O JORNALISTA DA GLOBO, VLADIMIR NETTO, FILHO DE MIRIAM LEITÃO, É VICE-PRESIDENTE DA ABRAJI.
O portal Diário do Centro do Mundo foi alvo de uma ação de censura.
Ela foi movida pela 6ª Vara de Justiça Civil do Distrito Federal, a pedido do senador Zezé Perrella, proibindo o DCM de usar o apelido de um helicóptero apreendido pela Polícia Federal com vários pacotes de drogas.
O DCM continua autorizado a reportar o caso, mas não pode usar a referida palavra.
O repórter Joaquim de Carvalho, então, está averiguando alguns incidentes referentes ao caso.
Ele constatou, no Portal da Transparência do Senado Federal, que a advogada de Perrella, Gilmara Medeiros Leite, trabalha no gabinete do senador e cliente seu.
Segundo o portal do Senado, Gilmara aparece na lista de servidores ativos, mas aparece sem remuneração no mês de julho.
O DCM solicitou à 6ª Vara reconsideração do processo, mas o pedido não foi acatado.
O caso repercutiu nas mídias sociais, e o DCM ganhou o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas, que manifestou "total repúdio" à ação de Perrella.
Já a Abraji, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, disse "não ter tempo" para dar o apoio necessário ao DCM diante do processo.
Segundo o DCM, a alegação de "falta de tempo" da Abraji não se refletiu quando houve casos de hostilidades a jornalistas da Globo ou de algum outro veículo da mídia hegemônica.
Segundo Joaquim de Carvalho lembrou, cinco diretores da Abraji são ligados às Organizações Globo.
O vice-presidente da associação é Vladimir Netto, filho de Miriam Leitão e também jornalista da empresa.
Netto é autor de um livro sobre Sérgio Moro, o midiático juiz da Operação Lava Jato.
A Abraji esteve relacionada a um episódio que eu, através do Mingau de Aço, averiguei em primeira mão: o "Jornalismo nas Américas".
Ela representava o Brasil nesse estranho projeto, sediado no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas, na cidade de Austin, naquele Estado dos EUA.
O Texas é um dos Estados mais conservadores dos EUA.
Não tanto quanto o Alabama, a Carolina do Sul e a Virgínia - onde ocorreu uma manifestação fascista em Charlottesville - , mas foi em outra cidade texana, que o presidente John Kennedy foi assassinado em 1963, em circunstâncias até hoje misteriosas.
Para o contexto local dos estadunidenses, Kennedy, por ter sido do Partido Democrata, era considerado "progressista" e talvez isso tivesse incomodado os conservadores, que apoiam o Partido Republicano.
No entanto, o Knight Center for Journalism in the Americas, seu nome original, foi durante um tempo cortejado pelas esquerdas médias como se fosse um projeto libertário.
Com boa-fé, um jornalista de esquerda chegou a manifestar desejo de viver no Texas, como se respirasse esquerdismo pleno naquela região.
Eu analisei o projeto, comandado por Rosenthal Calmon Alves, ex-jornalista de Veja que é sósia de um antigo garoto-propaganda do Bamerindus.
Pesquisei várias fontes e observei o discurso aparentemente generoso do bonachão Rosenthal.
Vi duas estranhezas. Rosenthal definiu a reacionária blogueira cubana, Yoani Sanchez, como "farol da liberdade", e defendeu a punição a Julian Assange pelo vazamento de dados secretos do governo estadunidense.
O projeto Jornalismo nas Américas também era elogiado por gente como Merval Pereira, Miriam Leitão e Carlos Alberto di Franco, este da Opus Dei e do Instituto Millenium.
Este projeto lembra muito aquelas iniciativas de "conciliação por cima" comandadas pelos EUA.
Na ocasião, há cerca de quatro ou cinco anos, me veio à mente a Aliança para o Progresso, proposta pelo próprio Kennedy, que como todo político democrata é progressista dentro dos EUA e conservador fora dele.
Vide, por exemplo, a guerra que quase realizou contra Cuba em 1962, por causa da chamada Crise dos Mísseis, quando se constatou que a ilha governada por Fidel Castro virou base militar de Moscou.
Depois que eu escrevi textos sobre o Jornalismo nas Américas, o assunto morreu nas mídias esquerdistas.
Era um projeto que não incomodava os porta-vozes da mídia hegemônica, o que foi um alerta para as mídias progressistas.
Afinal, as mídias de esquerda têm bandeiras como a regulação da mídia, o aperfeiçoamento do jornalismo investigativo (mesmo!) e o combate à concentração das oligarquias midiáticas.
