O "POSTO IPIRANGA" DIFICULTA O CRESCIMENTO DOS PRESIDENCIÁVEIS.
Começa a ficar estranho o "favoritismo" de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto.
Com várias atitudes cometidas pelo candidato do PSL, era para Bolsonaro ter caído 20% nas pesquisas de intenção de voto.
Em outras palavras, já é hora de Jair CAIR.
Jair Bolsonaro ensinou crianças pequenas a fazer pose de atirador.
Ele mostrou "colinha" nos debates dos presidenciáveis.
Ele tem no seu histórico de plano terrorista a incitação ao estupro durante um comentário injurioso a uma outra parlamentar.
Ele tem propostas retrógradas para o país, seu vice é um general claramente golpista e seu temperamento é ao mesmo tempo impulsivo e inseguro.
Isso significa que Jair Bolsonaro é do tipo que morde e assopra: comete uma gafe ou um comentário ou atitude preocupantes em vários sentidos, e depois recua.
Ele também defende o rearmamento da população e seus gestos de simulação de tiro - em inglês, creio que seria air shooting - influenciam fortemente seus seguidores.
Apesar de todos esses detalhes horripilantes, Jair Bolsonaro parece estar grudado nas mesmas posições das pesquisas de intenção de voto, numa vantagem maior do que pede o contexto.
Ele supostamente continua favorito para governar o país ou, quando muito, para disputar o segundo turno da campanha presidencial.
Bolsonaro tem pouco tempo na propaganda de rádio e TV, e, supostamente, suas campanhas de rua são "modestas".
Mas, mesmo associado a posturas socialmente retrógradas e preconceituosas, o "mito" supostamente cresce entre negros e mulheres.
Isso é muito esquisito. Daqui a pouco, as pesquisas vão inventar que Bolsonaro transferiu para si mais da metade dos votos de Lula.
Virou comédia de Luís Buñuel. A situação é tão estranha, pior que a de Fernando Collor, fenômeno artificialmente produzido pela mídia, como hoje é com Bolsonaro.
É tão estranho que não dá para não desconfiar. As pesquisas de intenção de voto são compradas.
REPORTAGEM DE VEJA USOU A CAMBRIDGE ANALYTICA COMO "BODE EXPIATÓRIO" DA AMEAÇA DE MANIPULAÇÃO DAS ELEIÇÕES, MAS NÃO NOS INFORMOU DE QUEM É VEM ESSA AMEAÇA, DO BLINDADO ECONOMISTA PAULO GUEDES.
Uma estranheza é o vira-casaquismo de Veja, reacionária revista que andou causando dor de cabeça ao próprio Grupo Abril, por afetar a reputação da empresa midiática com sua explosiva linha editorial que afugenta leitores e anunciantes.
Veja chegou a constatar, em pesquisa promovida pela própria publicação, que Jair Bolsonaro foi o presidenciável mais beneficiado por fake news nas redes sociais.
Quando veio a reportagem de 05 de setembro, Bolsonaro foi o único candidato tratado como se fosse "fenômeno espontâneo" nas redes sociais.
Até o Partido dos Trabalhadores foi mentirosamente citado numa acusação de fraudar as redes sociais.
Mas tudo isso se explica com um nome: PAULO GUEDES.
Ele, mais do que o "posto Ipiranga" de Jair Bolsonaro, o economista e banqueiro Paulo Guedes (recentemente denunciado por esquema de doleiros do grupo Bozano) é o jabazeiro de campanha.
Paulo Guedes virou o PC Farias da vez.
Ele está arrecadando, de si e de seus pares, muito dinheiro para "comprar" a vitória de Jair Bolsonaro.
Na prática, Guedes tornou-se um "tesoureiro" informal de campanha, além de dublê de marqueteiro e articulador.
Ele está pagando, junto a seus pares, as pesquisas de intenção de voto, que já não entrevistam muita gente, consultando, no máximo, 2.500, se é que consultam.
Ver que Jair Bolsonaro aprontou coisas feias e não caiu nas pesquisas torna-se estranho e, quando visto como "fato verdadeiro", preocupante.
Afinal, o povo brasileiro passou a ser masoquista? Depois do Brasil ter enfrentado a ditadura militar e governos desastrosos, não creio que um aventureiro como Jair Bolsonaro seja realmente um favorito.
Teríamos que ser burros demais para isso.
Que Jair seja o candidato dos sociopatas, vá lá. Eles aliás vêm com "efeito manada" produzindo mensagens em série em favor do "mito".
