FLÁVIO ROCHA LANÇOU O MOVIMENTO "BRASIL 200 ANOS". OU SEJA, BRASIL, 200 ANOS A MENOS, RETROCEDENDO, PELO MENOS, DOIS SÉCULOS EM RELAÇÃO A HOJE.
O brasileiro médio, sobretudo o pessoal bitolado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quando entra numa filial da rede de lojas Riachuelo, tem falsa impressão de modernidade.
Vê as propagandas da rede, na qual o atual logotipo omite algumas consoantes, tornando-se RCHLO, e acha tudo à frente do tempo.
Vai feliz, de maneira bovina, para as lojas achando que está aderindo à última palavra da modernidade fashion existente no Brasil.
Compra algumas camisetas com expressões em inglês e pensa estar sintonizado com os novaiorquinos de hoje.
Grande engano. Por trás dessa "MC Donald's" da indústria têxtil, há um cenário sombrio de profundo atraso.
Trabalhadores terceirizados com rotina profissional análoga ao trabalho escravo.
E um empresário que parece moderno, mas é de um conservadorismo doentio.
Chama-se Flávio Rocha, um nome que poderia se confundir a de muito jovem "irado" com jeitão de surfista e que vai de bermudão florido para a faculdade.
Mas ele se tornou um empresário dos mais retrógrados, um propagandista da reforma trabalhista, um verdadeiro "CEO de Engenho".
Porta-voz da "casa grande" desesperada em recuperar o poder em 2016 e hoje preocupada com a reabilitação do ex-presidente Lula, o dono da Riachuelo tem o mesmo empenho político de Luciano Huck.
Flávio lançou um manifesto político que reivindica um político "liberal completo".
"Liberal" não tem a ver com o liberalismo clássico, que, apesar de antever o capitalismo, ao menos tinha alguma inclinação humanista.
"Liberal" é, aqui, um eufemismo para um candidato que defende o Estado mínimo, as privatizações, a degradação do mercado de trabalho, a redução dos salários e à entrega de nossas riquezas para o exterior.
Vamos a algumas ideias do CEO de Engenho:
"Os políticos descobriram o nicho do liberalismo econômico. Durante tanto tempo foi palavrão falar em Estado mínimo, privatização. Mas o que está incomodando a enorme maioria do eleitorado brasileiro, que é conservadora, é a ausência de um discurso que se contraponha ao marxismo cultural".
"(...) o livre mercado não é apenas a melhor arma contra a pobreza, é a única".
Fora do âmbito econômico, político e administrativo, Flávio Rocha demonstra defender valores bem retrógrados.
Ele defende o fim da política do desarmamento, o fim da ideologia de gênero e a redução da maioridade penal.
"É uma extensa pauta conservadora que se tornou tabu. Ficam os candidatos do nosso lado confinados na zona de conforto do debate econômico e não dão um passo", afirma Rocha, saudoso do período do Brasil-colônia.
Ele diz que não é presidenciável. Mas já teve dois mandatos como deputado federal pelo antigo Partido Liberal (atual Partido da República, surgido após a fusão do PRONA), entre 1987 e 1995.
O movimento que ele lançou é "Brasil 200 anos", oficialmente em alusão à Independência do Brasil, a completar 200 anos em 2022.
Mas deveria ser chamado "Brasil 200 anos a menos".
Um movimento que faça o Brasil retroceder, pelo menos, 200 anos, pelos seus propósitos.
O movimento se vende como "novo" mas defende valores retrógrados e profundos retrocessos sócio-econômicos.
Portanto, seu verdadeiro propósito é rebaixar o Brasil para os padrões sociais do período colonial.
Extinguir e reverter todas as transformações sociais dos últimos 200 anos.
Daí que dá muita pena muita gente ir para uma loja da Riachuelo achando que está sintonizada com a modernidade.
O brasileiro médio, sobretudo o pessoal bitolado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quando entra numa filial da rede de lojas Riachuelo, tem falsa impressão de modernidade.
Vê as propagandas da rede, na qual o atual logotipo omite algumas consoantes, tornando-se RCHLO, e acha tudo à frente do tempo.
Vai feliz, de maneira bovina, para as lojas achando que está aderindo à última palavra da modernidade fashion existente no Brasil.
Compra algumas camisetas com expressões em inglês e pensa estar sintonizado com os novaiorquinos de hoje.
Grande engano. Por trás dessa "MC Donald's" da indústria têxtil, há um cenário sombrio de profundo atraso.
Trabalhadores terceirizados com rotina profissional análoga ao trabalho escravo.
E um empresário que parece moderno, mas é de um conservadorismo doentio.
Chama-se Flávio Rocha, um nome que poderia se confundir a de muito jovem "irado" com jeitão de surfista e que vai de bermudão florido para a faculdade.
Mas ele se tornou um empresário dos mais retrógrados, um propagandista da reforma trabalhista, um verdadeiro "CEO de Engenho".
Porta-voz da "casa grande" desesperada em recuperar o poder em 2016 e hoje preocupada com a reabilitação do ex-presidente Lula, o dono da Riachuelo tem o mesmo empenho político de Luciano Huck.
Flávio lançou um manifesto político que reivindica um político "liberal completo".
"Liberal" não tem a ver com o liberalismo clássico, que, apesar de antever o capitalismo, ao menos tinha alguma inclinação humanista.
"Liberal" é, aqui, um eufemismo para um candidato que defende o Estado mínimo, as privatizações, a degradação do mercado de trabalho, a redução dos salários e à entrega de nossas riquezas para o exterior.
Vamos a algumas ideias do CEO de Engenho:
"Os políticos descobriram o nicho do liberalismo econômico. Durante tanto tempo foi palavrão falar em Estado mínimo, privatização. Mas o que está incomodando a enorme maioria do eleitorado brasileiro, que é conservadora, é a ausência de um discurso que se contraponha ao marxismo cultural".
"(...) o livre mercado não é apenas a melhor arma contra a pobreza, é a única".
Fora do âmbito econômico, político e administrativo, Flávio Rocha demonstra defender valores bem retrógrados.
Ele defende o fim da política do desarmamento, o fim da ideologia de gênero e a redução da maioridade penal.
"É uma extensa pauta conservadora que se tornou tabu. Ficam os candidatos do nosso lado confinados na zona de conforto do debate econômico e não dão um passo", afirma Rocha, saudoso do período do Brasil-colônia.
Ele diz que não é presidenciável. Mas já teve dois mandatos como deputado federal pelo antigo Partido Liberal (atual Partido da República, surgido após a fusão do PRONA), entre 1987 e 1995.
O movimento que ele lançou é "Brasil 200 anos", oficialmente em alusão à Independência do Brasil, a completar 200 anos em 2022.
Mas deveria ser chamado "Brasil 200 anos a menos".
Um movimento que faça o Brasil retroceder, pelo menos, 200 anos, pelos seus propósitos.
O movimento se vende como "novo" mas defende valores retrógrados e profundos retrocessos sócio-econômicos.
Portanto, seu verdadeiro propósito é rebaixar o Brasil para os padrões sociais do período colonial.
Extinguir e reverter todas as transformações sociais dos últimos 200 anos.
Daí que dá muita pena muita gente ir para uma loja da Riachuelo achando que está sintonizada com a modernidade.
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