A chamada "cultura popular demais" do brega-popularesco é um terreno pantanoso.
Não sou eu que defino isso, mais gente como Fabíola Reipert e similares.
Atores pagos para "curtirem" ídolos popularescos, intelectuais fazendo teses de Mestrado e Doutorado com a grande de empresas de entretenimento "popular" e tudo o mais.
Atriz dançando o "funk", aparentemente feliz da vida, sem dar conta que no fundo odeia o ritmo e só adere porque precisa se manter em evidência e obter bons papéis de novelas.
O mercado do "popular demais" é tão traiçoeiro que existe até a manipulação do estado civil de certos "artistas" ou "celebridades".
E tinha que ser o "pagodão" baiano a deixar vazar mais um incidente.
Antes tivemos a ex-dançarina do É O Tchan, Scheila Carvalho, comemorando, em 2011, dez anos de casamento com o cantor Tony Salles.
O problema é que Scheila vendia a imagem de "solteira" e "encalhada" em toda a mídia até 2006, ano que teve que assumir que "estava namorando" seu marido de cinco anos de núpcias.
Agora é a vez de Xanddy, cantor do Harmonia do Samba e marido de outra ex-dançarina do É O Tchan, Carla Perez, denunciar mais uma farsa.
A de que os empresários do cantor estavam aconselhando a ele a se separar da esposa, sob a desculpa de que "ser solteiro vende mais" e "é mais rentável ser sex simbol".
O mercado da manipulação de estados civis chega mesmo a dissolver casamentos felizes e estáveis porque um dos cônjuges precisa vender a imagem de objeto sexual.
Isso ocorre no "pagodão", no "funk", até no Big Brother Brasil.
A maioria das manipulações envolve mulheres, mas também assedia os homens a aderirem à "solteirice contratual" que Xanddy se recusou a seguir.
A "solteirice contratual" pode também ser considerada "solteirice por conveniência".
Funqueiras que vivem casamentos felizes com seus maridos são obrigadas a se separarem deles porque precisam trabalhar a imagem de "sensuais" na mídia.
Dançarinas, cantoras de "forró eletrônico", competidoras do BBB, "musas" de Brasileirão, "peladonas", "furacões" etc, todas abrindo mão de namoros bem sucedidos em busca da fama fácil.
Em muitos casos, até se forjam falsas brigas amorosas com seus "ex" para justificar a pseudo-separação.
Em outros, a separação até ocorre, mas dentro de uma indenização pesada para que o cônjuge menos famoso consiga compensar a relação tendenciosamente rompida com uma vida a mais confortável possível.
Os maridos ou namorados recebem uma boa grana para desfazer a relação, pelo menos na aparência.
Há até umas que escondem casamento, inventam uma dengue ou uma outra doença grave da moda, para ficar fora de cena e ver seus maridos no interior do Brasil, e duas semanas depois voltam curadas para cumprir agenda.
Há até "musas" que escondem os verdadeiros maridos, de aparência "viril" demais para o sucesso entre o "povão", que inventam solteirice e depois inventam falsos namorados de aparência "mais frágil".
Há "musas" que eram namoradeiras na juventude e, quando fazem sucesso, trabalham uma falsa imagem de "encalhadas", sempre com bordões do tipo "os homens fogem de medo de mim".
Isso num contexto da fama que, em contrapartida, mostra atrizes e modelos aparentemente "muito bem casadas" que vivem vida de solteiras e só apresentam seus maridos em ocasiões muito especiais.
Se fizer uma devassa nas vidas amorosas de muitos famosos, o mapa de solteiros e casados tende a se alterar drasticamente.
Vai que aquela siliconada "encalhada" que o punheteiro da hora paquera no seu WhatsApp, na verdade, é uma senhora casada que vai passar as férias de fim de ano com seu marido em alguma área nobre em Goiás, Palmas ou numa casa de praia em uma capital do Nordeste.
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