ELES ORIENTARAM A "PROVOCATIVA" INTELECTUALIDADE PRÓ-BREGA.
Primeiro, foi revelado que o aparato "ativista-provocador" do "funk" foi uma farsa.
Depois que Dilma Rousseff foi afastada do Governo Federal, os funqueiros que chegaram a pegar carona num protesto anti-impeachment, pouco depois, deixaram as esquerdas à própria sorte.
Mais uma vez apunhalaram as esquerdas pelas costas e foram comemorar suas conquistas abraçados aos barões da mídia.
Teve funqueiro que realizou festa milionária, como se tivesse nascido em berço de ouro.
Teve funqueiro que foi a programa de TV da Rede Globo ficar "se achando".
A funqueira "feminista" foi se divertir na Disney com umas amigas.
Outra funqueira foi lançar uma revista de "fotos sensuais" num evento cheio de luxo e ostentação.
E teve outro funqueiro que ficou falando de "pegação com a mulherada".
E funqueiro fazendo assédio sexual contra uma repórter de um portal de notícias. Que o denunciou a uma delegacia de polícia.
Nada a ver com os chorosos "ativistas" que faziam proselitismo ideológico na mídia esquerdista, como se um reles ritmo comercial e musicalmente oco fosse o suprassumo dos movimentos sócio-culturais.
Quer dizer, "nada". Entre aspas.
O proselitismo era falso.
Os discursos do "funk" podiam ser desencontrados. Eram abertamente contraditórios.
Se diziam musicalmente sofisticados e criativos. Eram sonoramente precários, simplórios e grotescos, além de repetitivos.
Num momento, diziam que o "funk" poderia servir para a Educação nas escolas. Em outro, diziam que o "funk" não tem obrigação em educar as pessoas.
No discurso, condenam o machismo. Na prática, promovem abertamente a hipersexualização do corpo feminino, enfatizando o culto à mulher objeto.
Os funqueiros sempre contaram com a blindagem intelectual.
Era uma linhagem de acadêmicos, jornalistas culturais, ativistas, cineastas e alguns famosos que desejavam ver um Brasil brega e culturalmente degradado.
São os intelectuais "bacanas" que surgiram dos porões dos círculos tucanos que atuavam na USP ou nos laboratórios ideológicos da Folha de São Paulo e das Organizações Globo.
Gente que parecia adido cultural da Rede Globo ou consultor cultural da revista Veja, mas que insistia em escrever para a Caros Amigos, Carta Capital, Fórum e Brasil de Fato.
Defendiam o hit-parade brasileiro como se fosse uma coleção de hinos bolivarianos, quando eram tão somente canções de consumo de valor artístico-cultural duvidoso.
Eram canções que sutilmente depreciavam o povo pobre: falavam de sofrimentos resignados, débeis lamentações, de libertinagem sexual, de pieguice ultraconservadora.
Os intelectuais "bacanas" encheram de reportagens, eventuais documentários e monografias que viravam "provocativos" livros, só para dizer que aceitar a degradação cultural das classes populares era "combater o preconceito".
Visões bastante duvidosas como "a pobreza é linda", "a prostituição é o máximo", "como é bom ser ignorante", "é bonito ser banguela" eram difundidas por intelectuais festivos aplaudidos pela sociedade desavisada.
Todos achavam que os intelectuais que agiam assim, defendendo dos cafonas do passado aos funqueiros de hoje, passando por "sertanejos", "pagodões rebolativos", tecnobregas, forrozeiros-bregas, mulheres-frutas e companhia, eram "mais legais" e "coerentes".
Ninguém se preparava para os "monstros" que a intelligentzia treinada nos laboratórios ideológicos da Folha, Globo, Veja etc criava, mesmo esfregando na cara e nas páginas (de papel e digitais) da mídia esquerdista.
