Tão zelosa, aparentemente, pelo direito à informação e pela imparcialidade da notícia, a grande imprensa empresarial está dando a publicar mentiras descaradas.
Uma das mais recentes foi a da suposta redução do preço da gasolina, que os jornalistas pró-Temer comemoraram como se fosse um impulso para o crescimento econômico.
Na semana passada, se deu a notícia. A maioria das fontes anunciou uma redução de gasolina em 3,2% e de diesel (combustível usado por caminhões e ônibus), em 2,7%, com o preço caindo em torno de R$ 0,05.
Mas especialistas afirmaram que a redução não chegaria aos consumidores.
A mídia se contradisse, dizendo que a "histórica redução" iria dar a largada e levar a locomotiva do desenvolvimento econômico para funcionar, sobre a "ponte para o futuro" do governo temeroso.
Ou seja, como um crescimento econômico se dará se o consumidor de combustíveis não iria sentir o impacto dos preços?
Foi um grande blefe, e os preços dos combustíveis tiveram aumento anunciado para esta semana.
Só a gasolina teve um aumento de 0,05%. Pequeno, mas que reflete nos litros de combustíveis que são constantemente pagos nos postos em todo o Brasil.
Para disfarçar o "mico", a imprensa corrobora a desculpa dada pelos empresários de postos.
A de que o etanol teria pesado mais nos aumentos dos preços. Teria sofrido um aumento de 0,2% no aumento médio comercializado nos postos.
No entanto, a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), que representa os produtores de açúcar e etanol, desmentiu que o aumento do preço do etanol fosse determinante para os combustíveis em geral.
Mais vergonha para a grande imprensa, que o brasileiro médio considera "mais responsável" e que no entanto anda praticando mais erros gramaticais e publicando mentiras vergonhosas.
Nem a agilidade da grande mídia existe mais, apesar da Internet.
Só num entretenimento como o jogo de ontem, entre Flamengo e Corinthians no Maracanã, o jogo já havia terminado no empate de 2 a 2 e o portal G1, na sua página principal, ainda creditava a partida como "em andamento" com o resultado de 1 a 2, respectivamente.
E isso diante de um entretenimento considerado muito popular e com forte apelo de mídia.
É essa imprensa "imparcial, ágil e responsável" que recebe generosas gorjetas do governo Temer.
Enquanto isso, a "imprensa partidária" e seus "blogues de opinião" estão cada vez mais surpreendendo entrevistando juristas, educadores, jornalistas e outros especialistas sérios que discutem os problemas do país e até fazem críticas profundas ao PT.
Críticas, aliás, sem o rancor intolerante e vingativo dos midiotas, mas com análises objetivas que veem os erros que o PT realmente cometeu.
Verdadeiras aulas de Pedagogia, Direito, sobretudo Constitucional, Jornalismo e Ciência Política se encontram em páginas como Conversa Afiada, Carta Maior, Carta Capital, Viomundo e Jornal GGN, entre outros.
Mas Michel Temer, é claro, não vai investir nestas páginas, até pela natureza do atual governo.
Temer prefere investir em gente irresponsável, como a mídia venal e os "indignados" como o MBL, porque pelo menos essa gente o apoia o seu golpe governamental que segue seu caminho.
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