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GENERAL MOURÃO QUER PASSAR POR CIMA DE JAIR BOLSONARO


A doce vida dos bolsonaristas vai resultar num grande pesadelo.

Com Jair Bolsonaro internado e sofrendo cirurgias, ele não poderá mais seguir campanha nem participar em debates.

A notícia recente é que o vice da chapa de Bolsonaro, o general Antônio Hamilton Mourão, e a direção do PRTB, partido do vice, resolveram apelar para o Tribunal Superior Eleitoral.

Sem a consulta de Bolsonaro e seus familiares, Mourão solicitou consulta visando avaliar a sua participação, no lugar do titular, em debates presidenciais.

Golpista declarado, Mourão é alvo de rumores de que poderá dar impeachment ao "mito" em algum momento de seu mandato e assumir o poder no lugar dele, instalando uma ditadura.

Mourão já sinalizou que fará um "autogolpe" no caso de haver clima de desordem social e guerra civil.

A figura de Bolsonaro, associada ao ódio e apoiada por internautas raivosos e reacionários - os chamados sociopatas, especificamente denominados "bolsomitos" ou "bolsomínions" - , fatalmente inspirará um clima de guerra civil.

O grande problema é que Mourão nem para forjar espetáculo consegue. Devemos admitir que Jair, ao menos, é uma figura de apelo, digamos, "circense".

Se Paulo Guedes é o "posto Ipiranga" de Jair, Mourão é mais direto: ele é o "Estado Maior das Forças Armadas" pessoal do candidato do PSL.

Mourão já comentou, a respeito do atentado, cansado pelos rumos do assunto: "esse troço já deu o que tinha que dar".

Na ocasião da facada que atingiu Bolsonaro, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, havia afirmado: "Agora é guerra".

O general Mourão gosta disso e se comporta como se já estivesse em prontidão para qualquer conflito.

Claro, ele é um general do Exército e, em tese, pode se comportar assim. Mas, em verdade, não no contexto golpista de sua pessoa.

Evidentemente, Mourão não abre o jogo quanto aos rumos possivelmente golpistas do governo Bolsonaro.

Mas existe um risco potencial do governo Bolsonaro não se encerrar em quatro anos e seu mandato se estender indefinidamente durante anos, ou então, isso ocorrer com o vice no comando.

Desconfia-se que há uma intenção de Mourão declarar um golpe interno e ele mesmo torna-se o ditador do Brasil. Será o general demitindo o capitão.

Estamos alertando para os brasileiros não brincarem com o voto e não votarem com os impulsos, induzidos por pesquisas eleitorais divulgadas na mídia.

O pessoal querendo Jair Bolsonaro eleito presidente, achando que ele dará "bolsa Instagram" para os bolsomínions viverem a vida toda só fazendo selfies nas redes sociais. Quanta ilusão.

A situação pode ser bastante perigosa e os brasileiros, felizes da vida, podem se meter em uma enrascada, com seu "livre direito" de votar por um golpe que se voltará contra todos nós.

Amanhã, daremos um questionamento a respeito das pesquisas que apontam o suposto favoritismo de Jair Bolsonaro.

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