Mais uma vez os internautas reaças se expuseram em ataques em série.
Desta vez, os reacionários que se autoproclamam "galera tudo de bom", se acham "déiz" (sic) e "show de bola" e usam muito a palavra "miguxos", atacaram a nadadora Joanna Maranhão.
Numa prova olímpica, ela ficou fora da semifinal da prova dos 200m medley da Rio 2016, por cinco centésimos, ficando em 15º lugar.
Aí é que os "miguxos", os "coxinhas", resolveram esculhambar nas redes sociais.
Em resposta a uma postagem que ela publicou agradecendo ao apoio dos torcedores, vieram recados extremamente agressivos e jocosos.
Esses comentários não só a humilhavam por ter sido "perdedora" e se tornado uma "vergonha", mas chegavam a mensagens rogando que ela seja estuprada, tenha a mãe morta, que um bandido mate a atleta ou que ela se afogasse.
Vários desses comentários vinham de fascistas fãs de Jair Bolsonaro, que ainda por cima diziam que as esquerdas são "fracassadas".
Joanna deixou que os comentários fossem livremente escritos para que o advogado dela pudesse identificar cada um de seus autores, colhendo informações pessoais e dados do IP de cada computador.
Segundo as leis, os agressores podem pegar de um a seis meses de detenção ou multa, mas havendo ofensas étnicas ou raciais, pode aumentar para três anos de reclusão. Se as mensagens forem combinadas por um grupo, este pode ser condenado por formação de quadrilha.
Além disso, quem compartilhar ou curtir as ofensas também pode ser condenado com multa. Há casos de pessoas que "inocentemente" apoiam as truculências digitais contra alguém.
No caso de Joanna Maranhão querer pedir indenização por danos morais, cada internauta poderá ser condenado a pagar R$ 2 mil.
A vida não é mole para quem odeia acordar cedo para a realidade.
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