
Enquanto seu governo aposta no relatorismo para fazer os brasileiros crerem que são realizadas grandes façanhas - a realidade dos fatos pouco importa, o que importa é o que Lula quer que acreditemos - , o presidente Lula investe na grandiloquência prematura de um país que ainda espera pela reconstrução que não se sabe se ocorreu, foi concluída ou está ainda para acontecer.
Depois da Rússia, Lula fez uma visita à China, rival dos EUA de Donald Trump no que se diz à guerra de tarifas. Lula se sente triunfalista ao lado de países como Rússia e China, que servem de trampolim para a pretensa liderança de um país sul-americano problemático e deteriorado demais para liderar o concerto das nações desenvolvidas. E quando alguém não cuida bem da casa, vai cuidar do mundo grande em sua volta?
Sonhando demais com um Sul Global que os antipetistas já entendem como um “bloco comunista” - ainda que o petista tenha uma mentalidade mais neoliberal do que se imagina - , Lula quer demais para sua consagração pessoal, colocando o Brasil em segundo plano.
E aí os lulistas afirmam que Lula fez importantes parcerias econômicas com a China, com bilhões de reais destinados a investimentos em indústria e infraestrutura, com ênfase no Norte e Nordeste. De alguma forma, serão R$ 27 bilhões que gerarão empregos e aquecerão a economia, mas será um exagero crer que possam levar o Brasil ao Primeiro Mundo. E investimentos assim ocorreram até mesmo na ditadura militar, sem que nosso país vire desenvolvido, em que pese haver melhorias.
O problema é que isso é apenas um pretexto para Lula enfatizar a política externa, prometendo dar “presentinhos” aos brasileiros, como aquele pai ausente que promete dar um brinquedo ao filho depois de voltar de viagem.
Não se vê algo que possa ser palpável e sentido no cotidiano dos brasileiros. Sempre tivemos essas promessas de grandes investimentos, de investimentos estrangeiros e tudo o mais, e a prosperidade não veio para os mais pobres. Até nos tempos do “milagre brasileiro” tivemos essas “maravilhosas notícias”. Mas tudo fica distante, embora a atual propaganda do governo insista que tudo vai refletir nas mesas dos brasileiros mais humildes.
Tudo é sempre a mesma conversa e não é a grandiloquência do atual mandato de Lula que fará diferença, ainda mais quando relatórios mostram que a propaganda do governo quer se impor à realidade dos fatos, como se Lula fosse o dono da verdade. Só que não.
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