EDUARDO AZEREDO SE ENTREGANDO À POLÍCIA EM BELO HORIZONTE, HORAS DEPOIS DE SER DECLARADO FORAGIDO MEDIANTE ORDEM DE PRISÃO.
Hoje o ex-governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo, se entregou à polícia.
Antes de chegar à Academia de Bombeiros Militar (ABM), na Rua Piauí, bairro Funcionários, Centro-Sul de Belo Horizonte, Azeredo fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.
A prisão foi mais tranquila. Afinal, segundo Bolivar Lamounier, Eduardo Azeredo é tranquilo, ele não representa ameaça, apesar de ter pensado em censurar a Internet. Mas como é um tucano...
Sabe-se que Eduardo Azeredo é réu do esquema de corrupção do mensalão tucano, já que políticos do PSDB já se envolveram com o esquema do publicitário mineiro Marcos Valério antes do Partido dos Trabalhadores levar a fama por supostas acusações.
Eduardo Azeredo terá um tratamento privilegiado, estará preso próximo à sua casa e, para ser levado à prisão, foi dispensado de usar algemas.
Até aí, nada demais. Só que Lula, ao ser preso, não teve o mesmo tratamento.
Lula "não é tranquilo", porque é capaz de fazer discursos com firmeza e coragem, desde quando comandava greves no ABC paulista, há mais de 40 anos.
É esse o raciocínio da plutocracia, que vê políticos conservadores como "normais", enquanto os progressistas são "bandidos", "abomináveis aberrações" ou coisa parecida.
A prisão de Eduardo Azeredo, cujo processo criminal se arrastava lentamente, poderia, à primeira vista, parecer uma surpresa.
Mas não é. Vendo o jogo político de hoje, a prisão de um político do PSDB é só para dar a impressão de que "a lei é para todos".
Geraldo Alckmin, outro tucano, tentou argumentar que a lei "não é vermelha nem azul".
Eu posso inferir que a ação da Justiça contra tucanos mineiros, como a prisão de Eduardo Azeredo e a transformação de Aécio Neves em réu, embora possa resultar em futura impunidade, mais parece uma estratégia para enfraquecer o PSDB mineiro em prol do paulista.
Há uma intenção sutil do grupo paulista do PSDB, ao qual reivindica a base fundadora do partido, de querer tornar o grupo mineiro menos influente nas decisões partidárias.
Quanto à prisão, não devemos nos esquecer que, no mesmo dia em que Azeredo foi preso, Sérgio Moro, voltando da sua turnê de palestras e eventos chiques, ao lado de João Dória Jr. e tudo, ordenou prisão do tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
A prisão de Eduardo Azeredo é estratégica, pois é um meio do Judiciário partidarizado de hoje dar a falsa impressão de imparcialidade.
Mas, mesmo assim, o tratamento light a um tucano, em detrimento da "austeridade" com petistas, revela o caráter seletivo.
Azeredo está preso próximo a onde ele mora. Lula está preso a 430 km de São Bernardo do Campo.
A seletividade da Justiça atual vem com momentos constrangedores.
O juiz da Vara de Execuções Penais, Luiz Carlos Rezende e Santos, veio com esse petardo:
"O sentenciado possui vasta participação na vida política nacional por força de democrática escolha popular, sendo inegável o respeito que se deve dispensar a esta vontade, outrora exercida, e por isto mesmo há regramento próprio de proteção a pessoas que desempenharam funções relevantes na República".
Isso não foi dito a respeito de Lula. Até parece que Eduardo Azeredo é um grande líder popular e bem mais carismático que Lula. Mas não é.
Ele nem foi um parlamentar expressivo, no sentido de atendimento aos anseios populares. E ainda quis censurar a Internet, provavelmente para abafar as denúncias do mensalão tucano.
Como no caso da transformação de Aécio Neves em réu, a prisão de Azeredo não é um fato a comemorar.
É apenas um efeito tendencioso da "ditadura da toga" parecer "imparcial" aos olhos dos menos informados.
Em todo caso, revela também um desgaste de imagem do PSDB, efeito da pressão da Internet.
Com isso, o PSDB também pode se enfraquecer nas campanhas eleitorais, além do PT, no caso deste não poder reagir à pressão acirrada da mídia hegemônica.
As elites que pediram, dois anos atrás, o "Fora Dilma", não sabem ainda dizer qual o seu projeto de páis. Só parecem estar "desiludidas" com o PSDB e sonhando com o inferno astral atingindo o PT.
