Obsessão do governo Lula - cuja suposta recuperação da popularidade não é mais do que um blefe montado pelo pesquisismo, pois a crise de prestígio e de apoio continua - , o Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, é mais nocivo para a população do que se imagina. E não sou eu quem diz, mas os economistas.
Oficialmente, o governo Lula defende o IOF porque este imposto, que envolve principalmente operações de crédito, só iria atingir o “andar de cima” da pirâmide socioeconômica. A medida tem, em tese, como alvo o “dono da cobertura” e seria, segundo essa visão, um complemento para a tributação das grandes fortunas, ou seja, a taxação dos super-ricos.
Mas, entendendo cuidadosamente a medida, vemos que não será assim que vai acontecer. O que vai acontecer é que os empresários irão repassar as perdas financeiras para os preços, o que será catastrófico para o povo consumidor. Isso causará uma séria crise econômica.
E quem imagina que a “turma da cobertura” vai ser atongida pelas alíquotas do IOF, se engana, pois essa elite é rentista e movimenta sua fortuna através do capital e tem meios para não só manter como também multiplicar seu patrimônio financeiro. Assim como na taxação de super-ricos proposta por Lula, as grandes fortunas nem de longe sofrerão arranhão, podendo se reciclar e crescer de maneira, infelizmente, incrível.
O IOF vai pegar o pagador de boletos e o entregador a serviço de aplicativo. Vai pegar o endividado que busca empréstimos para saldar sias dívidas. E, ao fazer os empresários tranferirem o ônus de suas perdas para os preços, isso vai causar uma crise devastadora. Ou seja, o IOF vai levar o povo brasileiro para a pindaíba.
Lula fala tanto do tarifaço de Donald Trump. Quis bancar o herói fiscal no encontro da Organização Mundial do Comércio. Tudo bem, mas o IOF não seria um tarifaço à brasileira? A gente vê o quanto este mandato do petista está decepcionante, empolgando somente quem está cheio da grana e de tempo para navegar nas redes sociais.
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