Parecia que o Pato da Fiesp, a "musa do impeachment", o Japonês da Federal, os Revoltados On Line, a bancada BBB ou mesmo os 33 estupradores de Jacarepaguá estavam escondidos nos sucessos popularescos tocados pelo coronelismo radiofônico regional alimentado pelas redes de TV.
Mas tínhamos que acreditar que tudo isso era "rebelião popular" e uma (falsa) combinação de modernismo, bolivarianismo e progresso social.
Grande engano.
Vide os exemplos dos funqueiros, que não estão mais aí para o simulacro de ativismo e provocação que faziam, ou mesmo "sertanejos" e "forrozeiros" que correram para os braços do tucanato político-midiático.
Seria o tucano um símbolo "transbrasileiro"? Talvez.
O que se sabe é que, passado o afastamento de Dilma, a intelectualidade que queria um Brasil brega e prometia transformar o jacabulê de hoje no folclore de amanhã e o modismo de agora na etnografia de sempre, se amansou de vez.
Eles até tentaram ensaiar um "Não Vá, Dilma" diante dos movimentos "Fora, Dilma".
Não convenceram.
Aí Michel Temer anunciou o fim do Ministério da Cultura.
Embarcaram nos protestos contra a extinção do MinC e a volta do velho e burocrata MEC.
Também não convenceram.
Quando voltou o MinC, de repente se silenciaram.
Nos últimos tempos, até ficaram felizes em defender seus valores na conservadora grande mídia.
No fundo, só usavam as esquerdas como trampolim, para obter verbas generosas do MinC.
Para viajar de graça pelo país, usando da estrutura da mídia esquerdista e do Estado petista.
Como hoje talvez nem precisem mais disso, eles ficam quietos.
Talvez estejam esperando o momento até eles voltarem, como filhos pródigos, à mesma mídia conservadora que os criou e treinou, ao tucanato acadêmico do qual no fundo foram sempre gratos.
E aí vão pregar sua "cultura popular transbrasileira" abraçados a João Roberto Marinho, Otávio Frias Filho e outros barões midiáticos.
Primeiro, foi revelado que o aparato "ativista-provocador" do "funk" foi uma farsa.
Depois que Dilma Rousseff foi afastada do Governo Federal, os funqueiros que chegaram a pegar carona num protesto anti-impeachment, pouco depois, deixaram as esquerdas à própria sorte.
Mais uma vez apunhalaram as esquerdas pelas costas e foram comemorar suas conquistas abraçados aos barões da mídia.
Teve funqueiro que realizou festa milionária, como se tivesse nascido em berço de ouro.
Teve funqueiro que foi a programa de TV da Rede Globo ficar "se achando".
A funqueira "feminista" foi se divertir na Disney com umas amigas.
Outra funqueira foi lançar uma revista de "fotos sensuais" num evento cheio de luxo e ostentação.
E teve outro funqueiro que ficou falando de "pegação com a mulherada".
E funqueiro fazendo assédio sexual contra uma repórter de um portal de notícias. Que o denunciou a uma delegacia de polícia.
Nada a ver com os chorosos "ativistas" que faziam proselitismo ideológico na mídia esquerdista, como se um reles ritmo comercial e musicalmente oco fosse o suprassumo dos movimentos sócio-culturais.
Quer dizer, "nada". Entre aspas.
O proselitismo era falso.
Os discursos do "funk" podiam ser desencontrados. Eram abertamente contraditórios.
Se diziam musicalmente sofisticados e criativos. Eram sonoramente precários, simplórios e grotescos, além de repetitivos.
Num momento, diziam que o "funk" poderia servir para a Educação nas escolas. Em outro, diziam que o "funk" não tem obrigação em educar as pessoas.
No discurso, condenam o machismo. Na prática, promovem abertamente a hipersexualização do corpo feminino, enfatizando o culto à mulher objeto.
Os funqueiros sempre contaram com a blindagem intelectual.
