TOMA QUE OS "FILHOS" SÃO SEUS, REINALDO AZEVEDO!
Um pai que vivia em Goiás matou um filho depois que soube que ele participava de protestos estudantis anti-Temer e depois se suicidou.
Depois, um grupo de fascistas invadiu a Câmara dos Deputados pedindo intervenção militar e praticando atos de vandalismo. E não é gente miúda, tinha gente grisalha e senhoras participando dessa desordem.
A grande mídia reage lamentando episódios assim, de tamanho radicalismo.
O Jornal Nacional, por exemplo, enfatizou o "ataque à democracia" feito pelos fascistas.
Reinaldo Azevedo, o histérico colunista da Veja, Folha de São Paulo e Jovem Pan, disse que os manifestantes deveriam ser enquadrados na Lei Antiterrorismo.
Folha e Estadão destacam a reação dos parlamentares contra a invasão.
A mídia venal choraminga contra o radicalismo fascista dos manifestantes pró-ditadura.
Mas se esquece que foi ela mesma que produziu essa horda toda.
Foram campanhas intensas contra o PT, contra Lula e Dilma, não fazendo oposição saudável, mas doentia, intolerante, nervosa.
Jornalistas se comportando como se estivessem em surtos psicóticos, puxando o coro de internautas que achavam o máximo disparar mentiras depreciativas contra Lula e Dilma.
Criou-se um ódio tão grande contra o PT que isso liberou a onda ultrarreacionária que vemos nos últimos anos.
Gente se achando no direito de ser machista, racista, nazista, manifestando todo seu rancor nas passeatas contra o PT.
Paciência, esse discurso todo foi estimulado pela própria mídia.
Era só ver os descontroles emocionais de jornalistas, seja a fúria dos colunistas de Veja, seja as emoções extravasadas dos jornalistas da Globo News.
Quando Dilma Rousseff venceu as eleições em 2010, a jornalista Cristiana Lobo demonstrou sua cara de choro.
Andreia Saddi, também da Globo News, também parecia chorosa diante da tentativa de anular a votação do impeachment de Dilma Rousseff.
Dony di Nuccio, solidário com a raiva de Merval Pereira diante das revelações da gravação telefônica de Romero Jucá, parecia querer partir para a briga.
Nem precisamos falar dos textos de Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino e Diogo Mainardi, que mais parecem valentões escondidos nas mídias sociais, comandantes de ataques coletivos de cyberbullying.
Quando lhes era conveniente, eles espalharam mentiras sobre Lula, Dilma etc, lançaram calúnias em textos rancorosos que serviram de catarse para a patota reaça nas mídias sociais.
Daí a publicar textos rancorosos contra Lula e Dilma, foi um pulo.
Os dois ex-presidentes se tornaram as únicas pessoas que podiam ser livremente caluniadas e difamadas da maneira mais humilhante possível.
Era o assassinato de reputações, um linchamento moral, mas tratado como se fosse um ato socialmente aceitável e até estimulado como se fosse apenas um "protesto saudável".
Isso criou uma epidemia de manifestos de raiva e liberou a catarse coletiva mais reacionária, dando a falsa impressão de que pessoas dotadas dos mais sombrios e cruéis preconceitos pudessem fazer tudo livremente.
A barbárie parecia retornar onde menos se podia imaginar: nos grandes condomínios, por gente abastada, em vários casos com formação universitária e alguma capacidade potencial de entender leis e princípios éticos.
A grande mídia estimulou tudo isso, quando o PT estava no poder.
Poderia até fazer oposição ao PT, mas de maneira equilibrada, e teve todo o tempo para influir na vitória eleitoral de Aécio Neves na campanha presidencial de 2014.
Derrotada, ela fez campanha para o golpe político-institucional com todo tipo de surto rancoroso que se achava no direito de fazer.
Agora se horroriza quando fascistas invadem a Câmara dos Deputados.
O consolo é que há um mal a menos.
Mesmo a direita que assaltou o poder e quer rasgar a Constituição com a PEC do Teto e as reformas trabalhista e previdenciária, pediu a prisão dos revoltosos fascistas e quer a punição deles por atos de vandalismo e pelo ato inconstitucional de defender a intervenção militar, eufemismo para golpe.
Mesmo assim, isso não inocenta a grande mídia e a plutocracia à qual ela serve.
Ela nem fez autocrítica, fingiu que nunca estimulou atos como o da invasão fascista.
Tenta se opor aos grupos fascistas como se tivesse sempre atuado com equilíbrio e isenção.
Mas ela tem que aguentar as consequências. Afinal, quando a situação permitia, era óbvio que a grande mídia incitou todo esse ódio que culminou na invasão dos fascistas na Câmara Federal.
Agora é assumir os "filhos" e admitir seus erros.
A mídia venal está cada vez mais panfletária e publicitária, e cada vez menos informativa e muito menos ética.
