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PAULO GUEDES QUER A VOLTA DA REPÚBLICA VELHA, COM VOTO DE CABRESTO E TUDO


SERÁ QUE O JABAZEIRO PAULO GUEDES (D), O "POSTO IPIRANGA" DE JAIR BOLSONARO, AINDA VAI CONTINUAR COMPRANDO A VITÓRIA DO "MITO"?

Há dois Brasis, um de verdade, do cotidiano do seu povo, e outro fictício, concebido pelo juízo de valor e pelas ambições pessoais da plutocracia.

A ONU divulgou novo comunicado reforçando ainda mais a recomendação de que Lula deveria ser candidato e ser liberado para participar de debates e de outras atividades de campanha.

A defesa de Lula, representada pelo casal Cristiano Zanin e Valeska Zanin, entende que essa decisão tem valor vinculatório.

Ou seja, Cristiano e Valeska contrariam a tese do general Eduardo Villas-Boas, que falou em "invasão de soberania" por parte da ONU.

Pelo contrário, a decisão da ONU respeita a soberania brasileira e sua influência é solidária a um país membro da organização.

O Brasil, como integrante de tratados internacionais, é aconselhado a acatar a recomendação da ONU, ainda que esta não pareça uma ordem.

No entanto, as elites que se opõem a Lula se insurgem contra essa decisão, e entram em pânico só de pensar que têm que acatar a decisão das Nações Unidas.

A Justiça é muito grossa com Lula, e agora fala em Lei da Ficha Limpa para justificar a condenação feita com base em fofocas.

Mas a mesma Justiça é dócil para Jair Bolsonaro, mesmo quando ele ensinava crianças a fazer pose de atirador, mesmo quando encenava metralhar petistas, mesmo quando ele exaltava o torturador da ditadura militar, coronel Brilhante Ustra.

A ascensão de Jair tinha que se dissolver, como um castelo de areia que era sua popularidade fake, após o atentado.

Isso porque Jair manteve a mesma arrogância e, internado, fez pose de atirador, fazendo um sorriso bastante cínico.

As pessoas, fora da "bolha" dos redutos reaças das redes sociais, começam a entender que Jair Bolsonaro sofreu atentado como reflexo da campanha de ódio que o "mito" sempre lançou.

É claro que o lobby do economista e banqueiro Paulo Guedes, espécie de jabazeiro do bolsonarismo, tenta frear a queda do "mito".

Dessa forma, o Datafolha ainda mostra a "liderança" de Jair Bolsonaro, com um artificial 24%, embora seu índice de rejeição crescesse para 43% e ele perdesse em todas as simulações do segundo turno.

É claro que o dinheiro de Paulo Guedes e dos amigos da Centauro, Riachuelo, Havan, Artplan e outras companhias dão seu doping eleitoral dando um favoritismo artificial do "mito".

Mas a verdade é que Jair Bolsonaro nunca teve mais de 5% de preferência do eleitorado. Essa é a parcela dos bolsonaristas fiéis.

Os demais índices são puro "efeito manada" e apenas finge ser "bolsonarista fiel".

É a turma dos persuadidos. Que são induzidos a apoiar Jair Bolsonaro de várias formas.

Seja por promessas como segurança e emprego, seja por ameaças de ser humilhado nas redes sociais.

Isso para não dizer as ameaças de morte. É o lado sombrio de quem "espontaneamente" apoia Bolsonaro, que na verdade é um usuário das redes sociais que sente a volta do "voto de cabresto" associada ao candidato do PSL.

A revista Veja tentou denunciar o plano de manipulação eleitoral citando a Cambridge Analytica, empresa que manipulou a vitória de Donald Trump.

Essa denúncia foi como olhar o argueiro do outro, e não a trave de si.

Quem ameaça manipular e fraudar as eleições tem o seguinte nome: PAULO GUEDES.

Seu jabaculê estatístico tenta frear o óbvio: de que até os "insossos" Marina Silva e Geraldo Alckmin, se comparados com Bolsonaro, estão em franca vantagem.

Se Marina e Geraldo não decolam, muito menos Jair. Mas esse é um problema que nada como o dinheiro no bolso (olha o trocadilho) do antigo colaborador do general Pinochet possa resolver.

Paulo Guedes se julga com a chave da máquina do tempo que fará o Brasil voltar definitivamente antes de 1930.

Guedes é uma prova de que os seguidores inerciais que "se somam" aos 5% de bolsonaristas reais precisam ficar melhor informados.

Quem não gosta de Michel Temer não pode votar em Jair Bolsonaro.

Se Temer é impopular, Bolsonaro deveria sê-lo.

Paulo Guedes assume ser herdeiro do projeto econômico do governo Temer. E assume de maneira explícita, com todas as palavras.

Se Temer não consegue arrancar popularidade, por que Bolsonaro vai? Sua teatralidade ao mesmo tempo circense e truculenta não deveria ser um diferencial.

Não acredito que algo em torno de 24% a 29% seja idiota a ponto de votar em quem vai derrubar direitos trabalhistas e estimular a barbárie nas ruas.

Só mesmo o "voto de cabresto" das redes sociais e o doping estatístico de Paulo Guedes.

Paulo Guedes quer, com isso, que o Brasil volte à República Velha. Vamos impedir que isso aconteça, porque o golpe de 2016 já foi longe demais.

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