Vaias contra Michel Temer sendo reprimidas pela polícia.
Luciano Huck, o propagandista do governo temeroso, vaiado na abertura de uma partida de vôlei.
Michel Temer e José Serra denunciados por executivos da Odebrecht por recebimento de propina.
A intelectualidade "bacana", com seu jeito Fukuyama de jogar pá de cal na história da MPB, com sua falsa solidariedade a Dilma Rousseff.
Gilmar Mendes negando ter pedido a "extinção do PT" e dizendo que "poderá pedir investigações de outros partidos também", no caso de acusações da Lava-Jato.
Processos para adiar a votação da cassação de Eduardo Cunha, articulados pelo "centrão".
Processos para adiar a votação da pronúncia do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, por causa de denúncias de esquema de propinas envolvendo Michel Temer.
E pedido para pedir o afastamento político de Michel Temer, por causa dos esquemas de propina feitos a pedido do hoje presidente interino, usando caixa dois da Odebrecht.
Enfim, episódios de um Brasil confuso.
Uma grande queda de braço envolve direita e esquerda na batalha do impeachment.
A grande mídia e a sociedade conservadora pressionando para impedir a volta de Dilma Rousseff.
As forças progressistas apostando nas últimas esperanças em recuperar o mandato da presidenta.
Os infiltrados das esquerdas afirmando seu "sincero apreço" à presidenta.
Hoje inicia a votação da pronúncia do impeachment, um preparativo para o julgamento final.
Nunca o Brasil esteve tão inseguro.
Nunca tantas forças estiveram em conflito intenso nos últimos anos.
Pelo menos, da forma como vemos hoje, numa disputa pelo destino político.
Com um país completamente desnorteado.
E pensar que as pessoas estão muito tranquilas com esse Brasil temeroso.
Ainda mais que um grupo de famosos foi saudar o juiz midiático Sérgio Moro, na Justiça Federal em Curitiba.
Estiveram presentes Susana Vieira, Victor Fasano, Luana Piovani, Lucinha Lins, Raimundo Fagner e Jorge Pontual, este xará do jornalista da Globo News, do mesmo rumo ideológico.
E o ator Klebber Toledo já foi à Brasília duas vezes falar com o presidente Michel Temer e com o ministro da Cultura, Marcelo Calero.
Claro, eles são de elite e defendem a sua causa.
Não chegam a ter a truculência de Alexandre Frota e a agressividade de Lobão.
Mas também não querem ver Dilma Rousseff de volta à Presidência da República.
A situação está imprevisível, apesar da pressão midiática contra a volta de Dilma.
A crise está aí e poucos percebem.
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