Um pai que vivia em Goiás matou um filho depois que soube que ele participava de protestos estudantis anti-Temer e depois se suicidou.
Depois, um grupo de fascistas invadiu a Câmara dos Deputados pedindo intervenção militar e praticando atos de vandalismo. E não é gente miúda, tinha gente grisalha e senhoras participando dessa desordem.
A grande mídia reage lamentando episódios assim, de tamanho radicalismo.
O Jornal Nacional, por exemplo, enfatizou o "ataque à democracia" feito pelos fascistas.
Reinaldo Azevedo, o histérico colunista da Veja, Folha de São Paulo e Jovem Pan, disse que os manifestantes deveriam ser enquadrados na Lei Antiterrorismo.
Folha e Estadão destacam a reação dos parlamentares contra a invasão.
A mídia venal choraminga contra o radicalismo fascista dos manifestantes pró-ditadura.
Mas se esquece que foi ela mesma que produziu essa horda toda.
Foram campanhas intensas contra o PT, contra Lula e Dilma, não fazendo oposição saudável, mas doentia, intolerante, nervosa.
Jornalistas se comportando como se estivessem em surtos psicóticos, puxando o coro de internautas que achavam o máximo disparar mentiras depreciativas contra Lula e Dilma.
Criou-se um ódio tão grande contra o PT que isso liberou a onda ultrarreacionária que vemos nos últimos anos.
Gente se achando no direito de ser machista, racista, nazista, manifestando todo seu rancor nas passeatas contra o PT.
Paciência, esse discurso todo foi estimulado pela própria mídia.
Era só ver os descontroles emocionais de jornalistas, seja a fúria dos colunistas de Veja, seja as emoções extravasadas dos jornalistas da Globo News.
Quando Dilma Rousseff venceu as eleições em 2010, a jornalista Cristiana Lobo demonstrou sua cara de choro.
Andreia Saddi, também da Globo News, também parecia chorosa diante da tentativa de anular a votação do impeachment de Dilma Rousseff.
Dony di Nuccio, solidário com a raiva de Merval Pereira diante das revelações da gravação telefônica de Romero Jucá, parecia querer partir para a briga.
Nem precisamos falar dos textos de Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino e Diogo Mainardi, que mais parecem valentões escondidos nas mídias sociais, comandantes de ataques coletivos de cyberbullying.
Quando lhes era conveniente, eles espalharam mentiras sobre Lula, Dilma etc, lançaram calúnias em textos rancorosos que serviram de catarse para a patota reaça nas mídias sociais.
Daí a publicar textos rancorosos contra Lula e Dilma, foi um pulo.
Os dois ex-presidentes se tornaram as únicas pessoas que podiam ser livremente caluniadas e difamadas da maneira mais humilhante possível.
Era o assassinato de reputações, um linchamento moral, mas tratado como se fosse um ato socialmente aceitável e até estimulado como se fosse apenas um "protesto saudável".
Isso criou uma epidemia de manifestos de raiva e liberou a catarse coletiva mais reacionária, dando a falsa impressão de que pessoas dotadas dos mais sombrios e cruéis preconceitos pudessem fazer tudo livremente.
A barbárie parecia retornar onde menos se podia imaginar: nos grandes condomínios, por gente abastada, em vários casos com formação universitária e alguma capacidade potencial de entender leis e princípios éticos.
A grande mídia estimulou tudo isso, quando o PT estava no poder.
Poderia até fazer oposição ao PT, mas de maneira equilibrada, e teve todo o tempo para influir na vitória eleitoral de Aécio Neves na campanha presidencial de 2014.
Derrotada, ela fez campanha para o golpe político-institucional com todo tipo de surto rancoroso que se achava no direito de fazer.
Agora se horroriza quando fascistas invadem a Câmara dos Deputados.
O consolo é que há um mal a menos.
Mesmo a direita que assaltou o poder e quer rasgar a Constituição com a PEC do Teto e as reformas trabalhista e previdenciária, pediu a prisão dos revoltosos fascistas e quer a punição deles por atos de vandalismo e pelo ato inconstitucional de defender a intervenção militar, eufemismo para golpe.
Mesmo assim, isso não inocenta a grande mídia e a plutocracia à qual ela serve.
Ela nem fez autocrítica, fingiu que nunca estimulou atos como o da invasão fascista.
Tenta se opor aos grupos fascistas como se tivesse sempre atuado com equilíbrio e isenção.
Mas ela tem que aguentar as consequências. Afinal, quando a situação permitia, era óbvio que a grande mídia incitou todo esse ódio que culminou na invasão dos fascistas na Câmara Federal.
Agora é assumir os "filhos" e admitir seus erros.
A mídia venal está cada vez mais panfletária e publicitária, e cada vez menos informativa e muito menos ética.
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