Ontem o Partido dos Trabalhadores, na pessoa da presidenta Gleisi Hoffmann, entregou os documentos exigidos para o registro da candidatura de Lula à Presidência da República.
Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, Lula tenta o terceiro mandato. Ele foi preso em abril último por supostas e duvidosas acusações de ser dono de um triplex do Guarujá, que teria recebido de presente da empreiteira OAS, segundo uma estória muito mal contada.
Gleisi estava acompanhada de ativistas e políticos de esquerda, principalmente Fernando Haddad, vice oficial da chapa, e Manuela d'Ávila, que se ofereceu para ser vice de Haddad caso Lula seja impedido de seguir a candidatura.
A ex-presidenta Dilma Rousseff também esteve presente no evento.
A direita, indignada com o ato, resolveu reagir.
Comecemos na ordem das reações.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, foi escolhido como relator da análise da candidatura de Lula.
Notório opositor de Lula, Barroso pode indeferir a candidatura e torná-lo inelegível.
Saindo do TSE, temos a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que pediu ao TSE considerar seu questionamento, alegando que Lula está condenado em segunda instância e, por isso, não pode concorrer a um cargo eletivo.
Fora do meio jurídico, aparecem duas figuras notórias da direita, Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (ou seja, Movimento Me Livre do Brasil), e o agora bolsonarista Alexandre Frota, ambos concorrendo a cargos políticos, pelo DEM e PSL.
Os dois enviaram pedido ao TSE para impugnar a candidatura do ex-presidente Lula.
A grande mídia deve acionar seus articulistas a contestarem também a candidatura, que foi registrada dentro do que permite a lei.
O prazo para registro de candidaturas terminou ontem e agora é esperar o dia 31 para a competição se iniciar.
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