OS EX-MINISTROS GEDDEL VIEIRA LIMA E MARCELO CALERO, QUANDO SE ENTENDIAM.
Uma crise profunda causa mais um arranhão entre tantos no governo de Michel Temer.
Foi na tarde de ontem, quando o depoimento na Polícia Federal do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, revelou que Michel Temer se posicionava a favor de Geddel Vieira Lima.
O então ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pressionou o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, a autorizar a construção do edifício La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador.
Caso curioso, um ministério dedicado a uma secretaria e um ministério que quase se reduziu a uma secretaria, no caso, subordinada ao Ministério da Educação.
A denúncia de Marcelo Calero, em primeiro momento, revelou que Geddel o pressionava por causa da demora em autorizar a construção do La Vue, que já tinha um andar reservado para o político baiano.
Esta se deu quando Marcelo foi entrevistado pela Folha de São Paulo, assim que decidiu renunciar à pasta.
A outra denúncia, bem mais grave, de que o presidente Michel Temer aconselhava Calero a aceitar a pressão de Geddel, foi dada no depoimento à Polícia Federal.
Isso caiu como uma bomba, como tantas no temeroso governo, apesar da população feliz da vida passear em praias ou bosques como se fosse caçar borboletas sob o céu de brigadeiro.
A Procuradoria Geral da República analisou a hipótese de acionar o Supremo Tribunal Federal a analisar o caso de Geddel Vieira Lima.
É a segunda crise envolvendo o Ministério da Cultura do governo de Michel Temer, depois da primeira, que é a sua extinção, depois revertida sob pressão popular.
A crise foi tanta que já se especulou sobre a possibilidade de impeachment do próprio presidente da República, por crime de responsabilidade.
É claro que, a essas alturas, Temer pode estar até na corda-bamba prestes a romper, pendurado no seu precipício político.
E isso dias antes da votação final da PEC do Teto (PEC 241 na Câmara, PEC 55 no Senado) e ainda com as reformas trabalhista e previdenciária previstas para 2017.
Detalhe: hoje ocorrem vários protestos contra a "peque" em todo o país. Protestos intensos que a grande mídia venal tentará minimizar como sendo "pequenas manifestações sindicais".
Diante dessa crise que praticamente agoniza o governo Temer, Geddel Vieira Lima adotou a mesma postura de Romero Jucá, renunciando ao cargo ministerial.
Senador licenciado quando foram reveladas as gravações com o ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras), Sérgio Machado, Jucá renunciou ao cargo que então ocupava, o de ministro do Planejamento.
Precisou esperar a poeira assentar para retomar, como senador, seu poder político como líder do governo Temer no Senado.
Geddel, que publicou uma carta-renúncia "chorosa" de tanto vitimismo, teve que abrir mão do cargo de "ministro de secretaria" para salvar sua pele e a do presidente Temer.
Geddel ficará "de molho" e agir nos bastidores, seguindo o colega do PMDB Jucá.
Geddel é o sexto ministro a deixar o cargo depois de escândalos. Devem vir outros ministros.
Temer foi entrevistado pela amiguinha do peito Eliane Cantanhede, que marcou presença naquela festinha "jornalística" do Roda Viva.
O presidente disse que agora quer um ministro sem envolvimento em escândalos.
Mas mesmo quem permanece nos seus cargos está encrencado.
José Serra foi alvo de uma denúncia grave feita por um delator da Operação Lava Jato.
Coisa de fazer Serra arrumar as malas, sair do Itamaraty e voltar para casa junto à sua família em São Paulo.
Mas não ocorreu. Segundo revela documentos vazados pelo Wikileaks, José Serra é o "homem do pré-sal", que negocia a venda destas reservas de petróleo para corporações estrangeiras.
Crises muito mais sérias virão, até Temer não aguentar mais e for abandonado até pela mídia e pelo Judiciário.
Mas, para o bem da plutocracia, tudo será empurrado com a barriga até o ano que vem.
Até para haver eleição indireta para os parlamentares impopulares elegerem indiretamente o sucessor de Temer. Um tucano, provavelmente.
