A máscara caiu para o "funk".
Depois daquele simulacro de ativismo em Copacabana, o "funk" se silenciou diante da "cultura do estupro".
Pode até não estar a favor de 33 homens estuprando uma adolescente. Nem a mídia reacionária se manifesta a favor,
É barbaridade demais para reaças que se pretendam "influentes" defenderem.
Mesmo assim, para um ritmo comercial que se passava por "ativista", é omissão demais.
Até porque o "funk" é machista, mesmo quando tenta bancar o "feminista".
Só que o "feminismo" do "funk" nunca passou de misandria narcisista feita para disfarçar a "cultura" machista das mulheres-objeto.
Enquanto a sociedade inteira clamava contra a "cultura do estupro", o "funk" se omitiu diante da situação.
A funqueira "feminista" viajou para a Disney se divertir com uma ex-BBB.
Alguns funqueiros foram falar de "pegação" e "sucesso com a mulherada".
Agora que Michel Temer está no poder, o "funk" não faz mais o jogo de cena de forjar ativismo visando uns trocados do Ministério da Cultura.
Cria do coronelismo midiático dos anos 90, o "funk" foi favorecido pelas relações políticas e mercadológicas com o governo de Fernando Collor.
Depois, foi beneficiado pelo governo Fernando Henrique Cardoso que, no auge de sua crise, lançou mão de uma blindagem de acadêmicos, jornalistas e cineastas.
Ou seja, FHC lançou a intelectualidade "bacana", que depois forçou um vínculo oportunista com o esquerdismo.
E o "funk" forjou seu discurso "social" com o apoio de João Roberto Marinho e Otávio Frias Filho.
Pois esse papo de "cultura das periferias" e "ativismo social" dos funqueiros você viu primeiro nas páginas de O Globo e da Folha de São Paulo.
Da mesma forma que você viu primeiro nas telas da Rede Globo.
Como disse o Didi Mocó de Renato Aragão: "Rede Globo... Funk".
E, como diz o Google Tradutor, "funk" traduz-se, do inglês, na palavra "temer".
"Funk" é Temer. Michel Temer?
Em todo caso, o "funk" já é uma terceirização da cultura brasileira.
A expressão artística desqualificada e privatizada por um DJ.
Com o MC fazendo o papel subordinado de intérprete de karaokê.
Não existem músicos nem arranjadores nem compositores no "funk".
Daí as aspas para não confundir com o funk autêntico.
Que tinha até orquestras, com maestro e tudo.
O funk autêntico não temia grandes desafios musicais.
Do contrário do ritmo carioca também apelidado de "pancadão" ou "batidão".
Este se fundamenta na mesmice sonora e na truculência performática.
Defendendo valores retrógrados travestidos de progressistas.
Como um Cabo Anselmo musical, o "funk" e um de seus ricos empresários, o DJ Rômulo Costa, da Furacão 2000, foi se promover com um falso apoio a Dilma Rousseff.
Na verdade, ele foi distrair a população e esvaziar o sentido político do evento, garantindo assim o sossego das votações pelo impeachment.
Portanto, aquele evento foi, da parte do "funk", o "Tchau, Querida" de Rômulo Costa.
Parceiro constante das Organizações Globo, ao lado de DJ Marlboro.
E se o "funk" não protesta mais, é porque ele está feliz com o governo Temer.
"Rede Globo... Funk".
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