OFICIALMENTE, LULA É CANDIDATO E FERNANDO HADDAD, O VICE. MAS, SE LULA FOR BANIDO DA DISPUTA, HADDAD VIRA TITULAR E MANUELA D'ÁVILA, A VICE.
Somente no fim de ontem se conheceu a estratégia do Partido dos Trabalhadores para buscar conquistar o segundo turno da campanha para a Presidência da República.
Lula continua como o candidato oficial do PT para o cargo, embora ele esteja preso e a Justiça Eleitoral se prepara para oficializar o impedimento à candidatura.
Vendo isso, Lula estabeleceu que ele seria o titular, e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, seu vice na chapa presidencial.
No entanto, ele estabeleceu um acordo com o PC do B, e sua então candidata oficial à Presidência da República, Manuela d'Ávila - que os fãs de rock gaúcho também conhecem como mulher do músico Duca Leindecker, do Cidadão Quem - , renunciou ao aspirado cargo.
Manuela decidiu que "estaria fora" da disputa, mas fez um acerto com o PT.
Dessa forma, no caso de Lula ser impedido de concorrer, Haddad se torna então o titular, e Manuela se torna candidata à vice-presidência na chapa.
Essa é uma estratégia utilizada para enfrentar o arbítrio da plutocracia e criar uma chapa forte nas esquerdas. Caso o PT chegue ao segundo turno, PCO e PSOL também garantiram apoio nesta etapa eleitoral.
Lula também pediu para sua defesa solicitar ao Supremo Tribunal Federal a retirada do pedido de liberdade, para evitar que com isso seja julgada sua inelegibilidade.
Na verdade, Lula está fazendo uma manobra para evitar que fosse vítima de uma "pegadinha" com a arbitrária plutocracia do Supremo Tribunal Federal, que ofereceria a liberdade em troca da proibição de Lula de concorrer as eleições.
A iniciativa da chapa está dando resultados. Pesquisas de sondagem mostram que Haddad está em uma pesquisa do IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) cresceu de 2% a 13%, ameaçando a liderança de Jair Bolsonaro (20%), num cenário eleitoral sem Lula.
O desempenho pode crescer com as propagandas eleitorais, a não ser que fato aberrante ou excepcional possa acontecer.
A estratégia pode não ter surpreendido muito, pois já se sinalizava esse acordo, mas foi uma atitude habilidosa, comandada por Lula, e que pode beneficiar as esquerdas na campanha eleitoral.
Afinal, Fernando e Manuela são relativamente jovens, e suas imagens estão relacionadas a uma ideia mais consistente de renovação política.
Os demais candidatos, mesmo o "favorito" Bolsonaro, não representam a renovação.
Eles simbolizam a "velha política" do já desgastado governo Michel Temer, do qual candidatos como o próprio Bolsonaro, mais Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles e Álvaro Dias estiveram diretamente associados, de uma forma ou de outra.
Espera-se que, pelo menos, o golpe político de 2016 não se consagre no voto. Agora é esperar 25 dias para se iniciarem as propagandas eleitorais e o quadro de candidatos se completar até lá.
Somente no fim de ontem se conheceu a estratégia do Partido dos Trabalhadores para buscar conquistar o segundo turno da campanha para a Presidência da República.
Lula continua como o candidato oficial do PT para o cargo, embora ele esteja preso e a Justiça Eleitoral se prepara para oficializar o impedimento à candidatura.
Vendo isso, Lula estabeleceu que ele seria o titular, e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, seu vice na chapa presidencial.
No entanto, ele estabeleceu um acordo com o PC do B, e sua então candidata oficial à Presidência da República, Manuela d'Ávila - que os fãs de rock gaúcho também conhecem como mulher do músico Duca Leindecker, do Cidadão Quem - , renunciou ao aspirado cargo.
Manuela decidiu que "estaria fora" da disputa, mas fez um acerto com o PT.
Dessa forma, no caso de Lula ser impedido de concorrer, Haddad se torna então o titular, e Manuela se torna candidata à vice-presidência na chapa.
Essa é uma estratégia utilizada para enfrentar o arbítrio da plutocracia e criar uma chapa forte nas esquerdas. Caso o PT chegue ao segundo turno, PCO e PSOL também garantiram apoio nesta etapa eleitoral.
Lula também pediu para sua defesa solicitar ao Supremo Tribunal Federal a retirada do pedido de liberdade, para evitar que com isso seja julgada sua inelegibilidade.
Na verdade, Lula está fazendo uma manobra para evitar que fosse vítima de uma "pegadinha" com a arbitrária plutocracia do Supremo Tribunal Federal, que ofereceria a liberdade em troca da proibição de Lula de concorrer as eleições.
A iniciativa da chapa está dando resultados. Pesquisas de sondagem mostram que Haddad está em uma pesquisa do IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) cresceu de 2% a 13%, ameaçando a liderança de Jair Bolsonaro (20%), num cenário eleitoral sem Lula.
O desempenho pode crescer com as propagandas eleitorais, a não ser que fato aberrante ou excepcional possa acontecer.
A estratégia pode não ter surpreendido muito, pois já se sinalizava esse acordo, mas foi uma atitude habilidosa, comandada por Lula, e que pode beneficiar as esquerdas na campanha eleitoral.
Afinal, Fernando e Manuela são relativamente jovens, e suas imagens estão relacionadas a uma ideia mais consistente de renovação política.
Os demais candidatos, mesmo o "favorito" Bolsonaro, não representam a renovação.
Eles simbolizam a "velha política" do já desgastado governo Michel Temer, do qual candidatos como o próprio Bolsonaro, mais Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles e Álvaro Dias estiveram diretamente associados, de uma forma ou de outra.
Espera-se que, pelo menos, o golpe político de 2016 não se consagre no voto. Agora é esperar 25 dias para se iniciarem as propagandas eleitorais e o quadro de candidatos se completar até lá.
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