O presidente interino que se acha efetivo, Michel Temer, havia avisado que vai cortar investimentos em muitas áreas.
Chegou a cortar investimentos para a Saúde e Educação, mas teve que recuar.
Tentou uma redução drástica de ministérios, mas, no caso do Ministério da Cultura, teve que voltar atrás.
Patriarcalista, teve que chamar mulheres para cargos secundários, para compensar um ministério majoritariamente masculino.
Através do seu ministro Henrique Meirelles, que inflou R$ 50 bilhões vindos do nada para criar um rombo a níveis de assombração, pretende criar uma política que vai desqualificar o mercado de trabalho.
É aí que o "fantasma" de Eduardo Cunha aterroriza livremente.
Temer aceitou a proposta de terceirização de Cunha.
Usará a desculpa da flexibilidade e da desburocratização para cortar encargos, direitos e garantias trabalhistas.
Diz que não vai mexer na CLT, só para tranquilizar as pessoas.
Mas, debaixo dos panos, vai permitir, por exemplo, que as negociações entre patrões e empregados não sejam mais mediadas por órgãos trabalhistas, o que significa que a legislação terá menos importância, favorecendo as "negociações de cima".
Ou seja, nos acordos de trabalho, os patrões terão mais chance de ter prioridade nas decisões negociadas.
Outro aspecto é que os terceirizados trabalharão mais, ganharão menos e terão menos garantias.
Se sofrerem acidente, por exemplo, não poderão ter assistência médica gratuita.
Eles que paguem um plano de saúde privada para garantir os paletós dos médicos mais prestigiados.
Mais privatizações, mais arrocho salarial, menos investimentos em setores de interesse público.
Isso é o governo de Michel Temer.
Enquanto isso, seu filho caçula, Michel Temer Jr., de sua relação com a atual mulher, Marcela, já pode ser considerado bilionário.
Michelzinho tem um patrimônio de, pelo menos, dois imóveis avaliado em R$ 2 milhões.
O garoto de sete anos já é dono de dois prédios comerciais em São Paulo.
Num deles, funciona o escritório do pai.
Isso num país em crise econômica e cujos trabalhadores com muitos anos de emprego não conseguem juntar o dinheiro necessário para uma modesta casa própria.
Estamos num governo plutocrático.
Os ricos querem cortar a grana, para salvar quem mais lhe interessa salvar.
Eles mesmos.
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