No mais, não sabem direito que governante querem. E perigam deixar manter o legado do golpe de 2016 como está.
Hoje o ex-governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo, se entregou à polícia.
Antes de chegar à Academia de Bombeiros Militar (ABM), na Rua Piauí, bairro Funcionários, Centro-Sul de Belo Horizonte, Azeredo fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.
A prisão foi mais tranquila. Afinal, segundo Bolivar Lamounier, Eduardo Azeredo é tranquilo, ele não representa ameaça, apesar de ter pensado em censurar a Internet. Mas como é um tucano...
Sabe-se que Eduardo Azeredo é réu do esquema de corrupção do mensalão tucano, já que políticos do PSDB já se envolveram com o esquema do publicitário mineiro Marcos Valério antes do Partido dos Trabalhadores levar a fama por supostas acusações.
Eduardo Azeredo terá um tratamento privilegiado, estará preso próximo à sua casa e, para ser levado à prisão, foi dispensado de usar algemas.
Até aí, nada demais. Só que Lula, ao ser preso, não teve o mesmo tratamento.
Lula "não é tranquilo", porque é capaz de fazer discursos com firmeza e coragem, desde quando comandava greves no ABC paulista, há mais de 40 anos.
É esse o raciocínio da plutocracia, que vê políticos conservadores como "normais", enquanto os progressistas são "bandidos", "abomináveis aberrações" ou coisa parecida.
A prisão de Eduardo Azeredo, cujo processo criminal se arrastava lentamente, poderia, à primeira vista, parecer uma surpresa.
Mas não é. Vendo o jogo político de hoje, a prisão de um político do PSDB é só para dar a impressão de que "a lei é para todos".
Geraldo Alckmin, outro tucano, tentou argumentar que a lei "não é vermelha nem azul".
Eu posso inferir que a ação da Justiça contra tucanos mineiros, como a prisão de Eduardo Azeredo e a transformação de Aécio Neves em réu, embora possa resultar em futura impunidade, mais parece uma estratégia para enfraquecer o PSDB mineiro em prol do paulista.
Há uma intenção sutil do grupo paulista do PSDB, ao qual reivindica a base fundadora do partido, de querer tornar o grupo mineiro menos influente nas decisões partidárias.
Quanto à prisão, não devemos nos esquecer que, no mesmo dia em que Azeredo foi preso, Sérgio Moro, voltando da sua turnê de palestras e eventos chiques, ao lado de João Dória Jr. e tudo, ordenou prisão do tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
A prisão de Eduardo Azeredo é estratégica, pois é um meio do Judiciário partidarizado de hoje dar a falsa impressão de imparcialidade.
Mas, mesmo assim, o tratamento light a um tucano, em detrimento da "austeridade" com petistas, revela o caráter seletivo.
Azeredo está preso próximo a onde ele mora. Lula está preso a 430 km de São Bernardo do Campo.
A seletividade da Justiça atual vem com momentos constrangedores.
O juiz da Vara de Execuções Penais, Luiz Carlos Rezende e Santos, veio com esse petardo:
"O sentenciado possui vasta participação na vida política nacional por força de democrática escolha popular, sendo inegável o respeito que se deve dispensar a esta vontade, outrora exercida, e por isto mesmo há regramento próprio de proteção a pessoas que desempenharam funções relevantes na República".
Isso não foi dito a respeito de Lula. Até parece que Eduardo Azeredo é um grande líder popular e bem mais carismático que Lula. Mas não é.
Ele nem foi um parlamentar expressivo, no sentido de atendimento aos anseios populares. E ainda quis censurar a Internet, provavelmente para abafar as denúncias do mensalão tucano.
Como no caso da transformação de Aécio Neves em réu, a prisão de Azeredo não é um fato a comemorar.
É apenas um efeito tendencioso da "ditadura da toga" parecer "imparcial" aos olhos dos menos informados.
Em todo caso, revela também um desgaste de imagem do PSDB, efeito da pressão da Internet.
Com isso, o PSDB também pode se enfraquecer nas campanhas eleitorais, além do PT, no caso deste não poder reagir à pressão acirrada da mídia hegemônica.
As elites que pediram, dois anos atrás, o "Fora Dilma", não sabem ainda dizer qual o seu projeto de páis. Só parecem estar "desiludidas" com o PSDB e sonhando com o inferno astral atingindo o PT.
No mais, não sabem direito que governante querem. E perigam deixar manter o legado do golpe de 2016 como está.
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