JAIR BOLSONARO, IRONICAMENTE, FOI ESFAQUEADO EM FRENTE A UMA FILIAL DA RIACHUELO, CUJO DONO, FLÁVIO ROCHA, APOIA O CANDIDATO DO PSL.
É absolutamente abominável o atentado contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
O incidente ocorreu à tarde, por volta de 15h40, durante um ato de campanha em Juiz de Fora.
Quando, por ironia, Bolsonaro passava, carregado por apoiadores, por uma filial da rede de lojas Riachuelo, cujo dono, Flávio Rocha, patrocina o "mito", um rapaz armado com uma faca atingiu o candidato.
Ele foi detido pela polícia, e se chama Adélio Bispo de Oliveira, que tem 40 anos. Em depoimento, Adélio disse que agiu por "motivos pessoais" e alegou ter cometido o crime "a mando de Deus".
Levado em estado grave, Jair Bolsonaro foi internado para cirurgia na Santa Casa de Misericórdia da cidade.
O presidenciável sofreu uma perfuração no intestino. Seu estado de saúde, de acordo com informações recentes, é estável.
É claro que o ato só traz mais problemas e, sendo violência pela violência, merece repúdio e punição ao agressor de acordo com a lei.
Mas devemos tomar muito cuidado com o clima de comoção em torno de Jair Bolsonaro.
Não se pode capitalizar eleitoralmente em favor do candidato do PSL, por mais que sintamos alguma solidariedade dele como ser humano.
É certo que a melhor forma de combater Jair Bolsonaro é no âmbito das ideias, não da violência seja de que maneira for.
Diante dessa complexa situação, devemos tomar muita cautela.
Afinal, o risco maior é Bolsonaro sair mais fortalecido com o atentado. E isso se torna uma coisa muito perigosa.
Afinal, Bolsonaro é defensor de um projeto político retrógrado. Defende o fim de direitos trabalhistas e a venda de estatais e riquezas nacionais para empresas estrangeiras.
Bolsonaro é a versão radical do governo Michel Temer, famoso por sua impopularidade.
Além do mais, não devemos esquecer que o próprio Jair Bolsonaro e seus filhos - sobretudo Flávio, candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro e que deu depoimentos sobre o pai e que foi para Juiz de Fora acompanhar o caso - faziam propaganda em prol da violência.
Dias antes, Bolsonaro fez um gesto de atirador quando falava em "fuzilar toda essa petralhada aí no Acre", aludindo ao Estado onde realizava o comício, no último dia 01 de setembro.
Depois que o Partido dos Trabalhadores moveu uma representação na Procuradoria-Geral da República, sua titular Raquel Dodge pediu explicações ao candidato.
Ela amenizou o caso, alegando que Bolsonaro não mencionou determinada personalidade durante tal declaração, mas prometeu abrir investigação sobre possível alusão a violência, com a simulação de fuzilamento.
Bolsonaro defende o porte de armas, é homofóbico, racista e machista. Exalta um torturador, o coronel Brilhante Ustra, que pode receber homenagens.
Jair é o tipo de político que, se o Brasil fosse menos surreal, ninguém admitiria que pudesse ir para o segundo turno da campanha presidencial.
Os defensores de Bolsonaro também estão entre as pessoas mais retrógradas, ofensivas e desumanas que existem nas mídias sociais e a vitória dele será a vitória dos sociopatas, que, antes escondidos nestes espaços digitais, tendem a ser representados prioritariamente no Governo Federal.
O atentado só faz complicar as coisas. O favoritismo fake de Bolsonaro encontrou uma propaganda acidental, a complementar o jabaculê que seu "posto Ipiranga", o economista e banqueiro Paulo Guedes, está fazendo com a mídia e os institutos de pesquisa.
Vamos repudiar a violência. O atentado é, sem dúvida, deplorável e merece toda a reprovação da sociedade.
Mas não vamos capitalizar isso a ponto de transformar em mártir e franco favorito um candidato que simboliza ameaças às conquistas democráticas de décadas.
