Ontem houve muitos protestos contra o governo retrógrado de Michel Temer.
Com muito mais gente do que as passeatas anti-Dilma financiadas pela oposição anti-PT.
Na verdade, protestos anti-Temer já acontecem desde os primeiros dias de seu governo.
Tudo por causa da forma como ele foi instaurado, com o vice traindo com muito gosto a presidenta e se aliando com os oposicionistas para derrubá-la.
O governo Temer surpreende pelo lado negativo.
Coleção de gafes, hesitações, imposições e retrocessos.
E, o que é pior (para Temer e sua equipe): não há um único clima de otimismo em favor do seu governo.
Enquanto Temer hesita diante da presença de indiciados por corrupção na sua equipe de ministros e secretários de Estado, exonera de imediato antigas figuras progressistas em cargos administrativos.
E ameaça fechar a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), comprometida com a Educação e a expressão midiática das classes populares e dos movimentos ativistas.
Tudo para garantir o caminho livre para as corporações da mídia.
Que receberão mais de Temer o que já recebiam de verbas públicas dos governos do PT.
Até porque foi a mídia reacionária que colocou Temer no poder e é a única a fazer fé nele.
E por isso tenta minimizar os efeitos dos protestos contra o presidente interino.
Noticiou as manifestações do dia 10 de junho, como se fossem meros desfiles populares.
Com menos gente que na realidade.
E com muito menos impacto do que o que realmente teve.
A grã-mídia noticiou tais protestos como se acreditasse no enfraquecimento dos mesmos.
Os barões da mídia têm esperança de que tais manifestações irão "morrer na praia".
Só que Temer só tem 11% de aprovação. E sua crise irá se aprofundar.
E, com a crise aumentando, os protestos aumentarão.
Ninguém teme mais Temer.
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