verdadeira mobilidade urbana.
Afinal, veículos transitando entre bairros vizinhos comprometem o tráfego que em boa parte se destina à Região dos Lagos.
O problema só não incomoda os acomodados, que acham que tudo está bom.
Ah, mas se Luciano Huck fosse ao ar dizer que Rio do Ouro e Várzea das Moças precisam de avenida de ligação direta, aí as autoridades de Niterói e a sociedade local se mexem.
Vão lá, arrumam terreno, indenizam moradores de casas a serem demolidas - nem são tantas assim - e as ruas Senador Fernandes da Cunha e Jean Valenteau Mouliac dão lugar a uma larga avenida de duas pistas com duas ou três faixas cada.
Mas se não é alguém com visibilidade, nada feito.
Falando em Huck, se lembra da política, e, aí, vemos que os cariocas e fluminenses carregaram a fama de "voto podre".
Elegeram, desde, pelo menos, 2007, políticos que destruíram o Rio de Janeiro, como o grupo do PMDB local, como Eduardo Paes, Sérgio Cabral Filho, Luiz Fernando Pezão e Eduardo Cunha.
Assim como elegeu para o Legislativo a famiglia Bolsonaro, a partir do próprio Jair.
Eduardo Paes padronizou o visual dos ônibus e podrenizou o sistema de ônibus municipal.
Também criou uma farra com o dinheiro público por causa dos eventos esportivos de ponta.
Seu xará Eduardo Cunha criou uma chantagem para sabotar o governo Dilma Rousseff para provocar todo o processo de impeachment. Ou seja, os cariocas, mesmo que indiretamente, derrubaram a presidenta.
Jair Bolsonaro e seus filhos, como Flávio e Eduardo, são famosos por pontos de vista retrógrados de apelo fascista, e pelas encrencas em que se metem.
Nem o mercado, nem os movimentos sociais, confiam em Jair Bolsonaro, que se demonstrou inseguro em assuntos econômicos, o carro-chefe de um governo presidencial.
Mesmo assim, os cariocas querem ver, segundo pesquisas de opinião, Eduardo Paes como governador do Rio de Janeiro e Jair Bolsonaro como presidente da República.
Fora do Rio de Janeiro, as pessoas ficam pensando se os cariocas ficaram burros, se os institutos de pesquisa é que estão manipulando ou se os algoritmos do Facebook tomaram o poder no Estado a ponto de agora decidirem por tudo, até na política.
Os cariocas, assim como os fluminenses, estão dando um péssimo exemplo para o país.
Eu não gostaria de dizer que os cariocas e fluminenses estão ficando preguiçosos, bitolados, desligados, desatentos e insensíveis. Mas estão.
Infelizmente, as circunstâncias comprovam aqui e ali. Do roqueiro que gosta de uma banda por apenas uma única música aos jovens que conversam felizes diante do fedor de fezes de cachorro ou caminhões de lixo.
Sem falar das pessoas que fumam muito, mesmo quando informadas de que muitos famosos que vivem no Rio de Janeiro morreram cedo por causa do tabagismo.
Pior: quando amigos morrem prematuramente de câncer, mesmo com aparência surpreendentemente jovial, os cariocas e fluminenses não são desestimulados a fumar.
Ontem mesmo vi, em locais diferentes, duas jovens curtindo esse infeliz hábito, sem saber que, com isso, só terão pouco mais de duas décadas de vida. Isto é, se conseguirem atingir esses vinte anos, porque o cigarro, comprovadamente, causa DPOC, uma doença respiratória fatal.
Outro garotão sarado também foi visto por mim fumando um cigarro, na maior vaidade.
Há também o famigerado fanatismo pelo futebol, que parece monopolizar os assuntos dos cariocas e fluminenses.
Parece que ninguém pensa em outra coisa senão em futebol. E há outros assuntos mais interessantes, mais empolgantes, e ninguém se interessa.
Em um minuto e meio, se dá para falar do jogo do dia anterior, mas o pessoal enrola demais fazendo "sociologia da bola", falando de técnico e presidente de clube etc.
E as tatuagens? A medida se tornou tão banal que, no Rio de Janeiro, diferente é aquele que não tem tatuagem alguma no corpo.
Não dá para entender essa súbita moda de transformar o corpo num mural.
E quem pensa que isso é "libertário" ou "diferenciado", se engana, pois isso se equipara aos carimbos que a fazenda marcava o gado para identificar a fazenda.
E pessoas incapazes de se manifestar apenas com a mente, preferem "rabiscar" o corpo para "expressar" seus pontos de vista.
Parece um "efeito manada", num Rio de Janeiro que perdeu a bossa há muito tempo.
E os cariocas estão preguiçosos, alguns preferindo zoar dos outros em vez de trabalhar para fazer algo melhor.
O cyberbullying é um exemplo infeliz de pessoas que preferem perder tempo humilhando os outros nas mídias sociais, em vez de batalhar para algo mais importante.
As cidades do Grande Rio - inclui a capital e Niterói - estão sujas, velhas, mofadas, poluídas e uns cariocas preocupados em humilhar os outros por causa de uma pequena discordância.
Há muita acomodação, com cariocas e fluminenses aceitando os arbítrios políticos e empresariais aqui e ali, como se qualquer porcaria imposta "de cima" fosse genial apenas porque "vêm do alto".
Diz uma piada que, se um pombo joga suas fezes na cabeça de um carioca e o pombo é dotado de muita visibilidade e um grande status social, o carioca fica agradecido.
Até nos mercados, quando falta um produto ele demora a ser reposto. Leva umas duas semanas. Marcas menos badaladas são muito difíceis de serem encontradas.
Os cariocas e fluminenses aceitam o "feijão com arroz" em tudo. Só o básico do básico do básico do básico, que de tão básico fica abaixo do realmente básico.
O pessoal do Grande Rio passou a se contentar com pouco, indo para a famosa falácia: "Não é lá aquela maravilha, mas até que está bom demais".
Não é maravilha mas está bom demais? Como diz a gíria carioca: "Fala sério!".
O Rio de Janeiro precisa tomar um banho de limpeza nas ruas e de oxigenação das mentes dos cariocas e fluminenses que, de tão bitolados, perderam até o olfato.
Ontem eu também fui ao supermercado Pão de Açúcar, no Ingá, em Niterói, e senti um fedor no chão perto do bebedouro.
Os elevadores da filial desta rede de supermercados também estão velhos e com portas feias, rachadas, sem capricho.
O Grande Rio precisa receber uma sacudidela.
O carioca já está começando a ter uma imagem negativa no Brasil: agressivo, conformista, autoritário, acomodado, malandro.
É um fardo terrível carregar uma imagem pejorativa por todo o país.
Que tal os cariocas e fluminenses saírem das zonas de conforto e passarem a iniciar suas mudanças?
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