Atores que militaram contra Dilma Rousseff agora estão enfurecidos com Michel Temer por causa da extinção da Renca (Reserva Nacional de Cobre e Associados).
A reserva havia sido criada durante o governo João Figueiredo e abriga uma grande biodiversidade e também uma área indígena.
Michel Temer, com aquele seu discurso hipócrita de prometer não acabar com aquilo que vai acabar acabando, disse que a extinção da reserva "não afeta preservação ambiental".
É a mesma lorota da reforma trabalhista, que "não vai acabar com os direitos trabalhistas", mas vai acabar mesmo com os direitos trabalhistas.
Mas, sendo a extinção de uma reserva ambiental, isso trouxe indignação para aqueles que, em tese, pareciam aceitá-lo um ano atrás.
O ator e ambientalista Victor Fasano, que militou contra Dilma e apoiou Sérgio Moro, fez um vídeo furioso contra Temer por causa do fim da Renca.
Gisele Bundchen também divulgou uma nota de protesto. O politicamente correto Luciano Huck também.
Depois do caso Gilmar Mendes, que soltou empresários e executivos de ônibus acusados de corrupção, o fim da reserva mostra que a plutocracia anda se desentendendo.
Existe até um abaixo-assinado entre famosos pedindo o impeachment de Gilmar Mendes, causa já manifesta meses atrás por um grupo de juízes.
Mas não é só isso. O governo Temer também dividiu o Movimento Brasil Livre, solidário ao temeroso governante, e o Vem Pra Rua, que passou para a oposição.
O PSDB também se dividiu. O grupo de Tasso Jereissati ameaça desembarcar da base aliada, enquanto o do senador Aécio Neves mantém fidelidade canina.
A situação, pelo jeito, está complicada até para quem complicou a situação.
Os tempos estão sombrios para todo mundo.
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