O Brasil continua à deriva.
Uma crise profunda causa mais um arranhão entre tantos no governo de Michel Temer.
Foi na tarde de ontem, quando o depoimento na Polícia Federal do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, revelou que Michel Temer se posicionava a favor de Geddel Vieira Lima.
O então ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pressionou o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, a autorizar a construção do edifício La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador.
Caso curioso, um ministério dedicado a uma secretaria e um ministério que quase se reduziu a uma secretaria, no caso, subordinada ao Ministério da Educação.
A denúncia de Marcelo Calero, em primeiro momento, revelou que Geddel o pressionava por causa da demora em autorizar a construção do La Vue, que já tinha um andar reservado para o político baiano.
Esta se deu quando Marcelo foi entrevistado pela Folha de São Paulo, assim que decidiu renunciar à pasta.
A outra denúncia, bem mais grave, de que o presidente Michel Temer aconselhava Calero a aceitar a pressão de Geddel, foi dada no depoimento à Polícia Federal.
Isso caiu como uma bomba, como tantas no temeroso governo, apesar da população feliz da vida passear em praias ou bosques como se fosse caçar borboletas sob o céu de brigadeiro.
A Procuradoria Geral da República analisou a hipótese de acionar o Supremo Tribunal Federal a analisar o caso de Geddel Vieira Lima.
É a segunda crise envolvendo o Ministério da Cultura do governo de Michel Temer, depois da primeira, que é a sua extinção, depois revertida sob pressão popular.
A crise foi tanta que já se especulou sobre a possibilidade de impeachment do próprio presidente da República, por crime de responsabilidade.
É claro que, a essas alturas, Temer pode estar até na corda-bamba prestes a romper, pendurado no seu precipício político.
E isso dias antes da votação final da PEC do Teto (PEC 241 na Câmara, PEC 55 no Senado) e ainda com as reformas trabalhista e previdenciária previstas para 2017.
Detalhe: hoje ocorrem vários protestos contra a "peque" em todo o país. Protestos intensos que a grande mídia venal tentará minimizar como sendo "pequenas manifestações sindicais".
Diante dessa crise que praticamente agoniza o governo Temer, Geddel Vieira Lima adotou a mesma postura de Romero Jucá, renunciando ao cargo ministerial.
Senador licenciado quando foram reveladas as gravações com o ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras), Sérgio Machado, Jucá renunciou ao cargo que então ocupava, o de ministro do Planejamento.
Precisou esperar a poeira assentar para retomar, como senador, seu poder político como líder do governo Temer no Senado.
Geddel, que publicou uma carta-renúncia "chorosa" de tanto vitimismo, teve que abrir mão do cargo de "ministro de secretaria" para salvar sua pele e a do presidente Temer.
Geddel ficará "de molho" e agir nos bastidores, seguindo o colega do PMDB Jucá.
Geddel é o sexto ministro a deixar o cargo depois de escândalos. Devem vir outros ministros.
Temer foi entrevistado pela amiguinha do peito Eliane Cantanhede, que marcou presença naquela festinha "jornalística" do Roda Viva.
O presidente disse que agora quer um ministro sem envolvimento em escândalos.
Mas mesmo quem permanece nos seus cargos está encrencado.
José Serra foi alvo de uma denúncia grave feita por um delator da Operação Lava Jato.
Coisa de fazer Serra arrumar as malas, sair do Itamaraty e voltar para casa junto à sua família em São Paulo.
Mas não ocorreu. Segundo revela documentos vazados pelo Wikileaks, José Serra é o "homem do pré-sal", que negocia a venda destas reservas de petróleo para corporações estrangeiras.
Crises muito mais sérias virão, até Temer não aguentar mais e for abandonado até pela mídia e pelo Judiciário.
Mas, para o bem da plutocracia, tudo será empurrado com a barriga até o ano que vem.
Até para haver eleição indireta para os parlamentares impopulares elegerem indiretamente o sucessor de Temer. Um tucano, provavelmente.
O Brasil continua à deriva.
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