
INDICADO POR LULA PARA O BANCO CENTRAL, GABRIEL GALÍPOLO PREFERIU MANTER OS JUROS ALTOS "POR MUITO TEMPO".
Enquanto o governo Lula limita gastos mensais com universidades federais, a farra das ONGs nas ditas “emendas parlamentares” é de R$ 274 milhões. Na viagem para a China, Lula é acusado de gastar café com valor equivalente a R$ 56 e de conprar um terno no valor equivalente a R$ 850. Quanto às universidades públicas, a renomada Academia Brasileira de Ciências acusa o governo Lula de desmontar as instituições de ensino superior público através desses cortes financeiros.
Lulistas blindam Janja quando ela quebrou o protocolo da conversa entre o marido e o presidente chinês Xi Jinping, para falar de sua preocupação com o Tik Tok. Em compensação, Lula não cumpriu a promessa de implantar o Plano Nacional de Transição Energética, que iria tirar o Brasil da dependência de combustível fóssil. Mas o presidente ainda quer devastar a Amazônia Equatorial para extrair mais petróleo.
Lula fez tanto jogo de cena com o Banco Central, bradando contra os juros altos na gestão de Roberto Campos Neto, mas agora manteve essa alta na dívida pública na gestão de Gabriel Galípolo, e, o que é pior, por mais tempo, sob o pretexto de “calibrar a atividade econômica”.
Quanto ao incidente de Janja, que fazia parte de uma conversa privada que vazou, se desconfia que o ministro-chefe da Casa Civil, o ex-governador da Bahia Rui Costa, tenha feito o vazamento. O clima de Lula e seus ministros estava tanso na ocasião em que o presidente se reuniu com a equipe para comentar o incidente.
Em que pese o “pacote de bondades” que Lula divulgou recentemente, tanto da política interna, como várias políticas de crédito, e da parceria com a China, como instalação de fábricas e aplicação de recursos chineses, a popularidade do presidente cai de maneira dramática. As vaias que Lula recebeu na reunião de prefeitos, ontem, é fichinha, diante da indignação popular a um presidente que finge priorizar os pobres mas privilegia a elite bacaninha que bajula o presidente nas redes sociais.
Os erros cometidos pelo presidente desde que começou o atual mandato, e que nós pressentimos desde a campanha presidencial de 2022, refletem nesse declínio, que em nada contribuiu para intimidar os antipetistas, que até ultrapassaram as fronteiras do bolsonarismo.
O lulismo é que se isola, apesar do triunfalismo quixotesco de seus membros. A “certeza absoluta” da reeleição de Lula, nem que seja por uma apertadíssima diferença de votos, é a expectativa que muitos lulistas estão tendo, confiantes de que seu ídolo seria a “única opção viável para a democracia no Brasil”. Uma “democracia” de um candidato, de um único homem, de uma única opção não é democracia.
Na medida em que a reconstrução do Brasil é encarada não como um trabalho árduo, mas como uma festa, e o governo Lula agindo só quando é pressionado, seu atual mandato acaba se provando como o mais medíocre dos três. E só quem se empolga com esse governo é gente tão medíocre ou gente que consente com essa mediocridade.
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