RINDO DOS BRASILEIROS.
Potencial lanterna das urnas, Michel Temer está rindo dos brasileiros.
Foge quando os protestos ameaçam sua reputação, mas é feito a dizer declarações arrogantes.
Temer disse que a última campanha eleitoral desmente a tese de golpe político dada a seu governo.
Tenta sempre desmentir suas perversidades e sua devoção ao "deus mercado".
Diz que não vai cortar direitos dos trabalhadores, mas saiu numa passagem confusa ao dizer que "os que não completaram os direitos terão novas regras".
É como se um filho dissesse para os pais: "não, não vou pegar o carro de vocês, mas, sabe como é, o clube onde vai haver a festa é distante, não passa ônibus...".
Temer vai cortar gastos para a Educação e Saúde, lutando para a aprovação da PEC 241 em votação na Câmara dos Deputados, na próxima segunda-feira.
Vai ratear o espólio da Petrobras e as reservas de petróleo para as corporações estrangeiras do setor.
Até a BR Distribuidora será entregue a estrangeiros, já a partir do próximo ano.
Só precisam montar todo o espetáculo do leilão, com a mídia solidária torcendo pela causa plutocrática.
Como ontem na votação para aprovação do relatório a ser posto em pauta, em que tudo foi feito para a causa plutocrática, que quer o corte nos gastos sociais, seja aprovada com maior agilidade possível.
E Temer irá cortar centenas de bilhões de reais em Saúde, Educação e Assistência Social.
Mas gastou em publicidade para tentar promover sua imagem diante do público.
E isso tendo a Rede Globo, a Veja, a Folha de São Paulo e o Estadão como seus principais veículos de propaganda.
Que receberam e receberão, de acordo com documentação levantada por Miguel do Rosário, do blogue O Cafezinho, muito mais do que o que deixará de ser gasto em Educação, Saúde e Assistência Social.
O que a Rede Globo receberá até 2027 será num valor muitíssimo maior do que os R$ 351,14 que serão cortados para os gastos sociais no mesmo período.
E Temer ainda bota dinheiro público para uma propaganda odiosa.
A propaganda já mostra sua intenção no título: "Vamos tirar o país do vermelho", já que a referida cor é associada ao esquerdismo e, sobretudo, ao PT.
A campanha, considerada um gesto provocativo, chegou a ter seu cancelamento cogitada pelo governo, mas ele assumiu o risco depois de ver as pesquisas no Ibope, que apontavam baixa popularidade do presidente.
Na peça publicitária, há pesadas críticas ao governo Dilma, mais típicas de um programa eleitoral no caso de Temer tivesse sido não um vice, mas um concorrente da presidenta.
E para Temer querer bancar o "bonzinho", ainda tem o projeto "Criança Feliz".
E pôs logo a sua "criança feliz", a esposa Marcela Temer, que de um jeito maternal anunciou o projeto calcado na "caridade paliativa" ou assistencialismo.
"Caridade paliativa", um processo que deslumbra muitos incautos pela possibilidade de divulgação em tom de conto de fadas, é um truque no qual se ajuda um miserável sem mexer com as estruturas de desigualdades sociais existentes.
A "caridade paliativa" transforma farsantes religiosos em "santos" ou "espíritos de luz" a ponto de virarem pretensas unanimidades, glorificados e alçados ao status angelical pelo quase nada que fazem ou fizeram.
Dá se alguma sopinha, alguns donativos, agasalhos mofados e rasgados, alojamentos velhos cheirando a bolor, e, pronto, o resto é louvar esse "trabalho pelo amor ao próximo".
O Bolsa Família pode ter sido paliativo, mas era um ponto de partida para a qualidade de vida. Valia como um impulso para o crescimento da renda de famílias numerosas e pobres.
O "Criança Feliz" apenas dará uma ajudinha para gestantes e mães pobres de crianças pequenas, mas dentro daquela perspectiva assistencialista, que só minimizará os efeitos drásticos da miséria.
As religiões insistem em glorificar a "caridade paliativa" (que não consideram paliativa, vale lembrar) como se acabar com a miséria absoluta fosse tudo na vida.
Não é. É apenas um começo de responsabilidades maiores que virão mais adiante.
As religiões apenas eliminam a miséria absoluta e, depois, deixam o sofredor na mão, aconselhando-o a aceitar o sofrimento como se a vida fosse uma gincana para ir ao Céu.
E as religiões, a exemplo da Marcha da Família Unida com Deus pela Liberdade de 1964, apoiaram o governo golpista de Michel Temer.
Que quer cortar gastos públicos, mas derrama montes de dinheiros nos escritórios das grandes empresas de comunicação.
Paciência. Michel Temer só é representado por 428 votos que garantiram a sua ascensão ao poder, coisa que a consulta democrática das urnas nunca iria assegurar.
