JAIR BOLSONARO EXALTANDO A VIOLÊNCIA, DURANTE COMÍCIO NO ACRE.
Confesso que andei perdendo o sono durante algumas noites por causa da ascensão política de Jair Bolsonaro.
Fico apavorado diante da tranquilidade com que pessoas o escolhem como "favorito" a ponto de, aparentemente, Jair "dormir tranquilo" em posições vantajosas das pesquisas de voto.
Claro que há muita coisa fake por trás, muita manobra, muito suborno por parte do lobby do economista Paulo Guedes (que colaborou com os "Chicago Boys" do general Augusto Pinochet).
Evidentemente, também há muito valentonismo digital (cyberbullying), muito pai ameaçando cortar mesada do filho que não apoiar o "mito", muito bombado querendo estrangular a namorada que disser que não vai votar no candidato do PSL etc.
Fora as contas de blogues ofensivos que os valentões estão armando contra quem, nas redes sociais, não aderir a Bolsonaro.
Ainda assim, Bolsonaro pode ser eleito nem que seja feita fraude eleitoral nas urnas eletrônicas, provavelmente com dinheiro por fora da Centauro, da Riachuelo e outras companhias.
Bolsonaro representa, até mesmo, a volta do "voto de cabresto", desta vez em sua versão eletrônica nos espaços digitais do WhatsApp, Facebook e, por vezes, Twitter e YouTube.
O fenômeno cresce sem freio num Brasil que relativiza erros não pela natureza de cada erro em si, mas pelo status de quem o pratica.
O Rio de Janeiro que viu o Museu Nacional ser devorado em chamas se queimou com Bolsonaro.
E isso depois dos cariocas se queimarem apoiando rádios pseudo-roqueiras, mulheres-frutas, ônibus padronizados e a monocultura do brega-popularesco e do hit-parade mofado dos EUA, em substituição à cultura carioca.
A turma de sociopatas que "odiaram acordar cedo" tinham que acordar diante do incêndio que atingia suas reputações, com seus blogues ofensivos e campanhas de valentonismo digital rendendo fichas criminais.
Agora, os cariocas pedem Jair Bolsonaro sem saber do perigo de mais uma "causa furada" apoiada pelo "pragmatismo carioca".
O Poder Judiciário também ajuda. Muito duro com Lula, a Justiça seletiva pega leve com Jair.
Chegaram a dizer que os comentários ofensivos dele sobre quilombolas eram "aceitáveis" pelo pretexto da "liberdade de opinião".
Só falta dizer que o ataque à deputada Maria do Rosário é apenas um incidente que "não compromete" a candidatura.
Ainda se espera que, amanhã, o voto que Alexandre de Moraes deveu dar possa, ao menos, barrar o caminho do "mito" para o segundo turno.
Um incidente pode oferecer um ingrediente para a cassação do mandato de Jair Bolsonaro.
No comício do Acre, no último sábado, 01º de setembro, Jair Bolsonaro segurou um fuzil sem munição.
Ele prometeu, na ocasião do ato, "fuzilar essa petralhada toda aí do Acre", e, com um sorriso sádico, fez um gesto de dar tiro, sob aplausos de quem estava apoiando na plateia.
Foi horrível. Bolsonaro já afirmou que não será o "Jairzinho paz e amor" que os cerca de 10% a 20% que se "somam", coagidos, aos 5% que realmente são os bolsonaristas, pensam que ele é.
Por ironia, eu nasci em 21 de março, em 1971, dezesseis anos depois de Jair.
Mesmo assim, eu repudio completamente a figura desequilibrada, despreparada e nociva do candidato do PSL.
O ato no comício do Acre foi pura incitação à violência. Foi uma convocação para o terrorismo. Se Jair se tornar presidente, seus seguidores vão correr pelas ruas para matar quem for petista.
Será uma coisa horrível. E fiquei pasmo quando, ontem de manhã, uma senhora, num supermercado, afirmou que vai votar em Bolsonaro para ver se "o Brasil toma jeito".
Mas o mais curioso, e que os próprios bolsonaristas não esperam, é que Jair Bolsonaro poderá também fuzilar seus apoiadores.
Basta eles pedirem recompensa para o "titio Jair" pelo apoio dado a ele.
Muitos bolsonaristas, os chamados "bolsomínions" acham que vão viver de "bolsa Instagram" e viver de fazer selfies e postagens nas redes sociais, ganhando salário de R$ 100 mil por postagem.
Essa ilusão vai acabar. Bolsonaro não é Papai Noel, como já havia escrito em outras vezes.
E bolsonarista pedindo grana para o "titio Jair" se equipara a um petista, porque, conforme a lógica pessoal de Jair, quem fica pedindo salário é "petista".
Daí que Jair Bolsonaro poderá destruir o Brasil. Se ele for eleito, os brasileiros se sentirão como se estivessem dentro do Museu Nacional em chamas.
