Esta semana, mais uma pegadinha ocorreu em relação aos combustíveis.
A Petrobras anunciou uma redução de 10,4% no preço do diesel e em 3,1% no da gasolina, os preços aumentaram.
A gasolina, que custava em média R$ 3,676, passou a custar R$ 3,681.
O preço não refletiu nos consumidores e a redução se limitou a um mero factoide para dizer que o governo de Michel Temer está "melhorando a economia".
Isso soa como uma brincadeira de bobinho da mídia sobre a gasolina, um trote para impressionar a opinião pública.
A grande mídia, mais uma vez, cometeu uma gafe.
No factoide anterior, a grande mídia chegou a festejar, eufórica, uma redução dos combustíveis que não ocorreu.
Tentou atribuir o factoide a um dos êxitos do governo temeroso.
Usou a tese de que o etanol foi o culpado pela redução não ter refletido nos bolsos dos consumidores.
A grande mídia tenta fazer crer que outros fatores impediram os "reais efeitos" da redução.
Sabemos, porém, que isso foi apenas um factoide que a grande imprensa, que por sinal perdeu a noção de discernimento e análise questionadora, despejou para forçar o apoio ao projeto político atual.
A Petrobras, agora presidida pelo tucano Pedro Parente, tenta passar agora uma imagem de "competitiva", para atrair investidores estrangeiros para a venda gradual de seu espólio.
A empresa já foi "dispensada" de ser a única operadora da exploração de reservas do pré-sal, uma das mais cobiçadas riquezas brasileiras dos últimos tempos.
Desta forma, a exploração passa a ser aberta para as companhias estrangeiras, com apetite voraz para arrancar dinheiro dos brasileiros.
Daí que as medidas de repatriação de dinheiro pela Operação Lava Jato são risíveis.
Repatriam valores que correspondem a uma micharia.
Mas ninguém repatria as verbas que evadiram do Brasil, desde o final do governo de João Goulart, incluindo as verbas da privataria, como os lucros dos compradores estrangeiros e as fortunas dos tucanos depositadas em paraísos fiscais.
Se repatriasse essas verbas que o capitalismo selvagem protege, não precisaríamos de PEC do Teto em hipótese alguma.
Os ricos é que já retém demais o dinheiro que deveria servir para o povo brasileiro.
Até mesmo a grande mídia que a sociedade conservadora consome feliz da vida está nadando em dinheiro.
E os pais de família de classe média impondo aos filhos um corte austero demais de gastos.
Deveriam pedir cortes financeiros aos donos de televisão, jornais e revistas que, estes sim, gastam e acumulam sem necessidade.
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