Era uma linhagem de acadêmicos, jornalistas culturais, ativistas, cineastas e alguns famosos que desejavam ver um Brasil brega e culturalmente degradado.
São os intelectuais "bacanas" que surgiram dos porões dos círculos tucanos que atuavam na USP ou nos laboratórios ideológicos da Folha de São Paulo e das Organizações Globo.
Gente que parecia adido cultural da Rede Globo ou consultor cultural da revista Veja, mas que insistia em escrever para a Caros Amigos, Carta Capital, Fórum e Brasil de Fato.
Defendiam o hit-parade brasileiro como se fosse uma coleção de hinos bolivarianos, quando eram tão somente canções de consumo de valor artístico-cultural duvidoso.
Eram canções que sutilmente depreciavam o povo pobre: falavam de sofrimentos resignados, débeis lamentações, de libertinagem sexual, de pieguice ultraconservadora.
Os intelectuais "bacanas" encheram de reportagens, eventuais documentários e monografias que viravam "provocativos" livros, só para dizer que aceitar a degradação cultural das classes populares era "combater o preconceito".
Visões bastante duvidosas como "a pobreza é linda", "a prostituição é o máximo", "como é bom ser ignorante", "é bonito ser banguela" eram difundidas por intelectuais festivos aplaudidos pela sociedade desavisada.
Todos achavam que os intelectuais que agiam assim, defendendo dos cafonas do passado aos funqueiros de hoje, passando por "sertanejos", "pagodões rebolativos", tecnobregas, forrozeiros-bregas, mulheres-frutas e companhia, eram "mais legais" e "coerentes".
Ninguém se preparava para os "monstros" que a intelligentzia treinada nos laboratórios ideológicos da Folha, Globo, Veja etc criava, mesmo esfregando na cara e nas páginas (de papel e digitais) da mídia esquerdista.
Parecia que o Pato da Fiesp, a "musa do impeachment", o Japonês da Federal, os Revoltados On Line, a bancada BBB ou mesmo os 33 estupradores de Jacarepaguá estavam escondidos nos sucessos popularescos tocados pelo coronelismo radiofônico regional alimentado pelas redes de TV.
Mas tínhamos que acreditar que tudo isso era "rebelião popular" e uma (falsa) combinação de modernismo, bolivarianismo e progresso social.
Grande engano.
Vide os exemplos dos funqueiros, que não estão mais aí para o simulacro de ativismo e provocação que faziam, ou mesmo "sertanejos" e "forrozeiros" que correram para os braços do tucanato político-midiático.
Seria o tucano um símbolo "transbrasileiro"? Talvez.
O que se sabe é que, passado o afastamento de Dilma, a intelectualidade que queria um Brasil brega e prometia transformar o jacabulê de hoje no folclore de amanhã e o modismo de agora na etnografia de sempre, se amansou de vez.
Eles até tentaram ensaiar um "Não Vá, Dilma" diante dos movimentos "Fora, Dilma".
Não convenceram.
Aí Michel Temer anunciou o fim do Ministério da Cultura.
Embarcaram nos protestos contra a extinção do MinC e a volta do velho e burocrata MEC.
Também não convenceram.
Quando voltou o MinC, de repente se silenciaram.
Nos últimos tempos, até ficaram felizes em defender seus valores na conservadora grande mídia.
No fundo, só usavam as esquerdas como trampolim, para obter verbas generosas do MinC.
Para viajar de graça pelo país, usando da estrutura da mídia esquerdista e do Estado petista.
Como hoje talvez nem precisem mais disso, eles ficam quietos.
Talvez estejam esperando o momento até eles voltarem, como filhos pródigos, à mesma mídia conservadora que os criou e treinou, ao tucanato acadêmico do qual no fundo foram sempre gratos.
E aí vão pregar sua "cultura popular transbrasileira" abraçados a João Roberto Marinho, Otávio Frias Filho e outros barões midiáticos.
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