A semana terminou com a revista Veja dando seu "voto de cabresto".
O "voto de cabresto" nem se refere ao rival que Jair Bolsonaro, na sua suposta chegada ao segundo turno, vai enfrentar.
Se refere ao próprio Jair. Pouco importando "quem vai com ele", porque é "ele" que Veja quer ver governando.
À beira da falência, o grupo Abril ganhou uma ajudinha extra de Paulo Guedes, que anda sacando dinheiro para tudo quanto é instituto de pesquisa para segurar o "mito" nas alturas.
Porque, sem o "posto Ipiranga", Jair mal segurava um frágil quinto lugar nas pesquisas.
Jair aprontou muito para ficar grudado no segundo lugar como se tivessem passado cola nele.
O "voto de cabresto" ameaça retornar de vez com Jair Bolsonaro.
Ensaios existem. E um deles está relacionado a um ataque ocorrido no último dia 15.
FOTO QUE ILUSTRA A COMUNIDADE "MULHERES UNIDAS CONTRA BOLSONARO".
Um ataque cibernético à comunidade do Facebook, "Mulheres Unidas contra Bolsonaro" é uma forma do que a turma do cíber-cabresto é capaz de fazer.
A comunidade estava ultrapassando dois milhões de mulheres inscritas, e estava se destacando para além da mídia esquerdista, a que normalmente enfatiza os movimentos sociais.
O ataque soou, então, como uma vitória de Pirro. Seu responsável, identificado como Eduardo Shinok, está sendo investigado junto à sua namorada, que colaborou com o ataque á página.
A página atacada se transformou em "Mulheres Com Bolsonaro", ganhou membros masculinos ligados ao bolsonarismo e as postagens passaram a defender Jair Bolsonaro e a ofender e ameaçar as antigas integrantes.
Foi uma das responsáveis pela página, Ludmilla Teixeira, que mandou mensagem para o Facebook denunciando a página, que foi então bloqueada.
O ataque à página acabou pegando mal para os bolsonaristas, pouco após a seleção brasileira masculina de vôlei, depois de dois jogadores (Wallace e Maurício Souza) fazerem o sinal do "17" (número partidário de Jair Bolsonaro) com os dedos, perder por três sets a um para a Holanda.
A página atacada, horas depois, foi recuperada e suas milhares de participantes estão voltando aos poucos. Não deu certo o ataque, que mais pareceu um "mimimi" de um bolsonarista que agora está com o nome sujo na Polícia Federal e no Ministério Público Federal.
Pelo jeito, o novo número de azar tornou-se o 17. Até porque 13 tornou-se o número da sorte para o povo brasileiro.
O favoritismo (verdadeiro) de Fernando Haddad está incomodando Jair Bolsonaro, que, no hospital, nunca perdeu sua arrogância, e já está falando em fraude (?!).
Ele se refere a uma hipotética e impensável fraude eleitoral do PT, que não tem a menor lógica, pois o PT, banido desde o golpe de 2016, está sendo escorraçado há um bom tempo pela plutocracia.
E, na seção "olha só quem fala", que moral Jair Bolsonaro tem para falar em fraude eleitoral?
Com seu "posto Ipiranga" Paulo Guedes (o "PaGue", jabazeiro de campanha) comprando a vitória do "mito" através da manipulação dos institutos de pesquisa, não há como o "mito" questionar fraude eleitoral.
Com algoritmos dando visibilidade extraordinária de Bolsonaro nas redes sociais, com o "voto do cabresto" sendo ressuscitado num contexto UFC-hacker pelos bolsomínions, e com a mídia mais cautelosa diante dos escândalos do "mito".
Bolsonaro alega que está preocupado em "perder por fraude eleitoral". Não, "mito". Nós é que estamos preocupados na sua vitória pela fraude eleitoral.
Imagine o que a corrupção eleitoral, sobretudo no interior do país, pode fazer, adulterando digitalmente as urnas eletrônicas, principalmente para transformar votos brancos e nulos em votos para Bolsonaro?
Esse é o grande medo. Bolsonaro deveria ao menos agradecer ao jabaculê de Paulo Guedes, que segura o favoritismo fake do "mito", e à truculência dos bolsomínions que nas redes sociais ressuscitaram o "voto de cabresto".
Nós é que temos medo desse golpe militar fantasiado de "voto livre" se instalar no Brasil.
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