Potencial lanterna das urnas, Michel Temer está rindo dos brasileiros.
Foge quando os protestos ameaçam sua reputação, mas é feito a dizer declarações arrogantes.
Temer disse que a última campanha eleitoral desmente a tese de golpe político dada a seu governo.
Tenta sempre desmentir suas perversidades e sua devoção ao "deus mercado".
Diz que não vai cortar direitos dos trabalhadores, mas saiu numa passagem confusa ao dizer que "os que não completaram os direitos terão novas regras".
É como se um filho dissesse para os pais: "não, não vou pegar o carro de vocês, mas, sabe como é, o clube onde vai haver a festa é distante, não passa ônibus...".
Temer vai cortar gastos para a Educação e Saúde, lutando para a aprovação da PEC 241 em votação na Câmara dos Deputados, na próxima segunda-feira.
Vai ratear o espólio da Petrobras e as reservas de petróleo para as corporações estrangeiras do setor.
Até a BR Distribuidora será entregue a estrangeiros, já a partir do próximo ano.
Só precisam montar todo o espetáculo do leilão, com a mídia solidária torcendo pela causa plutocrática.
Como ontem na votação para aprovação do relatório a ser posto em pauta, em que tudo foi feito para a causa plutocrática, que quer o corte nos gastos sociais, seja aprovada com maior agilidade possível.
E Temer irá cortar centenas de bilhões de reais em Saúde, Educação e Assistência Social.
Mas gastou em publicidade para tentar promover sua imagem diante do público.
E isso tendo a Rede Globo, a Veja, a Folha de São Paulo e o Estadão como seus principais veículos de propaganda.
Que receberam e receberão, de acordo com documentação levantada por Miguel do Rosário, do blogue O Cafezinho, muito mais do que o que deixará de ser gasto em Educação, Saúde e Assistência Social.
O que a Rede Globo receberá até 2027 será num valor muitíssimo maior do que os R$ 351,14 que serão cortados para os gastos sociais no mesmo período.
E Temer ainda bota dinheiro público para uma propaganda odiosa.
A propaganda já mostra sua intenção no título: "Vamos tirar o país do vermelho", já que a referida cor é associada ao esquerdismo e, sobretudo, ao PT.
A campanha, considerada um gesto provocativo, chegou a ter seu cancelamento cogitada pelo governo, mas ele assumiu o risco depois de ver as pesquisas no Ibope, que apontavam baixa popularidade do presidente.
Na peça publicitária, há pesadas críticas ao governo Dilma, mais típicas de um programa eleitoral no caso de Temer tivesse sido não um vice, mas um concorrente da presidenta.
E para Temer querer bancar o "bonzinho", ainda tem o projeto "Criança Feliz".
E pôs logo a sua "criança feliz", a esposa Marcela Temer, que de um jeito maternal anunciou o projeto calcado na "caridade paliativa" ou assistencialismo.
"Caridade paliativa", um processo que deslumbra muitos incautos pela possibilidade de divulgação em tom de conto de fadas, é um truque no qual se ajuda um miserável sem mexer com as estruturas de desigualdades sociais existentes.
A "caridade paliativa" transforma farsantes religiosos em "santos" ou "espíritos de luz" a ponto de virarem pretensas unanimidades, glorificados e alçados ao status angelical pelo quase nada que fazem ou fizeram.
Dá se alguma sopinha, alguns donativos, agasalhos mofados e rasgados, alojamentos velhos cheirando a bolor, e, pronto, o resto é louvar esse "trabalho pelo amor ao próximo".
O Bolsa Família pode ter sido paliativo, mas era um ponto de partida para a qualidade de vida. Valia como um impulso para o crescimento da renda de famílias numerosas e pobres.
O "Criança Feliz" apenas dará uma ajudinha para gestantes e mães pobres de crianças pequenas, mas dentro daquela perspectiva assistencialista, que só minimizará os efeitos drásticos da miséria.
As religiões insistem em glorificar a "caridade paliativa" (que não consideram paliativa, vale lembrar) como se acabar com a miséria absoluta fosse tudo na vida.
Não é. É apenas um começo de responsabilidades maiores que virão mais adiante.
As religiões apenas eliminam a miséria absoluta e, depois, deixam o sofredor na mão, aconselhando-o a aceitar o sofrimento como se a vida fosse uma gincana para ir ao Céu.
E as religiões, a exemplo da Marcha da Família Unida com Deus pela Liberdade de 1964, apoiaram o governo golpista de Michel Temer.
Que quer cortar gastos públicos, mas derrama montes de dinheiros nos escritórios das grandes empresas de comunicação.
Paciência. Michel Temer só é representado por 428 votos que garantiram a sua ascensão ao poder, coisa que a consulta democrática das urnas nunca iria assegurar.
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