Continuemos rejeitando Bolsonaro como presidenciável, nos lembrando das ideias retrógradas que defende e continuará defendendo. Jair Bolsonaro continua sendo uma ameaça para o Brasil.
É absolutamente abominável o atentado contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
O incidente ocorreu à tarde, por volta de 15h40, durante um ato de campanha em Juiz de Fora.
Quando, por ironia, Bolsonaro passava, carregado por apoiadores, por uma filial da rede de lojas Riachuelo, cujo dono, Flávio Rocha, patrocina o "mito", um rapaz armado com uma faca atingiu o candidato.
Ele foi detido pela polícia, e se chama Adélio Bispo de Oliveira, que tem 40 anos. Em depoimento, Adélio disse que agiu por "motivos pessoais" e alegou ter cometido o crime "a mando de Deus".
Levado em estado grave, Jair Bolsonaro foi internado para cirurgia na Santa Casa de Misericórdia da cidade.
O presidenciável sofreu uma perfuração no intestino. Seu estado de saúde, de acordo com informações recentes, é estável.
É claro que o ato só traz mais problemas e, sendo violência pela violência, merece repúdio e punição ao agressor de acordo com a lei.
Mas devemos tomar muito cuidado com o clima de comoção em torno de Jair Bolsonaro.
Não se pode capitalizar eleitoralmente em favor do candidato do PSL, por mais que sintamos alguma solidariedade dele como ser humano.
É certo que a melhor forma de combater Jair Bolsonaro é no âmbito das ideias, não da violência seja de que maneira for.
Diante dessa complexa situação, devemos tomar muita cautela.
Afinal, o risco maior é Bolsonaro sair mais fortalecido com o atentado. E isso se torna uma coisa muito perigosa.
Afinal, Bolsonaro é defensor de um projeto político retrógrado. Defende o fim de direitos trabalhistas e a venda de estatais e riquezas nacionais para empresas estrangeiras.
Bolsonaro é a versão radical do governo Michel Temer, famoso por sua impopularidade.
Além do mais, não devemos esquecer que o próprio Jair Bolsonaro e seus filhos - sobretudo Flávio, candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro e que deu depoimentos sobre o pai e que foi para Juiz de Fora acompanhar o caso - faziam propaganda em prol da violência.
Dias antes, Bolsonaro fez um gesto de atirador quando falava em "fuzilar toda essa petralhada aí no Acre", aludindo ao Estado onde realizava o comício, no último dia 01 de setembro.
Depois que o Partido dos Trabalhadores moveu uma representação na Procuradoria-Geral da República, sua titular Raquel Dodge pediu explicações ao candidato.
Ela amenizou o caso, alegando que Bolsonaro não mencionou determinada personalidade durante tal declaração, mas prometeu abrir investigação sobre possível alusão a violência, com a simulação de fuzilamento.
Bolsonaro defende o porte de armas, é homofóbico, racista e machista. Exalta um torturador, o coronel Brilhante Ustra, que pode receber homenagens.
Jair é o tipo de político que, se o Brasil fosse menos surreal, ninguém admitiria que pudesse ir para o segundo turno da campanha presidencial.
Os defensores de Bolsonaro também estão entre as pessoas mais retrógradas, ofensivas e desumanas que existem nas mídias sociais e a vitória dele será a vitória dos sociopatas, que, antes escondidos nestes espaços digitais, tendem a ser representados prioritariamente no Governo Federal.
O atentado só faz complicar as coisas. O favoritismo fake de Bolsonaro encontrou uma propaganda acidental, a complementar o jabaculê que seu "posto Ipiranga", o economista e banqueiro Paulo Guedes, está fazendo com a mídia e os institutos de pesquisa.
Vamos repudiar a violência. O atentado é, sem dúvida, deplorável e merece toda a reprovação da sociedade.
Mas não vamos capitalizar isso a ponto de transformar em mártir e franco favorito um candidato que simboliza ameaças às conquistas democráticas de décadas.
Continuemos rejeitando Bolsonaro como presidenciável, nos lembrando das ideias retrógradas que defende e continuará defendendo. Jair Bolsonaro continua sendo uma ameaça para o Brasil.
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