Os sociopatas articulam uma alternância com identidades fake, pseudônimos diversos, para dar a impressão de que uma "grande multidão" está defendendo o "mito".
O "favoritismo" de Jair Bolsonaro é uma grande ficção, uma grande armação publicitária que, no calor do momento, ninguém tem coragem de perceber.
Mas também ninguém percebeu a armação que foi a reportagem manipulada do debate final entre Fernando Collor e Lula, em 1989, no Jornal Nacional.
Eu, nos meus 18 anos naquela época, percebi a armação. Mas, oficialmente, tudo deixou-se passar e Fernando Collor ganhou uma falsa imagem de "segurança e consistência".
Só depois as revelações confirmaram que minhas impressões pessoais suspeitavam.
Daqui a uns dez anos, se revelarão que o "favoritismo" de Jair Bolsonaro foi uma farsa montada pelo lobby de Paulo Guedes.
Até as conexões com Michel Temer, assumidas explicitamente por Guedes, teriam desestimulado os brasileiros a preferirem Bolsonaro. Temer é impopular, como o candidato que assume manter e até radicalizar o legado do temeroso governante será mais popular?
Conexões com Temer até desestimulam o "favoritismo" de Bolsonaro.
Nos espaços menos reacionários das redes sociais, Jair Bolsonaro é alvo de rejeição imensa, que faz até os bolsomínions fugirem de medo, pois não têm tempo de alternar os usos de fakes e enfrentar com êxito pessoas com argumentos mais lógicos prontos a desmontar o mito do "mito".
Realmente, a ascensão de Bolsonaro é uma coisa muito, muito estranha. Ele demonstra não ser um candidato preparado para o país, se comportando de maneira claramente grotesca e insegura.
Se o Brasil, após a comédia buñueliana, não sucumbir à tragédia kafkiana (são dois lados de uma tragicomédia surreal), Jair estaria começando a cair, despencando nas pesquisas. Ele tem qualidade de estar abaixo do quinto lugar das pesquisas de intenção de voto.
A verdade é que Jair Bolsonaro, como aspirante a presidente da República, é bem mais "picolé de chuchu" do que Geraldo Alckmin.
É hora de desmontar o "posto Ipiranga" antes que ele queime o Brasil.
Começa a ficar estranho o "favoritismo" de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto.
Com várias atitudes cometidas pelo candidato do PSL, era para Bolsonaro ter caído 20% nas pesquisas de intenção de voto.
Em outras palavras, já é hora de Jair CAIR.
Jair Bolsonaro ensinou crianças pequenas a fazer pose de atirador.
Ele mostrou "colinha" nos debates dos presidenciáveis.
Ele tem no seu histórico de plano terrorista a incitação ao estupro durante um comentário injurioso a uma outra parlamentar.
Ele tem propostas retrógradas para o país, seu vice é um general claramente golpista e seu temperamento é ao mesmo tempo impulsivo e inseguro.
Isso significa que Jair Bolsonaro é do tipo que morde e assopra: comete uma gafe ou um comentário ou atitude preocupantes em vários sentidos, e depois recua.
Ele também defende o rearmamento da população e seus gestos de simulação de tiro - em inglês, creio que seria air shooting - influenciam fortemente seus seguidores.
Apesar de todos esses detalhes horripilantes, Jair Bolsonaro parece estar grudado nas mesmas posições das pesquisas de intenção de voto, numa vantagem maior do que pede o contexto.
Ele supostamente continua favorito para governar o país ou, quando muito, para disputar o segundo turno da campanha presidencial.
Bolsonaro tem pouco tempo na propaganda de rádio e TV, e, supostamente, suas campanhas de rua são "modestas".
Mas, mesmo associado a posturas socialmente retrógradas e preconceituosas, o "mito" supostamente cresce entre negros e mulheres.
Isso é muito esquisito. Daqui a pouco, as pesquisas vão inventar que Bolsonaro transferiu para si mais da metade dos votos de Lula.
Virou comédia de Luís Buñuel. A situação é tão estranha, pior que a de Fernando Collor, fenômeno artificialmente produzido pela mídia, como hoje é com Bolsonaro.
É tão estranho que não dá para não desconfiar. As pesquisas de intenção de voto são compradas.