Não havia como apoiar um projeto que era defendido também pelos comentaristas da mídia oligárquica, o Jornalismo nas Américas cujo braço brasileiro é a Abraji.
O portal Diário do Centro do Mundo foi alvo de uma ação de censura.
Ela foi movida pela 6ª Vara de Justiça Civil do Distrito Federal, a pedido do senador Zezé Perrella, proibindo o DCM de usar o apelido de um helicóptero apreendido pela Polícia Federal com vários pacotes de drogas.
O DCM continua autorizado a reportar o caso, mas não pode usar a referida palavra.
O repórter Joaquim de Carvalho, então, está averiguando alguns incidentes referentes ao caso.
Ele constatou, no Portal da Transparência do Senado Federal, que a advogada de Perrella, Gilmara Medeiros Leite, trabalha no gabinete do senador e cliente seu.
Segundo o portal do Senado, Gilmara aparece na lista de servidores ativos, mas aparece sem remuneração no mês de julho.
O DCM solicitou à 6ª Vara reconsideração do processo, mas o pedido não foi acatado.
O caso repercutiu nas mídias sociais, e o DCM ganhou o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas, que manifestou "total repúdio" à ação de Perrella.
Já a Abraji, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, disse "não ter tempo" para dar o apoio necessário ao DCM diante do processo.
Segundo o DCM, a alegação de "falta de tempo" da Abraji não se refletiu quando houve casos de hostilidades a jornalistas da Globo ou de algum outro veículo da mídia hegemônica.
Segundo Joaquim de Carvalho lembrou, cinco diretores da Abraji são ligados às Organizações Globo.
O vice-presidente da associação é Vladimir Netto, filho de Miriam Leitão e também jornalista da empresa.
Netto é autor de um livro sobre Sérgio Moro, o midiático juiz da Operação Lava Jato.
A Abraji esteve relacionada a um episódio que eu, através do Mingau de Aço, averiguei em primeira mão: o "Jornalismo nas Américas".
Ela representava o Brasil nesse estranho projeto, sediado no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas, na cidade de Austin, naquele Estado dos EUA.
O Texas é um dos Estados mais conservadores dos EUA.
Não tanto quanto o Alabama, a Carolina do Sul e a Virgínia - onde ocorreu uma manifestação fascista em Charlottesville - , mas foi em outra cidade texana, que o presidente John Kennedy foi assassinado em 1963, em circunstâncias até hoje misteriosas.
Para o contexto local dos estadunidenses, Kennedy, por ter sido do Partido Democrata, era considerado "progressista" e talvez isso tivesse incomodado os conservadores, que apoiam o Partido Republicano.
No entanto, o Knight Center for Journalism in the Americas, seu nome original, foi durante um tempo cortejado pelas esquerdas médias como se fosse um projeto libertário.
Com boa-fé, um jornalista de esquerda chegou a manifestar desejo de viver no Texas, como se respirasse esquerdismo pleno naquela região.
Eu analisei o projeto, comandado por Rosenthal Calmon Alves, ex-jornalista de Veja que é sósia de um antigo garoto-propaganda do Bamerindus.
Pesquisei várias fontes e observei o discurso aparentemente generoso do bonachão Rosenthal.
Vi duas estranhezas. Rosenthal definiu a reacionária blogueira cubana, Yoani Sanchez, como "farol da liberdade", e defendeu a punição a Julian Assange pelo vazamento de dados secretos do governo estadunidense.
O projeto Jornalismo nas Américas também era elogiado por gente como Merval Pereira, Miriam Leitão e Carlos Alberto di Franco, este da Opus Dei e do Instituto Millenium.
Este projeto lembra muito aquelas iniciativas de "conciliação por cima" comandadas pelos EUA.
Na ocasião, há cerca de quatro ou cinco anos, me veio à mente a Aliança para o Progresso, proposta pelo próprio Kennedy, que como todo político democrata é progressista dentro dos EUA e conservador fora dele.
Vide, por exemplo, a guerra que quase realizou contra Cuba em 1962, por causa da chamada Crise dos Mísseis, quando se constatou que a ilha governada por Fidel Castro virou base militar de Moscou.
Depois que eu escrevi textos sobre o Jornalismo nas Américas, o assunto morreu nas mídias esquerdistas.
Era um projeto que não incomodava os porta-vozes da mídia hegemônica, o que foi um alerta para as mídias progressistas.
Afinal, as mídias de esquerda têm bandeiras como a regulação da mídia, o aperfeiçoamento do jornalismo investigativo (mesmo!) e o combate à concentração das oligarquias midiáticas.
Não havia como apoiar um projeto que era defendido também pelos comentaristas da mídia oligárquica, o Jornalismo nas Américas cujo braço brasileiro é a Abraji.
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