Confesso que andei perdendo o sono durante algumas noites por causa da ascensão política de Jair Bolsonaro.
Fico apavorado diante da tranquilidade com que pessoas o escolhem como "favorito" a ponto de, aparentemente, Jair "dormir tranquilo" em posições vantajosas das pesquisas de voto.
Claro que há muita coisa fake por trás, muita manobra, muito suborno por parte do lobby do economista Paulo Guedes (que colaborou com os "Chicago Boys" do general Augusto Pinochet).
Evidentemente, também há muito valentonismo digital (cyberbullying), muito pai ameaçando cortar mesada do filho que não apoiar o "mito", muito bombado querendo estrangular a namorada que disser que não vai votar no candidato do PSL etc.
Fora as contas de blogues ofensivos que os valentões estão armando contra quem, nas redes sociais, não aderir a Bolsonaro.
Ainda assim, Bolsonaro pode ser eleito nem que seja feita fraude eleitoral nas urnas eletrônicas, provavelmente com dinheiro por fora da Centauro, da Riachuelo e outras companhias.
Bolsonaro representa, até mesmo, a volta do "voto de cabresto", desta vez em sua versão eletrônica nos espaços digitais do WhatsApp, Facebook e, por vezes, Twitter e YouTube.
O fenômeno cresce sem freio num Brasil que relativiza erros não pela natureza de cada erro em si, mas pelo status de quem o pratica.
O Rio de Janeiro que viu o Museu Nacional ser devorado em chamas se queimou com Bolsonaro.
E isso depois dos cariocas se queimarem apoiando rádios pseudo-roqueiras, mulheres-frutas, ônibus padronizados e a monocultura do brega-popularesco e do hit-parade mofado dos EUA, em substituição à cultura carioca.
A turma de sociopatas que "odiaram acordar cedo" tinham que acordar diante do incêndio que atingia suas reputações, com seus blogues ofensivos e campanhas de valentonismo digital rendendo fichas criminais.
Agora, os cariocas pedem Jair Bolsonaro sem saber do perigo de mais uma "causa furada" apoiada pelo "pragmatismo carioca".
O Poder Judiciário também ajuda. Muito duro com Lula, a Justiça seletiva pega leve com Jair.
Chegaram a dizer que os comentários ofensivos dele sobre quilombolas eram "aceitáveis" pelo pretexto da "liberdade de opinião".
Só falta dizer que o ataque à deputada Maria do Rosário é apenas um incidente que "não compromete" a candidatura.
Ainda se espera que, amanhã, o voto que Alexandre de Moraes deveu dar possa, ao menos, barrar o caminho do "mito" para o segundo turno.
Um incidente pode oferecer um ingrediente para a cassação do mandato de Jair Bolsonaro.
No comício do Acre, no último sábado, 01º de setembro, Jair Bolsonaro segurou um fuzil sem munição.
Ele prometeu, na ocasião do ato, "fuzilar essa petralhada toda aí do Acre", e, com um sorriso sádico, fez um gesto de dar tiro, sob aplausos de quem estava apoiando na plateia.
Foi horrível. Bolsonaro já afirmou que não será o "Jairzinho paz e amor" que os cerca de 10% a 20% que se "somam", coagidos, aos 5% que realmente são os bolsonaristas, pensam que ele é.
Por ironia, eu nasci em 21 de março, em 1971, dezesseis anos depois de Jair.
Mesmo assim, eu repudio completamente a figura desequilibrada, despreparada e nociva do candidato do PSL.
O ato no comício do Acre foi pura incitação à violência. Foi uma convocação para o terrorismo. Se Jair se tornar presidente, seus seguidores vão correr pelas ruas para matar quem for petista.
Será uma coisa horrível. E fiquei pasmo quando, ontem de manhã, uma senhora, num supermercado, afirmou que vai votar em Bolsonaro para ver se "o Brasil toma jeito".
Mas o mais curioso, e que os próprios bolsonaristas não esperam, é que Jair Bolsonaro poderá também fuzilar seus apoiadores.
Basta eles pedirem recompensa para o "titio Jair" pelo apoio dado a ele.
Muitos bolsonaristas, os chamados "bolsomínions" acham que vão viver de "bolsa Instagram" e viver de fazer selfies e postagens nas redes sociais, ganhando salário de R$ 100 mil por postagem.
Essa ilusão vai acabar. Bolsonaro não é Papai Noel, como já havia escrito em outras vezes.
E bolsonarista pedindo grana para o "titio Jair" se equipara a um petista, porque, conforme a lógica pessoal de Jair, quem fica pedindo salário é "petista".
Daí que Jair Bolsonaro poderá destruir o Brasil. Se ele for eleito, os brasileiros se sentirão como se estivessem dentro do Museu Nacional em chamas.
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