REPORTAGEM DE VEJA USOU A CAMBRIDGE ANALYTICA COMO "BODE EXPIATÓRIO" DA AMEAÇA DE MANIPULAÇÃO DAS ELEIÇÕES, MAS NÃO NOS INFORMOU DE QUEM É VEM ESSA AMEAÇA, DO BLINDADO ECONOMISTA PAULO GUEDES.
Uma estranheza é o vira-casaquismo de Veja, reacionária revista que andou causando dor de cabeça ao próprio Grupo Abril, por afetar a reputação da empresa midiática com sua explosiva linha editorial que afugenta leitores e anunciantes.
Veja chegou a constatar, em pesquisa promovida pela própria publicação, que Jair Bolsonaro foi o presidenciável mais beneficiado por fake news nas redes sociais.
Quando veio a reportagem de 05 de setembro, Bolsonaro foi o único candidato tratado como se fosse "fenômeno espontâneo" nas redes sociais.
Até o Partido dos Trabalhadores foi mentirosamente citado numa acusação de fraudar as redes sociais.
Mas tudo isso se explica com um nome: PAULO GUEDES.
Ele, mais do que o "posto Ipiranga" de Jair Bolsonaro, o economista e banqueiro Paulo Guedes (recentemente denunciado por esquema de doleiros do grupo Bozano) é o jabazeiro de campanha.
Paulo Guedes virou o PC Farias da vez.
Ele está arrecadando, de si e de seus pares, muito dinheiro para "comprar" a vitória de Jair Bolsonaro.
Na prática, Guedes tornou-se um "tesoureiro" informal de campanha, além de dublê de marqueteiro e articulador.
Ele está pagando, junto a seus pares, as pesquisas de intenção de voto, que já não entrevistam muita gente, consultando, no máximo, 2.500, se é que consultam.
Ver que Jair Bolsonaro aprontou coisas feias e não caiu nas pesquisas torna-se estranho e, quando visto como "fato verdadeiro", preocupante.
Afinal, o povo brasileiro passou a ser masoquista? Depois do Brasil ter enfrentado a ditadura militar e governos desastrosos, não creio que um aventureiro como Jair Bolsonaro seja realmente um favorito.
Teríamos que ser burros demais para isso.
Que Jair seja o candidato dos sociopatas, vá lá. Eles aliás vêm com "efeito manada" produzindo mensagens em série em favor do "mito".
Os sociopatas articulam uma alternância com identidades fake, pseudônimos diversos, para dar a impressão de que uma "grande multidão" está defendendo o "mito".
O "favoritismo" de Jair Bolsonaro é uma grande ficção, uma grande armação publicitária que, no calor do momento, ninguém tem coragem de perceber.
Mas também ninguém percebeu a armação que foi a reportagem manipulada do debate final entre Fernando Collor e Lula, em 1989, no Jornal Nacional.
Eu, nos meus 18 anos naquela época, percebi a armação. Mas, oficialmente, tudo deixou-se passar e Fernando Collor ganhou uma falsa imagem de "segurança e consistência".
Só depois as revelações confirmaram que minhas impressões pessoais suspeitavam.
Daqui a uns dez anos, se revelarão que o "favoritismo" de Jair Bolsonaro foi uma farsa montada pelo lobby de Paulo Guedes.
Até as conexões com Michel Temer, assumidas explicitamente por Guedes, teriam desestimulado os brasileiros a preferirem Bolsonaro. Temer é impopular, como o candidato que assume manter e até radicalizar o legado do temeroso governante será mais popular?
Conexões com Temer até desestimulam o "favoritismo" de Bolsonaro.
Nos espaços menos reacionários das redes sociais, Jair Bolsonaro é alvo de rejeição imensa, que faz até os bolsomínions fugirem de medo, pois não têm tempo de alternar os usos de fakes e enfrentar com êxito pessoas com argumentos mais lógicos prontos a desmontar o mito do "mito".
Realmente, a ascensão de Bolsonaro é uma coisa muito, muito estranha. Ele demonstra não ser um candidato preparado para o país, se comportando de maneira claramente grotesca e insegura.
Se o Brasil, após a comédia buñueliana, não sucumbir à tragédia kafkiana (são dois lados de uma tragicomédia surreal), Jair estaria começando a cair, despencando nas pesquisas. Ele tem qualidade de estar abaixo do quinto lugar das pesquisas de intenção de voto.
A verdade é que Jair Bolsonaro, como aspirante a presidente da República, é bem mais "picolé de chuchu" do que Geraldo Alckmin.
É hora de desmontar o "posto Ipiranga" antes que ele queime o Brasil.
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